domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Raio Negro (Black Lightning) – Primeiras Impressões

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Enquanto os quadrinhos já estão anos luz a frente quando o assunto é representatividade, os produtos audiovisuais começam a ser finalmente reanimados e trazer mais protagonistas que fazem parte das chamadas minorias. A prova disso são filmes liderados por mulheres heroínas, protagonistas negros tanto em longas-metragens quanto em séries de TV, personagens bissexuais e homossexuais fazendo parte do universo de heróis, dentre outros.

Black Lightning, conhecido também como o primeiro herói afro-americano da DC Comics, tendo feito uma primeira aparição em 1977, ganhou adaptação para a TV e devo admitir: que episódio piloto! A história traz Jefferson Pierce (Cress Williams) nove anos após aposentar o manto de herói e como diretor do colégio Garfield High School. Devido a forte onda de violência promovida pela gangue chamada The 100, mais o preconceito contra negros por parte da polícia local e o episódio infortúnio das filhas de Pierce com alguns bandidos, o levam a questionar a decisão de não mais utilizar os poderes por um bem maior.



 

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O roteiro do primeiro episódio da série de Salim Akil (Being Mary Jane), que também assina a direção, não tem rodeios: os fatos são apresentados bem como os protagonistas da história. É bem construído, incorpora um debate social importante e atual, traz conflitos tanto externos quanto internos nos personagens e também abre espaço para mais de um cliffhanger, instigando o público a querer saber mais sobre o que irá acontecer nos próximos capítulos. A série também possui uma direção que cumpre o dever no momento, entretanto, espero por um upgrade nas cenas de luta, afinal, a coreografia ainda não merece uma nota máxima.

Um ponto muito positivo em Black Lightning está na trilha sonora que se alinha perfeitamente às cenas apresentadas e com o que a história quer transmitir. Inclusive, a vontade que se tem é de adquirir imediatamente as músicas tocadas. Outra coisa que merece um +1 é quem faz os ternos do ator Cress Williams, assim como, a direção de arte no geral.

Para um primeiro momento os personagens são convincentes e passam veracidade sobre quem são dentro da trama. É válido destacar o próprio Jefferson Pierce, que marca presença como o protagonista da história, lembrando o próprio Batman devido a forma como ele é estabelecido dentro do universo DC, um vigilante combatente do crime à noite. Anissa Pierce (Nafessa Williams), a filha do Black Lightning, consegue conquistar o telespectador logo de primeira, possui ideais políticos fortes e uma presença espetacular, se continuar assim, ela rouba o palco de Williams.

Outro que merece ter o nome citado aqui é Lala (William Catlett), membro da gangue The 100, que protagoniza uma das cenas mais impactantes do episódio piloto, um verdadeiro choque cultural dentro de uma mesma cidade, aquela realidade ignorada por parte da sociedade trazida à tona. A verdade é que Black Lightning não falha quando o assunto são cenas deste cunho, pois em 41 minutos a série fez um papel impecável em estabelecer o pilar do que será debatido e mostrado ao longo da temporada.

A série ainda não alcançou a nota máxima devido a alguns detalhes que precisam de ajustes. Contudo, possui elementos fortes o suficiente para chegar neste patamar. Se o caminho seguido permanecer o demonstrado neste primeiro momento, a produção audiovisual poderá obter o status de uma das melhores adaptações do universo DC, dentro da CW. Agora resta aguardar o que virá adiante!

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Black Lightning, conhecido também como o primeiro herói afro-americano da DC Comics, tendo feito uma primeira aparição em 1977, ganhou adaptação para a TV e devo admitir: que episódio piloto! A história traz Jefferson Pierce (Cress Williams) nove anos após aposentar o manto de herói e como diretor do colégio Garfield High School. Devido a forte onda de violência promovida pela gangue chamada The 100, mais o preconceito contra negros por parte da polícia local e o episódio infortúnio das filhas de Pierce com alguns bandidos, o levam a questionar a decisão de não mais utilizar os poderes por um bem maior.

 

O roteiro do primeiro episódio da série de Salim Akil (Being Mary Jane), que também assina a direção, não tem rodeios: os fatos são apresentados bem como os protagonistas da história. É bem construído, incorpora um debate social importante e atual, traz conflitos tanto externos quanto internos nos personagens e também abre espaço para mais de um cliffhanger, instigando o público a querer saber mais sobre o que irá acontecer nos próximos capítulos. A série também possui uma direção que cumpre o dever no momento, entretanto, espero por um upgrade nas cenas de luta, afinal, a coreografia ainda não merece uma nota máxima.

Um ponto muito positivo em Black Lightning está na trilha sonora que se alinha perfeitamente às cenas apresentadas e com o que a história quer transmitir. Inclusive, a vontade que se tem é de adquirir imediatamente as músicas tocadas. Outra coisa que merece um +1 é quem faz os ternos do ator Cress Williams, assim como, a direção de arte no geral.

Para um primeiro momento os personagens são convincentes e passam veracidade sobre quem são dentro da trama. É válido destacar o próprio Jefferson Pierce, que marca presença como o protagonista da história, lembrando o próprio Batman devido a forma como ele é estabelecido dentro do universo DC, um vigilante combatente do crime à noite. Anissa Pierce (Nafessa Williams), a filha do Black Lightning, consegue conquistar o telespectador logo de primeira, possui ideais políticos fortes e uma presença espetacular, se continuar assim, ela rouba o palco de Williams.

Outro que merece ter o nome citado aqui é Lala (William Catlett), membro da gangue The 100, que protagoniza uma das cenas mais impactantes do episódio piloto, um verdadeiro choque cultural dentro de uma mesma cidade, aquela realidade ignorada por parte da sociedade trazida à tona. A verdade é que Black Lightning não falha quando o assunto são cenas deste cunho, pois em 41 minutos a série fez um papel impecável em estabelecer o pilar do que será debatido e mostrado ao longo da temporada.

A série ainda não alcançou a nota máxima devido a alguns detalhes que precisam de ajustes. Contudo, possui elementos fortes o suficiente para chegar neste patamar. Se o caminho seguido permanecer o demonstrado neste primeiro momento, a produção audiovisual poderá obter o status de uma das melhores adaptações do universo DC, dentro da CW. Agora resta aguardar o que virá adiante!

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