sábado, abril 27, 2024

Crítica | Teen Wolf: O Filme presenteia os Fãs com História menos Teen e mais Wolf

Seis anos se passaram. Na verdade, parece que foi ontem que estreou, na tv fechada, uma sériezinha jovem com protagonistas lobisomens que faziam a garotada sonhar, lá em longínquos 2011. Seis temporadas depois, a série de sucesso ‘Teen Wolf’ teve fim, deixando uma legião de fãs órfãos da história de amor, amizade e união que juntou um grupo de adolescentes lobinhos em torno da sobrevivência ao longo do Ensino Médio. Então, com a chegada dos streamings na casa dos cinéfilos do mundo inteiro e a migração da série para a plataforma da Paramount+, a produtora anunciou a elaboração de um filme da franquia – o que reacendeu o amor dos fãs pela série. Depois de muita espera, finalmente estreia neste final de semana, na Paramount+, o aguardadíssimo ‘Teen Wolf: O Filme’.

Muitos anos se passaram desde a morte de Allison (Crystal Reed), mas, mesmo sendo o alfa do grupo, Scott McCall (Tyler Posey) continua sozinho, sem encontrar uma parceira, vivendo de ajudar a polícia local e cuidando dos doguinhos à espera de adoção. Quando, após todo esse tempo, ele recebe a visita do pai de Allison, Chris (JR Bourne), e começa a ouvir um chamado que diz “Bardo”, Scott percebe que algo está errado, e que, de alguma forma, Allison poderia ter ficado presa entre-mundos. Para ajudar a amada, o alfa chama seus antigos amigos Derek Hale (Tyler Hoechlin), Lydia (Holland Roden) e Malia (Shelley Hennig) para realizar um ritual para ajudar Allison. O que eles não podiam imaginar é que isso era uma estratégia de uma criatura maligna manipuladora do outro mundo, que aproveitaria esta brecha para vir à superfície.

Sem dúvidas, ‘Teen Wolf: O Filme’ é um presente para os fãs matarem as saudades de sua alcateia favorita. Não à toa, o filme tem duas horas e vinte de duração. Apesar de longo, o roteiro de Jeff Davis mescla bem o uso de flashbacks para ajudar a explicar atitudes dos personagens ao longo do filme. Se por um lado isso dá um help para quem nunca viu a série conseguir entender o contexto, por outro alimenta a nostalgia de rever cenas dramáticas das seis temporadas – algumas das quais trazem um calorzinho pro peito. Ainda por cima, o filme não economiza nas cenas de heroísmo dos personagens saindo ilesos de uma grande situação de perigo com explosão ao redor e música ambiente tocando, o que pode arrancar risinhos.  

Russell Mulcahy se beneficia do bom entrosamento do seu elenco, que trabalhou junto por anos, para extrair o melhor deles para este retorno, especialmente das expressões faciais do queridinho Tyler Posey. Seguindo a pegada da passagem de bastão, ‘Teen Wolf: O Filme’ claramente não se trata mais de uma história teen, e, ao mesmo tempo, introduz um novo personagem adolescente ao grupo. Na mesma medida, mantém os laços de união dos lobisomens, cada um com suas características, num contexto meio ‘Stranger Things’ de mundo invertido, dialogando bastante com o que os jovens atuais andam consumindo nas mídias. Balanceando bem a nostalgia com novas possibilidades, ‘Teen Wolf: O Filme’ funciona como entretenimento tanto para os fãs quanto para quem está chegando agora no universo da franquia.

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