quarta-feira , 25 dezembro , 2024

Crítica | Shang-Chi – Marvel acerta novamente com filme envolvente, emocionante e com cenas de ação IMPRESSIONANTES

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A Fase 4 do Universo Cinematográfico Marvel começou provando que o estúdio sabe inovar e quebrar a tão falada “fórmula” que se esgotou com o tempo. Tivemos a inovadora ‘WandaVision‘, primeira série da Marvel para o Disney+, que teve a genial ideia de começar como uma “sitcom”. Nos cinemas, tivemos ‘Viúva Negra‘ – um filme póstumo da amada personagem e também a primeira produção do estúdio estrelada por uma personagem feminina.

Agora, apostando em representatividade, a Marvel lança nos cinemas ‘Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis’ – e já podemos adiantar que o filme é um grande acerto e leva o estúdio a um novo patamar.



Começando de maneira espetacular, o filme já mostra a que veio entregando cenas de ação realmente inovadoras e impressionantes, que lembram o clássico vencedor de quatro Óscares ‘O Tigre e o Dragão‘ (2000). É visível como a Marvel investiu em efeitos especiais de ponta e lutas extremamente bem coreografadas, que com certeza deixarão os fãs boquiabertos.

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O roteiro, escrito por Dave Callaham, Andrew Lanham e pelo diretor Destin Daniel Cretton, consegue misturar drama, ação e comédia de maneira brilhante, trazendo um humor mais adulto e menos pastelão que consegue fazer rir sem as infames piadinhas outrora usadas demasiadamente nos títulos da companhia. É uma aventura familiar cheia de alma, que consegue abordar uma história realmente empolgante e muito bem aprofundada, transformando ‘Shang-Chi‘ no melhor filme de origem desde ‘Homem de Ferro‘ e ‘Pantera Negra‘.

Na história, o reimaginado Shang-Chi (Simu Liu) vive em São Francisco, onde trabalha como manobrista no estacionamento de um hotel. Quando um grupo de assassinos rouba um pingente que sua mãe lhe deu quando era jovem, ele e sua melhor amiga Katy (Awkwafina) abandonam suas seguras vidas e viajam para Macau, para alertar a irmã de Shang-Chi, Xialing, que o perigo também se aproxima dela.

Conforme o filme avança, o herói deve enfrentar o passado que pensava ter deixado para trás. Quando se vê atraído pela rede da misteriosa organização dos Dez Anéis, liderada por seu pai, Shang-Chi percebe que deve impedi-lo e aos membros dos Dez Anéis.

O elenco é um show à parte. Liu tem toda a pinta de herói, ao mesmo tempo que consegue entregar um personagem extremamente humanizado e criar empatia com o espectador. Afinal, quem não tem problemas familiares? Os dele, porém, envolvem muito mais poder e drama.

A química de Liu com a sempre incrível Awkwafina é espetacular e rende alguns dos melhores momentos do filme, que, entre uma cena de luta e outra, investe na comédia e consegue tirar dos dois astros momentos extremamente hilários, como as cenas no Videokê. O destaque também fica com os astros asiáticos Michelle Yeoh e Tony Leung, ótimos em cena.

Enquanto apresenta sua trama e explica as reviravoltas da história com flashbacks realmente emocionantes, o filme consegue deixar o espectador vislumbrado pela fotografia primorosa e uma direção de arte impecável que nos introduz um pouco da cultura oriental.

As cenas de luta com artes marciais também são um espetáculo, incluindo uma grande sequência de ação do lado de fora de um arranha-céu de vidro que traz tensão e sensação de urgência ao espectador, aliado a uma trilha sonora épica.

Cretton, cuja mãe é japonesa, apresenta um visual estético único e consegue criar um filme que remete aos clássicos dos anos 80 com um clima leve, familiar, mas com consequências sérias que deixam o tom mais realista. As cenas de ação são realmente espetaculares e inovadoras, trazendo embates incríveis, desde uma sequência de ação em um ônibus no melhor estilo ‘Velocidade Máxima‘ até um embate místico visualmente estonteante.

O longa ainda tira um tempo para recontar a infame história do Mandarim, vivido por Ben Kingsley em ‘Homem de Ferro 3‘, e introduzir o ser mais fofo de todo o MCU: o animalzinho Morris.

Com uma narrativa hipnotizante e envolvente, cenas de ação realmente estonteantes e um elenco carismático, ‘Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis‘ é mais um produto diferente que foge da chamada “fórmula Marvel” e consegue surpreender e entreter de maneiras inesperadas e extremamente satisfatórias.

O filme tem duas cenas pós-créditos que dão o tom do futuro do MCU e os perigos que vêm por aí nesse universo expandido e espetacular.

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Agora, apostando em representatividade, a Marvel lança nos cinemas ‘Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis’ – e já podemos adiantar que o filme é um grande acerto e leva o estúdio a um novo patamar.

Começando de maneira espetacular, o filme já mostra a que veio entregando cenas de ação realmente inovadoras e impressionantes, que lembram o clássico vencedor de quatro Óscares ‘O Tigre e o Dragão‘ (2000). É visível como a Marvel investiu em efeitos especiais de ponta e lutas extremamente bem coreografadas, que com certeza deixarão os fãs boquiabertos.

O roteiro, escrito por Dave Callaham, Andrew Lanham e pelo diretor Destin Daniel Cretton, consegue misturar drama, ação e comédia de maneira brilhante, trazendo um humor mais adulto e menos pastelão que consegue fazer rir sem as infames piadinhas outrora usadas demasiadamente nos títulos da companhia. É uma aventura familiar cheia de alma, que consegue abordar uma história realmente empolgante e muito bem aprofundada, transformando ‘Shang-Chi‘ no melhor filme de origem desde ‘Homem de Ferro‘ e ‘Pantera Negra‘.

Na história, o reimaginado Shang-Chi (Simu Liu) vive em São Francisco, onde trabalha como manobrista no estacionamento de um hotel. Quando um grupo de assassinos rouba um pingente que sua mãe lhe deu quando era jovem, ele e sua melhor amiga Katy (Awkwafina) abandonam suas seguras vidas e viajam para Macau, para alertar a irmã de Shang-Chi, Xialing, que o perigo também se aproxima dela.

Conforme o filme avança, o herói deve enfrentar o passado que pensava ter deixado para trás. Quando se vê atraído pela rede da misteriosa organização dos Dez Anéis, liderada por seu pai, Shang-Chi percebe que deve impedi-lo e aos membros dos Dez Anéis.

O elenco é um show à parte. Liu tem toda a pinta de herói, ao mesmo tempo que consegue entregar um personagem extremamente humanizado e criar empatia com o espectador. Afinal, quem não tem problemas familiares? Os dele, porém, envolvem muito mais poder e drama.

A química de Liu com a sempre incrível Awkwafina é espetacular e rende alguns dos melhores momentos do filme, que, entre uma cena de luta e outra, investe na comédia e consegue tirar dos dois astros momentos extremamente hilários, como as cenas no Videokê. O destaque também fica com os astros asiáticos Michelle Yeoh e Tony Leung, ótimos em cena.

Enquanto apresenta sua trama e explica as reviravoltas da história com flashbacks realmente emocionantes, o filme consegue deixar o espectador vislumbrado pela fotografia primorosa e uma direção de arte impecável que nos introduz um pouco da cultura oriental.

As cenas de luta com artes marciais também são um espetáculo, incluindo uma grande sequência de ação do lado de fora de um arranha-céu de vidro que traz tensão e sensação de urgência ao espectador, aliado a uma trilha sonora épica.

Cretton, cuja mãe é japonesa, apresenta um visual estético único e consegue criar um filme que remete aos clássicos dos anos 80 com um clima leve, familiar, mas com consequências sérias que deixam o tom mais realista. As cenas de ação são realmente espetaculares e inovadoras, trazendo embates incríveis, desde uma sequência de ação em um ônibus no melhor estilo ‘Velocidade Máxima‘ até um embate místico visualmente estonteante.

O longa ainda tira um tempo para recontar a infame história do Mandarim, vivido por Ben Kingsley em ‘Homem de Ferro 3‘, e introduzir o ser mais fofo de todo o MCU: o animalzinho Morris.

Com uma narrativa hipnotizante e envolvente, cenas de ação realmente estonteantes e um elenco carismático, ‘Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis‘ é mais um produto diferente que foge da chamada “fórmula Marvel” e consegue surpreender e entreter de maneiras inesperadas e extremamente satisfatórias.

O filme tem duas cenas pós-créditos que dão o tom do futuro do MCU e os perigos que vêm por aí nesse universo expandido e espetacular.

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