terça-feira , 5 novembro , 2024

Crítica | Ruth & Alex

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Na plenitude da felicidade, cada dia é uma vida inteira. Dirigido pelo cineasta britânico Richard Loncraine chega ao Brasil em novembro o novo trabalho dos veteranos Morgan Freeman e Diane Keaton, Ruth & Alex. O roteiro, assinado por Charlie Peters (Três Solteirões e uma Pequena Dama), baseado em uma obra de Jill Ciment, é uma delícia, se desenvolve em sua essência a partir dos diálogos maravilhosos que levam a uma rápida empatia do público. Com ligeira lembrança com o clássico argentino Elsa e Fred, alem de alguns outros bons filmes que falam sobre os encontros e desencontros da maneira madura do pensar, Ruth & Alex tem tudo para conquistar milhares de fãs.

Na trama, conhecemos o artista Alex (Morgan Freeman), casado há cerca de 40 anos com Ruth (Diane Keaton) e que moram no mesmo edifício, sem elevadores, durante todo esse tempo.  Assim, de uma hora para outra, resolvem vender o apartamento e descobrir novos horizontes para viveram a parte final de suas vidas. Ao longo do filme, vamos conhecendo melhor o passado desses simpáticos velhinhos, como se conheceram, importantes decisões que tiveram que tomar e assim vamos entendemos melhor toda a personalidade que rege esse casamento vitorioso e recheado de amor.

O clímax da trama tinha tudo para ser tedioso: mercado imobiliário, sem muitas saídas para tramas paralelas… é mais um menos parecido com um time de futebol que mudara totalmente seu esquema tático mas que confia na qualidade dos seus jogadores. É exatamente aí onde o filme ganha força, a qualidade em cena é absurdamente poderosa além de uma direção muito correta de Loncraine.

O maior cuidado que qualquer pessoa que vá escrever sobre esse filme precisa tomar é evitar muitas comparações com filmes que a princípio parecem ser semelhantes em sua essência. Por mais que algumas semelhanças surjam, como fora lembrando no parágrafo introdutório deste humilde texto,  5 Flights Up, no original, possui personalidade própria, além de possuir uma bela e conjunta atuação de dois gigantes do cinema mundial. Há um exalar de simpatia, típico dos filmes que chegam mais rápido em nossos corações, em cada parte deste belo trabalho.

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Na trama, conhecemos o artista Alex (Morgan Freeman), casado há cerca de 40 anos com Ruth (Diane Keaton) e que moram no mesmo edifício, sem elevadores, durante todo esse tempo.  Assim, de uma hora para outra, resolvem vender o apartamento e descobrir novos horizontes para viveram a parte final de suas vidas. Ao longo do filme, vamos conhecendo melhor o passado desses simpáticos velhinhos, como se conheceram, importantes decisões que tiveram que tomar e assim vamos entendemos melhor toda a personalidade que rege esse casamento vitorioso e recheado de amor.

O clímax da trama tinha tudo para ser tedioso: mercado imobiliário, sem muitas saídas para tramas paralelas… é mais um menos parecido com um time de futebol que mudara totalmente seu esquema tático mas que confia na qualidade dos seus jogadores. É exatamente aí onde o filme ganha força, a qualidade em cena é absurdamente poderosa além de uma direção muito correta de Loncraine.

O maior cuidado que qualquer pessoa que vá escrever sobre esse filme precisa tomar é evitar muitas comparações com filmes que a princípio parecem ser semelhantes em sua essência. Por mais que algumas semelhanças surjam, como fora lembrando no parágrafo introdutório deste humilde texto,  5 Flights Up, no original, possui personalidade própria, além de possuir uma bela e conjunta atuação de dois gigantes do cinema mundial. Há um exalar de simpatia, típico dos filmes que chegam mais rápido em nossos corações, em cada parte deste belo trabalho.

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