domingo, abril 28, 2024

Crítica | Super Quem? – Paródia Francesa zoa Marvel e DC do Início ao Fim… e é HILÁRIA!

Não tá fácil para os atores. Quem não participa de uma das duas principais franquias de super-heróis do mundo – a Marvel e a DC – praticamente fica relegado a papéis de menos impacto comercial na indústria. Ao menos é assim que muitas produtoras têm encarado a nova realidade do mercado da última década e meia, razão pela qual alguns atores acabaram entrando para esse filão e, em contrapartida, muitos outros passaram a ter dificuldade em conseguir papéis em filmes. Este é o mote de ‘Super Quem?’, comédia francesa que chega essa semana aos cinemas brasileiros e vai arrancar gargalhadas do público jovem.

Cédric (Philippe Lacheau) é um ator fracassado, cuja carreira se resume a um único comercial de camisinha extra-pequena. Seu pai, Michel Dugimont (Jean-Hugues Anglade), é um delegado de polícia que sente vergonha dos tropeços do filho. A sorte de Cédric muda quando sua agente o chama para estrelar o novo filme de super-herói Badman, em que será o personagem principal e contracenará com seu ídolo, Alain Belmont (Georges Corraface), que será um palhaço do mal. Tudo vai bem nas gravações até Cédric sofrer um acidente e, ao acordar, dar-se conta de que perdeu a memória. Então, o rapaz vê um jornal cenográfico que conta sobre os assaltos do palhaço malvado e, desmemoriado, Cédric passa a acreditar de que é um justiceiro de verdade, cuja família fora sequestrada pelo vilão e, agora, precisa salvar a esposa e o filho das garras do malfeitor.

Em apenas uma hora e vinte de duração, ‘Super Quem?’ supera qualquer expectativa e mostra-se como um filme genial. Abraçando o gênero da paródia (que anda muito em falta no circuito) o longa de ação francês se apropria do que há de melhor e de pior nos filmes de herói para gerar uma história absurda e totalmente crível. Por isso o ator Philippe Lacheau não se faz de regado e zoa até mesmo sua profissão, evidenciando a necessidade de os profissionais da classe se aventurarem no heroísmo para conseguir trabalho na indústria. Escrito e dirigido por ele mesmo, o auge do roteiro reside nas constantes zueiras que facilmente serão identificadas pelo público desde que o mote é apresentado (o próprio personagem questiona se Badman não é muita cópia do ‘Batman’) a até cenas clássicas dos filmes conhecidos da garotada (o beijo do ‘Homem-Aranha’, a Lois Lane repórter e a cena épica dos Vingadores indo enfrentar Thanos, que é simplesmente de rolar de rir).

Funcionando como um ‘Todo Mundo em Pânico’ dos filmes de herói, o deslize do roteiro é a insistência em piadas sexuais que, além de deslocadas, muitas vezes não fazem sentido e até mesmo constrangem. Apesar de recorrentes, não são suficiente para tirar a graça de ‘Super Quem?’, que consegue até mesmo inserir um cover de Stan Lee e o instituto Xavier aleatoriamente em sua trama.

Engraçado, divertido e coerente, ‘Super Quem?’ é um presente para os fãs da Marvel e da DC, sendo, inclusive, melhor do que alguns lançamentos de ambas as franquias. Através da paródia, a comédia francesa presta homenagem ao gênero dos anos 2000 e resgata o outro gênero, que tanto fez sucesso nos anos 1990. Um filme para ir se divertir com a turma nos cinemas.

 

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