quinta-feira , 14 novembro , 2024

Crítica | The Good Place: 3ª Temporada – D’Arcy Carden é a melhor coisa do novo ano

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Quando um roteirista e/ou showrunner inova na criação de uma série abordando temáticas conhecidas de forma peculiar é fácil conquistar e prender o público. O grande x da questão é manter a qualidade da primeira etapa nas temporadas seguinte. Michael Schur (Parks and Recreation) fez uma primeira parte fenomenal de The Good Place e uma segunda tão boa quanto. Contudo, ao chegar no terceiro ato, a produção teve uma pequena queda nas inovações.

O final da segunda temporada da série de TV teve início exatamente onde terminou a anterior com um avanço rápido logo no primeiro episódio. Na season premiere o público vai descobrindo o que aconteceu ao quarteto e os desdobramentos dos planos de Michael (Ted Danson) e Janet (D’Arcy Carden) para mudar a pontuação dos mesmos, assim como a cruzada de Shawn (Marc Evan Jackson) para captura-los e retorna-los ao Lugar Ruim.



É interessante acompanhar, a partir da construção da mesa de roteiristas, o desenvolvimento da relação de Eleanor (Kristen Bell), Chidi (William Jackson Harper), Tahani (Jameela Jamil) e Jason (Manny Jacinto) novamente, só que desta vez com a diferença de que todos se encontram na Terra. Entretanto, os primeiros episódios passam arrastados e por muitas vezes dando a sensação de que o público está assistindo situações que já viram antes com uma nova roupagem.

A narrativa recebe um gás após o sexto episódio quando acontece o encontro da protagonista com uma personagem importante da sua trajetória na vida e é possível conferir um pouco mais da evolução da mesma. Contudo, é com o oitavo capítulo que a história ganha proporções maiores e o futuro da produção começa a se desvelar diante os olhos do espectador. A partir deste momento, a sensação de estar conferindo cenas já vistas passa e parece que a essência de algo novo é recolocada dentro da criação de Schur.



Quando o assunto são os personagens é necessário destacar a brilhante atuação de D’Arcy Carden como Janet, especialmente durante o nono episódio da série onde a atriz tem a chance de mostrar ainda mais seu talento e quão boa comediante é. Ponto positivo para a aparição de Maya Rudolph novamente como a Juíza, o que só consegue abrilhantar ainda mais o elenco de The Good Place. E parece até que Chidi está menos chato do que nas temporadas anteriores, já que fica evidente a evolução de seu personagem assim como os demais.

A emoção causada pela trama da produção ao longo de seus dois episódios finais retorna da mesma forma que foi nos anos anteriores. A antecipação sobre o que virá a seguir se apresenta e a curiosidade do espectador é ativada, entretanto, um pequeno detalhe da season finale leva ao questionamento sobre se será possível não retornar aos velhos hábitos e realizar um quarto ano muito semelhante ao que já foi visto. Fica somente a confiança de que os roteiristas conseguirão desenvolver uma narrativa que possa, mais uma vez, surpreender o público.

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De um aspecto geral, The Good Place realiza uma ótima terceira temporada e mantém as características principais que fazem dela uma sitcom tão importante e atual. Com o humor incorreto e ácido em dia e realizando pequenas críticas às situações ocorrendo no mundo atualmente. A criação de Michael Schur permanece no topo de uma das melhores comédias para conferir da última década e deixa um cliffhanger um pouco mais fraco, porém, ainda despertando a curiosidade de quem assiste.

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O final da segunda temporada da série de TV teve início exatamente onde terminou a anterior com um avanço rápido logo no primeiro episódio. Na season premiere o público vai descobrindo o que aconteceu ao quarteto e os desdobramentos dos planos de Michael (Ted Danson) e Janet (D’Arcy Carden) para mudar a pontuação dos mesmos, assim como a cruzada de Shawn (Marc Evan Jackson) para captura-los e retorna-los ao Lugar Ruim.

É interessante acompanhar, a partir da construção da mesa de roteiristas, o desenvolvimento da relação de Eleanor (Kristen Bell), Chidi (William Jackson Harper), Tahani (Jameela Jamil) e Jason (Manny Jacinto) novamente, só que desta vez com a diferença de que todos se encontram na Terra. Entretanto, os primeiros episódios passam arrastados e por muitas vezes dando a sensação de que o público está assistindo situações que já viram antes com uma nova roupagem.

A narrativa recebe um gás após o sexto episódio quando acontece o encontro da protagonista com uma personagem importante da sua trajetória na vida e é possível conferir um pouco mais da evolução da mesma. Contudo, é com o oitavo capítulo que a história ganha proporções maiores e o futuro da produção começa a se desvelar diante os olhos do espectador. A partir deste momento, a sensação de estar conferindo cenas já vistas passa e parece que a essência de algo novo é recolocada dentro da criação de Schur.

Quando o assunto são os personagens é necessário destacar a brilhante atuação de D’Arcy Carden como Janet, especialmente durante o nono episódio da série onde a atriz tem a chance de mostrar ainda mais seu talento e quão boa comediante é. Ponto positivo para a aparição de Maya Rudolph novamente como a Juíza, o que só consegue abrilhantar ainda mais o elenco de The Good Place. E parece até que Chidi está menos chato do que nas temporadas anteriores, já que fica evidente a evolução de seu personagem assim como os demais.

A emoção causada pela trama da produção ao longo de seus dois episódios finais retorna da mesma forma que foi nos anos anteriores. A antecipação sobre o que virá a seguir se apresenta e a curiosidade do espectador é ativada, entretanto, um pequeno detalhe da season finale leva ao questionamento sobre se será possível não retornar aos velhos hábitos e realizar um quarto ano muito semelhante ao que já foi visto. Fica somente a confiança de que os roteiristas conseguirão desenvolver uma narrativa que possa, mais uma vez, surpreender o público.

De um aspecto geral, The Good Place realiza uma ótima terceira temporada e mantém as características principais que fazem dela uma sitcom tão importante e atual. Com o humor incorreto e ácido em dia e realizando pequenas críticas às situações ocorrendo no mundo atualmente. A criação de Michael Schur permanece no topo de uma das melhores comédias para conferir da última década e deixa um cliffhanger um pouco mais fraco, porém, ainda despertando a curiosidade de quem assiste.

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