domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Reality – Sydney Sweeney BRILHA numa história baseada em fatos reais que chegou no streaming

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A verdade e a lei. Baseado numa peça teatral do ano de 2019 chamada This A Room, e filmado em apenas 16 dias, o interessante filme Reality nos mostra um interrogatório feito com uma especialista em linguística da inteligência norte-americana acusada de vazar informações que culminaram na exposição de dados que expôs a possível interferência russa nas eleições norte-americanas em 2016. Escrito e dirigido pela norte-americana Tina Satter, o filme possui uma narrativa intrigante, com eficácia no uso da linguagem cinematográfica, buscando interpretações aos conflitos emocionais em todos os momentos.

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Na trama, conhecemos Reality (Sydney Sweeney), uma veterana da força aérea dos Estados Unidos, instrutora de Yoga, que trabalha como tradutora numa agência de segurança norte-americana. Um dia, ao voltar de compras, é cercada por agentes do FBI com um mandato para revistar sua casa, seu carro e possuem informações de que ela vazou informações secretas para um famoso site. Ao longo de 83 minutos, com o nervosismo sendo exposto a cada minuto que passa, vamos vendo a sequência de um interrogatório feito na própria casa da suspeita.

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Exibido no Festival de Berlim do ano passado, o projeto nos joga para junho de 2017 em uma cidade norte-americana onde a suspeita reside e trabalha. A cronologia dos fatos, baseado em acontecimentos documentados pelo FBI e assim recriados na íntegra do que tinha nessa gravação feita pela agência federal norte-americana, nos leva para a mente dessa jovem de vinte e poucos anos e uma pergunta que persegue toda a narrativa: Qual o motivo dela ter vazado as informações?

O caso coloca ao público dilemas políticos, da lei, da exposição da informação pelo recebedor, e dos valores do indivíduo em relação ao seu ponto de vista do presente da sociedade que o cerca. O papel da mídia e seus debates políticos beirando ao sensacionalismo parecem ter sido uma parte do iceberg que vai aparecendo e obviamente se seguem com a revelação da história. A condução do interrogatório também chama a atenção, munidos de informações certeiras os agentes da lei parecem querer descobrir tudo que cerca o fato. A exposição de Reality como fonte pelo jornal online independente parece uma certeza e gera debates.

Dizer as verdades através do campo da indignação não é uma forma de dividir um problema que afeta a todos? O projeto deixa perguntas no ar, principalmente sobre o que nós faríamos se estivéssemos nessa situação. E não podemos esquecer do fabuloso trabalho de Sydney Sweeney como protagonista. Reality é um filme para assistir e se debater sobre, muitas questões importantes são levantadas.

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Na trama, conhecemos Reality (Sydney Sweeney), uma veterana da força aérea dos Estados Unidos, instrutora de Yoga, que trabalha como tradutora numa agência de segurança norte-americana. Um dia, ao voltar de compras, é cercada por agentes do FBI com um mandato para revistar sua casa, seu carro e possuem informações de que ela vazou informações secretas para um famoso site. Ao longo de 83 minutos, com o nervosismo sendo exposto a cada minuto que passa, vamos vendo a sequência de um interrogatório feito na própria casa da suspeita.

Exibido no Festival de Berlim do ano passado, o projeto nos joga para junho de 2017 em uma cidade norte-americana onde a suspeita reside e trabalha. A cronologia dos fatos, baseado em acontecimentos documentados pelo FBI e assim recriados na íntegra do que tinha nessa gravação feita pela agência federal norte-americana, nos leva para a mente dessa jovem de vinte e poucos anos e uma pergunta que persegue toda a narrativa: Qual o motivo dela ter vazado as informações?

O caso coloca ao público dilemas políticos, da lei, da exposição da informação pelo recebedor, e dos valores do indivíduo em relação ao seu ponto de vista do presente da sociedade que o cerca. O papel da mídia e seus debates políticos beirando ao sensacionalismo parecem ter sido uma parte do iceberg que vai aparecendo e obviamente se seguem com a revelação da história. A condução do interrogatório também chama a atenção, munidos de informações certeiras os agentes da lei parecem querer descobrir tudo que cerca o fato. A exposição de Reality como fonte pelo jornal online independente parece uma certeza e gera debates.

Dizer as verdades através do campo da indignação não é uma forma de dividir um problema que afeta a todos? O projeto deixa perguntas no ar, principalmente sobre o que nós faríamos se estivéssemos nessa situação. E não podemos esquecer do fabuloso trabalho de Sydney Sweeney como protagonista. Reality é um filme para assistir e se debater sobre, muitas questões importantes são levantadas.

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