quinta-feira , 21 novembro , 2024

Crítica | Renfield – Assustador e engraçado, Nicolas Cage e Cia criam um universo VAMPIRESCO com suco de entretenimento!

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Fã do lendário ator britânico Christopher Lee e dono de vários castelos, um dos sonhos do astro Nicolas Cage era interpretar o Conde Drácula. Em 2023, o desejo se torna realidade, e mesmo em um papel coadjuvante (algo raro na sua vasta carreira) ele rouba a cena nesse filme que mistura muita ação, um forte tom cômico e uma ambientação num presente dinâmico trazendo para reflexões dilemas existenciais, até mesmo alguns mandamentos da auto ajuda, sobre o enfrentar as barreiras para ser feliz. Dirigido pelo cineasta norte-americano Chris McKay baseado numa ideia do excelente Robert Kirkman, Renfield – Dando o Sangue Pelo Chefe é assustador e engraçado, um suco de entretenimento!

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Na trama, conhecemos o depressivo Renfield (Nicholas Hoult), um ex-advogado que muitos anos atrás se tornou um lacaio, ajudante, do vampiro mais temido do planeta, o Conde Drácula (Nicolas Cage). Durante anos exercendo essa função, e sempre buscando renovar o ‘poder absoluto’ de seu mestre, quando chega nos tempos atuais, já na cidade de Nova Orleans, entra em uma crise existencial e através de um grupo de ajuda começa a rumar para uma estratégia para se livrar dos longos séculos de servidão ao chefe. Ao mesmo tempo, entra em sua vida, a policial incorruptível Rebecca (Awkwafina) por quem logo cultiva grande admiração. Mas nada será fácil para o anti-herói, já que Drácula descobre seu plano e parte para tentar impedí-lo.

Sem ajuda, ninguém atravessa a eternidade. Nômade de muitos anos e preso nas regras de seu mestre, o protagonista, muito bem desenvolvido pelo roteiro, parte da sua jornada em busca da felicidade com dilemas ligados ao ‘enfrentar’, até mesmo se vê perdido em uma linha de moralidade, algo que balança seu pensar e o encontramos assim logo em crise, buscando ajuda, tentando entender o que pode fazer para mudar. O paralelo com o grupo de auto ajuda é cirúrgico, contorna a trama com maestria, com momentos hilários.

O tom cômico, as cenas de ação, as críticas na relação entre chefes e funcionários, o raio-x animado sobre o universo narcisista, o sentido da auto ajuda, e a ambientação num presente dinâmico transformam a narrativa num pot-pourri onde o entretenimento reina. Será comum ver interações do público durante as sessões no cinema com o que acontece em cena. A busca pelo ‘Poder Absoluto’ transformam o coadjuvante Drácula numa figura necessária nas principais sequências, Cage dá um show em cena com sua leitura caricata, cheia de caras e bocas, daquele jeito que somente ele sabe fazer.

 

Algumas curiosidades cercam esse projeto. Cage é o único ator a interpretar o vampiro mais famoso do entretenimento depois de vencer o Oscar, porém outros vencedores do Oscar já interpretaram esse célebre personagem, como: Jack Palance (Drácula, O Demônio das Trevas) e Gary Oldman (Drácula de Bram Stoker). Nicolas Hoult já havia trabalhado com Cage no início da carreira, 18 anos atrás ele foi o filho do personagem de Cage no drama O Sol de Cada Manhã.

Com muito humor e ação desenfreada, essa abordagem impagável do universo vampiresco vai ficar na memória de muita gente. De forma despretensiosa, conquista o público de várias formas, um filme para chamar os amigos e se divertir na telona mais próxima de sua casa!

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Na trama, conhecemos o depressivo Renfield (Nicholas Hoult), um ex-advogado que muitos anos atrás se tornou um lacaio, ajudante, do vampiro mais temido do planeta, o Conde Drácula (Nicolas Cage). Durante anos exercendo essa função, e sempre buscando renovar o ‘poder absoluto’ de seu mestre, quando chega nos tempos atuais, já na cidade de Nova Orleans, entra em uma crise existencial e através de um grupo de ajuda começa a rumar para uma estratégia para se livrar dos longos séculos de servidão ao chefe. Ao mesmo tempo, entra em sua vida, a policial incorruptível Rebecca (Awkwafina) por quem logo cultiva grande admiração. Mas nada será fácil para o anti-herói, já que Drácula descobre seu plano e parte para tentar impedí-lo.

Sem ajuda, ninguém atravessa a eternidade. Nômade de muitos anos e preso nas regras de seu mestre, o protagonista, muito bem desenvolvido pelo roteiro, parte da sua jornada em busca da felicidade com dilemas ligados ao ‘enfrentar’, até mesmo se vê perdido em uma linha de moralidade, algo que balança seu pensar e o encontramos assim logo em crise, buscando ajuda, tentando entender o que pode fazer para mudar. O paralelo com o grupo de auto ajuda é cirúrgico, contorna a trama com maestria, com momentos hilários.

O tom cômico, as cenas de ação, as críticas na relação entre chefes e funcionários, o raio-x animado sobre o universo narcisista, o sentido da auto ajuda, e a ambientação num presente dinâmico transformam a narrativa num pot-pourri onde o entretenimento reina. Será comum ver interações do público durante as sessões no cinema com o que acontece em cena. A busca pelo ‘Poder Absoluto’ transformam o coadjuvante Drácula numa figura necessária nas principais sequências, Cage dá um show em cena com sua leitura caricata, cheia de caras e bocas, daquele jeito que somente ele sabe fazer.

 

Algumas curiosidades cercam esse projeto. Cage é o único ator a interpretar o vampiro mais famoso do entretenimento depois de vencer o Oscar, porém outros vencedores do Oscar já interpretaram esse célebre personagem, como: Jack Palance (Drácula, O Demônio das Trevas) e Gary Oldman (Drácula de Bram Stoker). Nicolas Hoult já havia trabalhado com Cage no início da carreira, 18 anos atrás ele foi o filho do personagem de Cage no drama O Sol de Cada Manhã.

Com muito humor e ação desenfreada, essa abordagem impagável do universo vampiresco vai ficar na memória de muita gente. De forma despretensiosa, conquista o público de várias formas, um filme para chamar os amigos e se divertir na telona mais próxima de sua casa!

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