domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Sobrenatural: A Última Chave – Terror mediano facilmente esquecível

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James Wan criou algumas das franquias de terror mais poderosas da atualidade, como ‘Jogos Mortais’, ‘Invocação do Mal’ e ‘Sobrenatural’.

Após dirigir os dois primeiros – e brilhantes – filmes ‘Sobrenatural’, ele abandonou o barco e a coisa começou a afundar. O primeiro filme trazia uma trama mirabolante e uma plot twist genial: Não era a casa que era mal assombrada, e sim o garoto (Ty Simpkins). Me lembro até hoje da icônica cena em que isso é revelado, sendo uma das mais inovadoras do gênero terror.



A sequência seguiu o rumo da história naturalmente e acompanhava o que aconteceu com aquela família, mas desta vez o problema estava com o pai – vivido pelo sempre ótimo Patrick Stewart.

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Sobrenatural – A Origem’ foi uma pré-sequência que não precisava existir.

Sabendo que matou a personagem mais carismática da franquia, o produtor Jason Blum arranjou uma maneira de trazer a Dra. Elise de volta, em um filme próprio: ‘Sobrenatural – A Última Chave’. Porém, de boas intenções o inferno está cheio e a qualidade da produção fica aquém do esperado.

O filme traz de volta a estrela da franquia Lin Shaye no papel da Dra. Elise Rainier, uma brilhante e carinhosa parapsicóloga que tem como missão de vida ajudar famílias assombradas por entidades demoníacas.

A trama começa bem ao mostrar a personagem ainda criança. Ela sofria maus-tratos do pai por ter o “dom” (ou maldição) de ver entidades, e para piorar morava ao lado de uma prisão que executava seus condenados na cadeira da morte. Já imaginou a barra que era viver ali cheia de encostos, certo?

O início é assustador e mostra como essa criança se tornou aquela mulher bondosa. No segundo ato, vemos Elise já adulta tendo que voltar para sua antiga casa para ajudar o novo inquilino, um homem que está sendo assombrado por um espírito maligno conectado com o passado da parapsicóloga.

O terror é dividido em três atos bem distintos, mas se perde à partir do seu segundo ato quando entrega uma reviravolta pouco interessante e inverossímil.

O filme é escrito pelo co-criador Leigh Whannel (‘Jogos Mortais’), que escreveu a trilogia e dirigiu ‘Sobrenatural: A Origem’, mas é visível que ele já gastou todas as suas boas ideias. Apesar de ser melhor que ‘A Origem’, ‘A Última Chave’ é extremamente inferior aos dois primeiros filmes da franquia.

O que salva a produção é o carisma da atriz Lin Shaye, que consegue aprofundar sua personagem e está ainda mais à vontade como Elise. Ela está novamente acompanhada de seus companheiros paranormais, Tucker (Angus Sampson) e Specs (Leigh Whannell), que servem como alívio cômico do terror – mas as piadinhas quase nunca funcionam.

O diretor Adam Robitel (‘A Possessão de Deborah Logan’) tenta seguir os passos de James Wan, mas falha ao criar uma atmosfera assustadora, apelando para sustos rápidos que nem sempre funcionam.

Sobrenatural – A Última Chave’ não é bom, nem ruim. Ele fica preso no purgatório – ou no Além – e nunca consegue decolar. É um bom passatempo para aqueles que querem tomar uns sustos, mas é facilmente esquecido após as luzes do cinema se acenderem. Um pena, visto que Elisa era a personagem da franquia mais interessante para se acompanhar.

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James Wan criou algumas das franquias de terror mais poderosas da atualidade, como ‘Jogos Mortais’, ‘Invocação do Mal’ e ‘Sobrenatural’.

Após dirigir os dois primeiros – e brilhantes – filmes ‘Sobrenatural’, ele abandonou o barco e a coisa começou a afundar. O primeiro filme trazia uma trama mirabolante e uma plot twist genial: Não era a casa que era mal assombrada, e sim o garoto (Ty Simpkins). Me lembro até hoje da icônica cena em que isso é revelado, sendo uma das mais inovadoras do gênero terror.

A sequência seguiu o rumo da história naturalmente e acompanhava o que aconteceu com aquela família, mas desta vez o problema estava com o pai – vivido pelo sempre ótimo Patrick Stewart.

Sobrenatural – A Origem’ foi uma pré-sequência que não precisava existir.

Sabendo que matou a personagem mais carismática da franquia, o produtor Jason Blum arranjou uma maneira de trazer a Dra. Elise de volta, em um filme próprio: ‘Sobrenatural – A Última Chave’. Porém, de boas intenções o inferno está cheio e a qualidade da produção fica aquém do esperado.

O filme traz de volta a estrela da franquia Lin Shaye no papel da Dra. Elise Rainier, uma brilhante e carinhosa parapsicóloga que tem como missão de vida ajudar famílias assombradas por entidades demoníacas.

A trama começa bem ao mostrar a personagem ainda criança. Ela sofria maus-tratos do pai por ter o “dom” (ou maldição) de ver entidades, e para piorar morava ao lado de uma prisão que executava seus condenados na cadeira da morte. Já imaginou a barra que era viver ali cheia de encostos, certo?

O início é assustador e mostra como essa criança se tornou aquela mulher bondosa. No segundo ato, vemos Elise já adulta tendo que voltar para sua antiga casa para ajudar o novo inquilino, um homem que está sendo assombrado por um espírito maligno conectado com o passado da parapsicóloga.

O terror é dividido em três atos bem distintos, mas se perde à partir do seu segundo ato quando entrega uma reviravolta pouco interessante e inverossímil.

O filme é escrito pelo co-criador Leigh Whannel (‘Jogos Mortais’), que escreveu a trilogia e dirigiu ‘Sobrenatural: A Origem’, mas é visível que ele já gastou todas as suas boas ideias. Apesar de ser melhor que ‘A Origem’, ‘A Última Chave’ é extremamente inferior aos dois primeiros filmes da franquia.

O que salva a produção é o carisma da atriz Lin Shaye, que consegue aprofundar sua personagem e está ainda mais à vontade como Elise. Ela está novamente acompanhada de seus companheiros paranormais, Tucker (Angus Sampson) e Specs (Leigh Whannell), que servem como alívio cômico do terror – mas as piadinhas quase nunca funcionam.

O diretor Adam Robitel (‘A Possessão de Deborah Logan’) tenta seguir os passos de James Wan, mas falha ao criar uma atmosfera assustadora, apelando para sustos rápidos que nem sempre funcionam.

Sobrenatural – A Última Chave’ não é bom, nem ruim. Ele fica preso no purgatório – ou no Além – e nunca consegue decolar. É um bom passatempo para aqueles que querem tomar uns sustos, mas é facilmente esquecido após as luzes do cinema se acenderem. Um pena, visto que Elisa era a personagem da franquia mais interessante para se acompanhar.

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