quinta-feira , 14 novembro , 2024

Crítica | Real Beleza

Depois de inúmeros bons trabalhos no mundo do cinema, o cineasta brasileiro Jorge Furtado volta as telas grandes com o reflexivo Real Beleza. O filme é um grande exercício do perfeccionismo humano. Na maior parte do tempo focado em seu protagonista, Jorge Furtado arrisca ao se jogar em um drama com bom potencial mas sem um protagonista forte, Vladimir Brichta deixa muito a desejar em cena. Cuoco quando entra em cena, parece que vai salvar o filme mas os primeiros e empolgantes minutos dele em cena ficam por aí.

Na trama, somos envolvidos na vida do fotógrafo João (Vladimir Brichta), um homem em decadência profissional que parte para o sul do país em busca de um novo rosto para trabalhos internacionais. Durante essa busca, acaba conhecendo a mãe de uma das candidatas, Anita (Adriana Esteves), e logo se apaixona perdidamente. Próximo do fim de sua estadia na cidade, João busca soluções para resolver seus conflitos.

O longa-metragem tem ares teatrais, uma trilha sonora que faz questão de se tornar presente quase que o tempo todo, diálogos que pouco se aproveitam do improviso. As duas almas que se apaixonam parecem não demonstrar ao espectador o sentido dessa relação, os acontecimentos são muito rápidos e não houve contexto para demonstrar o amor miojo (3 minutos tá pronto).



Para uma análise mais ampla, tentamos a todo instante entender o personagem principal. Um andarilho em busca das belezas do mundo, um observador da rotina, dos lugares, das pessoas. Parece estar em conflito diariamente com seu próprio eu. Os possíveis clímax como o processo de escolha de uma nova modelo ou até mesmo o peculiar triângulo amoroso que é projetado ficam em segundo plano. Quem conseguir fisgar essa ideia pode conseguir se conectar melhor com o filme como um todo.

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Na trama, somos envolvidos na vida do fotógrafo João (Vladimir Brichta), um homem em decadência profissional que parte para o sul do país em busca de um novo rosto para trabalhos internacionais. Durante essa busca, acaba conhecendo a mãe de uma das candidatas, Anita (Adriana Esteves), e logo se apaixona perdidamente. Próximo do fim de sua estadia na cidade, João busca soluções para resolver seus conflitos.

O longa-metragem tem ares teatrais, uma trilha sonora que faz questão de se tornar presente quase que o tempo todo, diálogos que pouco se aproveitam do improviso. As duas almas que se apaixonam parecem não demonstrar ao espectador o sentido dessa relação, os acontecimentos são muito rápidos e não houve contexto para demonstrar o amor miojo (3 minutos tá pronto).

Para uma análise mais ampla, tentamos a todo instante entender o personagem principal. Um andarilho em busca das belezas do mundo, um observador da rotina, dos lugares, das pessoas. Parece estar em conflito diariamente com seu próprio eu. Os possíveis clímax como o processo de escolha de uma nova modelo ou até mesmo o peculiar triângulo amoroso que é projetado ficam em segundo plano. Quem conseguir fisgar essa ideia pode conseguir se conectar melhor com o filme como um todo.

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