sábado, abril 27, 2024

Crítica | Sangue e Ouro – Quando a ganância e a VINGANÇA entram em conflito em filme da Netflix

Em mais um recorte sobre a segunda guerra mundial disponível na Netflix, essa produção alemã foca no período de quase fim da batalha onde em um vilarejo com fortes marcas da guerra uma luta por um tesouro judeu coloca em conflito um desertor, uma fazendeira, nazistas e moradores do local. Bastante sangrento e bem objetivo, o roteiro apresenta os vários lados de uma batalha que envolve ganância, desespero, vingança e oportunidade. A direção é assinada pelo cineasta Peter Thorwarth.

Na trama, ambientada na primavera de 1945, conhecemos Heinrich (Robert Maaser), um soldado alemão que acabara de desertar e logo é sentenciado à morte. Só que o destino lhe ajuda e coloca em seu caminho a humilde fazendeira Elsa (Marie Hacke) que o salva e cuida do seus ferimentos na casa onde mora com o irmão. Os nazistas que sentenciaram Heinrich estão na cidade em busca de ouro deixado para trás por judeus em fuga, fato que todos ali naquela região parecem conhecer. Logo, uma imensa batalha é vista, com vários lados em busca de seus objetivos.

É importante a situação da Segunda Guerra Mundial aqui nesse cenário. Com os franceses cruzando o Rio Reno, região que atravessa a Europa do sul ao norte e os norte-americanos se aproximando, os nazistas se veem cada vez mais encurralados. Nesse ponto começa a história desse longa-metragem que gira em torno de uma palavra: desespero. Seja na visão do desertor, em busca de sua filha, ou na da fazendeira que em certo momento não tem mais nada a perder. Quem possui os mesmos objetivos acaba criando alianças e a partir daí conflitos e mais conflitos são vistos pelos olhos também da ganância ou mesmo da vingança.

Marie Hacker as Elsa and Florian Schmidtke as Dörfler in Blood & Gold, Courtesy of Netflix 2023

O projeto parece um pouco corrido em alguns momentos. Como escrito acima, é importante entender o contexto (final da guerra) do maior dos conflitos que o mundo já viu até ali. As cenas de ação são ótimas. A sobrevivência é outro encaixe que vemos nas escolhas dos personagens, até mesmo num já pensamento de pós guerra, aquele ouro tão desejado vira uma luta pela futura existência pois todos os lados não sabem o que vai acontecer com o futuro deles ao fim da guerra.

Pra quem curte filmes de ação, principalmente de guerra, esse longa-metragem de pouco menos de 100 minutos de projeção é mais um projeto para você refletir sobre o tema.

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