domingo , 24 novembro , 2024

Crítica | Sex/Life – Netflix lança série bem mais picante que ‘Cinquenta Tons de Cinza’

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Desde que o livro ‘Cinquenta Tons de Cinza’ (e suas adaptações cinematográficas subsequentes) foi lançado, a indústria do entretenimento voltou seus olhos para a urgência de suprir um setor altamente lucrativo, ainda que polêmico, dessa mesma indústria: as histórias hot, voltadas para o público adulto, centradas no tema “sexo”. Desde então, produções desse tipo têm se tornado mais frequentes, em diferentes formatos, sendo a mais recente a série caliente da NetflixSex/Life’.



Billie (Sarah Shahi) é uma jovem mãe de dois e fica em tempo integral em casa, amamentando sua bebê e cuidando atentamente de seu filho mais velho, que está em processo de ir para a escola pela primeira vez. Casada com o amoroso e bem-sucedido Cooper (Mike Vogel), Billie começa a sentir insatisfação pela sua vida atual, pois antes de se tornar essa esposa modelo ela era uma inteligente e promissora professora de psicologia durante o dia e, à noite, curtia todas os shows de Nova York com sua melhor amiga, Sasha (Margaret Odette) e com seu namorado na época, o produtor musical gostosão Brad (Adam Demos). No meio da aflição entre os desejos nostálgicos de sua antiga vida e o conforto da vida atual, Billie começa a escrever um diário, e, assim, passado e presente começam a se misturar na sua rotina.

Criada por Stacy Rukeyser, ‘Sex/Life’ é dividida em oito episódios entre quarenta e cinquenta minutos de duração. O enredo é igualmente subdividido em dois formatos: a vida atual de Billie, com sua vidinha perfeita porém sem graça, e os flashbacks que ela tem do passado, com as tórridas aventuras sexuais que tinha com Brad. Este provavelmente é um dos principais problemas da série, pois os dois núcleos têm estéticas e ritmos muito discrepantes um do outro. O presente de Billie é tão entediante, que dá vontade de acelerar o programa, pois a protagonista fica num tipinho de vida tão submissa, que nem quando ela tenta melhorar a coisa melhora mesmo – haja vista o vestido hor-ro-ro-so que o marido compra pra ela, para eles saírem, ou a forma totalmente compassiva com que ela se submete ao papel “do lar” como se fosse uma tarefa a ser cumprida, destoante de sua própria vontade. Nem parece a professora universitária inteligente do flashback.

O que salva mesmo a série é o tal passado de Billie – ou, mais especificamente, Brad. A construção desse namorado bad boy malvadão com sex appeal irresistível e um sotaque australiano carregado nos conduz imediatamente para tomar o partido dele. Não há nada no marido que o torne interessante, a não ser o fato de ser um bom cara. De resto, Brad é melhor em tudo, e até mesmo Cooper concorda com isso: há uma cena hilária no início do terceiro episódio em que rola um nu frontal de Adam Demos no qual literalmente aparece o pênis do ator, e é tão, tão grande, que parece ter meio metro de comprimento… mole! Sério, é hilário. É dessas cenas que você repete mil vezes por não acreditar no que viu.

Sex/Life’ é uma série dramaturgicamente ruinzinha, cafona, mas com cenas tão quentes hot pegando fogo, que a gente meio que assiste só para aquecer mesmo. São tantas, e tão variadas, que nem parece Netflix. Para quem está querendo apimentar a relação (ou se autossatisfazer), fica aí a dica.

 

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Billie (Sarah Shahi) é uma jovem mãe de dois e fica em tempo integral em casa, amamentando sua bebê e cuidando atentamente de seu filho mais velho, que está em processo de ir para a escola pela primeira vez. Casada com o amoroso e bem-sucedido Cooper (Mike Vogel), Billie começa a sentir insatisfação pela sua vida atual, pois antes de se tornar essa esposa modelo ela era uma inteligente e promissora professora de psicologia durante o dia e, à noite, curtia todas os shows de Nova York com sua melhor amiga, Sasha (Margaret Odette) e com seu namorado na época, o produtor musical gostosão Brad (Adam Demos). No meio da aflição entre os desejos nostálgicos de sua antiga vida e o conforto da vida atual, Billie começa a escrever um diário, e, assim, passado e presente começam a se misturar na sua rotina.

Criada por Stacy Rukeyser, ‘Sex/Life’ é dividida em oito episódios entre quarenta e cinquenta minutos de duração. O enredo é igualmente subdividido em dois formatos: a vida atual de Billie, com sua vidinha perfeita porém sem graça, e os flashbacks que ela tem do passado, com as tórridas aventuras sexuais que tinha com Brad. Este provavelmente é um dos principais problemas da série, pois os dois núcleos têm estéticas e ritmos muito discrepantes um do outro. O presente de Billie é tão entediante, que dá vontade de acelerar o programa, pois a protagonista fica num tipinho de vida tão submissa, que nem quando ela tenta melhorar a coisa melhora mesmo – haja vista o vestido hor-ro-ro-so que o marido compra pra ela, para eles saírem, ou a forma totalmente compassiva com que ela se submete ao papel “do lar” como se fosse uma tarefa a ser cumprida, destoante de sua própria vontade. Nem parece a professora universitária inteligente do flashback.

O que salva mesmo a série é o tal passado de Billie – ou, mais especificamente, Brad. A construção desse namorado bad boy malvadão com sex appeal irresistível e um sotaque australiano carregado nos conduz imediatamente para tomar o partido dele. Não há nada no marido que o torne interessante, a não ser o fato de ser um bom cara. De resto, Brad é melhor em tudo, e até mesmo Cooper concorda com isso: há uma cena hilária no início do terceiro episódio em que rola um nu frontal de Adam Demos no qual literalmente aparece o pênis do ator, e é tão, tão grande, que parece ter meio metro de comprimento… mole! Sério, é hilário. É dessas cenas que você repete mil vezes por não acreditar no que viu.

Sex/Life’ é uma série dramaturgicamente ruinzinha, cafona, mas com cenas tão quentes hot pegando fogo, que a gente meio que assiste só para aquecer mesmo. São tantas, e tão variadas, que nem parece Netflix. Para quem está querendo apimentar a relação (ou se autossatisfazer), fica aí a dica.

 

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