quarta-feira , 25 dezembro , 2024

Crítica | She-Ra e as Princesas do Poder – 3ª Temporada – Ritmo acelerado em ótima temporada

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Depois de poucos meses de espera, a terceira temporada de She-Ra e as Princesas do Poder estreou na Netflix. Após duas etapas espetaculares, a série de Noelle Stevenson (Wander Over Yonder) entra no catálogo exatamente de onde parou em abril, dando continuidade às histórias que o público estava acompanhando. Para ser honesta, acredito que chamar de uma temporada só e dividir em duas partes teria mais lógica do que separar em duas temporadas com sete e seis episódios, respectivamente.

Bom, dando continuidade exatamente de onde o público foi deixado, a produção apresenta um roteiro estável, como anteriormente, mantendo as qualidades de coerência e dramaturgia já conhecidas. Entretanto, o número curto de capítulos faz com que, em certos momentos, a trama pareça um pouco apressada e alguns acontecimentos que poderiam ter sido mais explorados passem voando.



Apesar deste pequeno detalhe, a série não perde quando o assunto é construção de storyline e respostas às perguntas em aberto. Desta vez, o espectador terá diversas questões esclarecidas dando a impressão de que seria esta a última temporada, a que fecha o ciclo que vem sendo acompanhado – mas calma, que tem um cliffhanger para aumentar as esperanças de que haverá uma próxima etapa.

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Com a parceria entre Hordak (Keston John) e Entrapta (Christine Woods) a todo vapor é claro que a situação estaria mais arriscada do que nunca. Devido ao conhecimento da princesa cientista, o vilão avança em seus planos malignos para Etérea, e por causa deste fato, o espectador descobre finalmente os motivos da presença de Sombria (Lorraine Toussaint) em Lua Clara, mais especificamente, em busca de Adora (Aimee Carrero). É o verdadeiro, “o inimigo do meu inimigo é meu amigo”. Afinal, a resistência precisa se unir à feiticeira para impedir os planos do antagonista.

É necessário falar sobre finalmente a protagonista, Adora, ganhar confiança sobre seus poderes quando She-Ra. O crescimento da mesma desde o primeiro episódio na primeira temporada para o momento atual é evidente e admirável. Outro ponto necessário de destacar está na presença holográfica de Mara (Zehra Fazal) – finalmente – que é um dos pontos cruciais para o desfecho desta terceira parte. Por outro lado, o destaque de Cintilante (Karen Fukuhara) e Arqueiro (Marcus Scribner) está menor e ambos fazem mais o papel de sidekick para que a personagem de Carrero brilhe em todas as cenas.

Evidentemente é preciso comentar sobre Felina (AJ Michalka) e o fato da mesma estar abraçando de vez seu lado sombrio. A personagem que o espectador conheceu, assim como Adora, parece estar sumindo para dar lugar a uma vilã que dará muito trabalho e dor de cabeça. Será que ainda existe redenção para ela, mesmo após os acontecimentos da season finale?

Como escrever esta review sem falar da fantástica cena envolvendo Angella (Reshma Shetty), a mãe de Cintilante, e Adora?! A personagem protagonizou o momento mais emocionante desta terceira temporada e mostrou finalmente que tem muito mais para apresentar do que somente o fato de ser uma rainha soberana enclausurada em seu reino. É de arrancar algumas lágrimas dos telespectadores mais emotivos e marcar eternamente sua presença na memória da série.

De uma perspectiva geral, She-Ra e as Princesas do Poder entregou uma terceira temporada que conta com um roteiro de qualidade, entretanto, poderia ter tido mais alguns episódios para dar espaço de explorar um pouco mais algumas nuances da história. Mesmo com este pequeno detalhe, ela perde poucos décimos já que mantém a coerência da dramaturgia e a essência que faz da produção algo tão bom de assistir.

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Depois de poucos meses de espera, a terceira temporada de She-Ra e as Princesas do Poder estreou na Netflix. Após duas etapas espetaculares, a série de Noelle Stevenson (Wander Over Yonder) entra no catálogo exatamente de onde parou em abril, dando continuidade às histórias que o público estava acompanhando. Para ser honesta, acredito que chamar de uma temporada só e dividir em duas partes teria mais lógica do que separar em duas temporadas com sete e seis episódios, respectivamente.

Bom, dando continuidade exatamente de onde o público foi deixado, a produção apresenta um roteiro estável, como anteriormente, mantendo as qualidades de coerência e dramaturgia já conhecidas. Entretanto, o número curto de capítulos faz com que, em certos momentos, a trama pareça um pouco apressada e alguns acontecimentos que poderiam ter sido mais explorados passem voando.

Apesar deste pequeno detalhe, a série não perde quando o assunto é construção de storyline e respostas às perguntas em aberto. Desta vez, o espectador terá diversas questões esclarecidas dando a impressão de que seria esta a última temporada, a que fecha o ciclo que vem sendo acompanhado – mas calma, que tem um cliffhanger para aumentar as esperanças de que haverá uma próxima etapa.

Com a parceria entre Hordak (Keston John) e Entrapta (Christine Woods) a todo vapor é claro que a situação estaria mais arriscada do que nunca. Devido ao conhecimento da princesa cientista, o vilão avança em seus planos malignos para Etérea, e por causa deste fato, o espectador descobre finalmente os motivos da presença de Sombria (Lorraine Toussaint) em Lua Clara, mais especificamente, em busca de Adora (Aimee Carrero). É o verdadeiro, “o inimigo do meu inimigo é meu amigo”. Afinal, a resistência precisa se unir à feiticeira para impedir os planos do antagonista.

É necessário falar sobre finalmente a protagonista, Adora, ganhar confiança sobre seus poderes quando She-Ra. O crescimento da mesma desde o primeiro episódio na primeira temporada para o momento atual é evidente e admirável. Outro ponto necessário de destacar está na presença holográfica de Mara (Zehra Fazal) – finalmente – que é um dos pontos cruciais para o desfecho desta terceira parte. Por outro lado, o destaque de Cintilante (Karen Fukuhara) e Arqueiro (Marcus Scribner) está menor e ambos fazem mais o papel de sidekick para que a personagem de Carrero brilhe em todas as cenas.

Evidentemente é preciso comentar sobre Felina (AJ Michalka) e o fato da mesma estar abraçando de vez seu lado sombrio. A personagem que o espectador conheceu, assim como Adora, parece estar sumindo para dar lugar a uma vilã que dará muito trabalho e dor de cabeça. Será que ainda existe redenção para ela, mesmo após os acontecimentos da season finale?

Como escrever esta review sem falar da fantástica cena envolvendo Angella (Reshma Shetty), a mãe de Cintilante, e Adora?! A personagem protagonizou o momento mais emocionante desta terceira temporada e mostrou finalmente que tem muito mais para apresentar do que somente o fato de ser uma rainha soberana enclausurada em seu reino. É de arrancar algumas lágrimas dos telespectadores mais emotivos e marcar eternamente sua presença na memória da série.

De uma perspectiva geral, She-Ra e as Princesas do Poder entregou uma terceira temporada que conta com um roteiro de qualidade, entretanto, poderia ter tido mais alguns episódios para dar espaço de explorar um pouco mais algumas nuances da história. Mesmo com este pequeno detalhe, ela perde poucos décimos já que mantém a coerência da dramaturgia e a essência que faz da produção algo tão bom de assistir.

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