quinta-feira , 21 novembro , 2024

Crítica | The Marvelous Mrs. Maisel – terceira temporada dialoga perfeitamente com a atualidade

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Marcando sua presença nos ‘dezembros’ dos anos, The Marvelous Mrs. Maisel retornou para sua terceira temporada na última sexta-feira (6) para contar um pouco mais da história da nossa comediante favorita, Miriam ‘Midge’ Maisel (Rachel Brosnahan). Sabe-se que, assim como fazer drama não é uma das tarefas mais fáceis, comédia também dá dor de cabeça, especialmente quando o assunto é se manter divertido durante três anos.

A terceira parte iniciou alguns meses após os acontecimentos do final da segunda, o que, particularmente, lembra muito os saltos temporais feitos por Amy Sherman-Palladino em Gilmore Girls, e já inicia com Midge realizando sua primeira abertura para o cantor Shy Baldwin (Leroy McClain). Com o passar dos minutos, o telespectador descobre que a protagonista encerrou o noivado com o médico Benjamin (Zachary Levi) e aparentemente está, de forma casual, com Joel (Michael Zegen), que está tentando abrir sua casa noturna.



Susie Myerson (Alex Borstein), a outra parte da dupla Susie e Midge, precisa tomar a decisão de agenciar ou não Sophie Lennon (Jane Lynch). Do outro lado, Abe (Tony Shalhoub), o grande destaque do ano passado, e Rose Weissman (Marin Hinkle) precisam partir em busca de um novo lugar para morar. A trama, então, se desenrola com base nos acontecimentos citados e o espectador passa a acompanhar uma nova etapa da trajetória desses personagens.

O roteiro desta terceira temporada consegue se manter fresco e dialogando perfeitamente bem com os tempos atuais. É perceptível quão forte o assunto feminismo está intrínseco na dramaturgia, afinal, quando não está inserido dentro de um diálogo, o tema está evidenciado nas ações das personagens femininas. E é necessário aplaudir Amy Sherman por realizar este feito de forma tão bem planejada. A troca de falas entre os personagens, tanto na dupla Midge e Susie –  Midge e Lenny (Luke Kirby), ou entre a protagonista e seus pais, mantém toda a essência da primeira temporada, ao mesmo tempo em que amadurece esses que formam o elenco.

Por falar em Lenny, os roteiristas entregam ao espectador um gostinho do possível casal que formaria os personagens de Brosnahan e Kirby, entretanto, deixaram algumas arestas neste ponto em particular e parece que ficou faltando algo ser citado no restante dos episódios. Talvez seja Palladino recriando um slow burn de dar gosto (e, às vezes, raiva) conforme fez com Lorelai (Lauren Graham) e Luke (Scott Patterson) durante anos de Gilmore Girls.

É de crucial importância citar Shy Baldwin por aqui e o desenvolvimento de seu relacionamento com a comediante que, diga-se de passagem, foi demasiadamente bem construído. Além de trazerem à tona alguns temas que podem ser melhores debatidos ao longo da quarta temporada, a produção audiovisual entregou à nossa Mrs. Maisel algumas lições importantes quando se trata da indústria do entretenimento e deixou um cliffhanger dramático para ser explorado no próximo ano, tanto dela quanto de Susie.

Além de todos os pontos acima citados, The Marvelous Mrs. Maisel contou com algumas participações especiais pra lá de importantes como a presença de Sterling K. Brown, no papel de Reggie, o empresário de Shy; Wanda Sykes, como a comediante Moms Mabley, que em poucos minutos consegue provocar risadas em qualquer espectador; Liza Weil, a eterna Paris Geller, é Carole Keen, sua presença, a princípio, deu a entender que teria mais importância, entretanto, fica uma brecha sobre o real motivo da sua participação. E claro, Zachary Levi, que em pouco tempo de tela consegue encher os olhos de todos de lágrimas.

No quesito técnico, a série mantém a qualidade das temporadas anteriores quando o assunto é direção, assim como a assinatura já conhecida. A trilha sonora faz um trabalho impecável e juntamente com a arte consegue transportar todos que assistem para os anos 1960. Os figurinos femininos estão espetaculares e capturam a essência dos personagens que compõem a produção. É um verdadeiro show de moda!

No geral The Marvelous Mrs. Maisel fez uma terceira temporada espetacular, mantendo sua qualidade e essência numa dramédia que poucos conseguem produzir, e só não alcançou a nota máxima devido alguns pequenos furos de roteiro. E vocês, gostaram deste ano da série?

PS.: Prepare-se para rir sem parar das desventuras de Midge e Susie em turnê!

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A terceira parte iniciou alguns meses após os acontecimentos do final da segunda, o que, particularmente, lembra muito os saltos temporais feitos por Amy Sherman-Palladino em Gilmore Girls, e já inicia com Midge realizando sua primeira abertura para o cantor Shy Baldwin (Leroy McClain). Com o passar dos minutos, o telespectador descobre que a protagonista encerrou o noivado com o médico Benjamin (Zachary Levi) e aparentemente está, de forma casual, com Joel (Michael Zegen), que está tentando abrir sua casa noturna.

Susie Myerson (Alex Borstein), a outra parte da dupla Susie e Midge, precisa tomar a decisão de agenciar ou não Sophie Lennon (Jane Lynch). Do outro lado, Abe (Tony Shalhoub), o grande destaque do ano passado, e Rose Weissman (Marin Hinkle) precisam partir em busca de um novo lugar para morar. A trama, então, se desenrola com base nos acontecimentos citados e o espectador passa a acompanhar uma nova etapa da trajetória desses personagens.

O roteiro desta terceira temporada consegue se manter fresco e dialogando perfeitamente bem com os tempos atuais. É perceptível quão forte o assunto feminismo está intrínseco na dramaturgia, afinal, quando não está inserido dentro de um diálogo, o tema está evidenciado nas ações das personagens femininas. E é necessário aplaudir Amy Sherman por realizar este feito de forma tão bem planejada. A troca de falas entre os personagens, tanto na dupla Midge e Susie –  Midge e Lenny (Luke Kirby), ou entre a protagonista e seus pais, mantém toda a essência da primeira temporada, ao mesmo tempo em que amadurece esses que formam o elenco.

Por falar em Lenny, os roteiristas entregam ao espectador um gostinho do possível casal que formaria os personagens de Brosnahan e Kirby, entretanto, deixaram algumas arestas neste ponto em particular e parece que ficou faltando algo ser citado no restante dos episódios. Talvez seja Palladino recriando um slow burn de dar gosto (e, às vezes, raiva) conforme fez com Lorelai (Lauren Graham) e Luke (Scott Patterson) durante anos de Gilmore Girls.

É de crucial importância citar Shy Baldwin por aqui e o desenvolvimento de seu relacionamento com a comediante que, diga-se de passagem, foi demasiadamente bem construído. Além de trazerem à tona alguns temas que podem ser melhores debatidos ao longo da quarta temporada, a produção audiovisual entregou à nossa Mrs. Maisel algumas lições importantes quando se trata da indústria do entretenimento e deixou um cliffhanger dramático para ser explorado no próximo ano, tanto dela quanto de Susie.

Além de todos os pontos acima citados, The Marvelous Mrs. Maisel contou com algumas participações especiais pra lá de importantes como a presença de Sterling K. Brown, no papel de Reggie, o empresário de Shy; Wanda Sykes, como a comediante Moms Mabley, que em poucos minutos consegue provocar risadas em qualquer espectador; Liza Weil, a eterna Paris Geller, é Carole Keen, sua presença, a princípio, deu a entender que teria mais importância, entretanto, fica uma brecha sobre o real motivo da sua participação. E claro, Zachary Levi, que em pouco tempo de tela consegue encher os olhos de todos de lágrimas.

No quesito técnico, a série mantém a qualidade das temporadas anteriores quando o assunto é direção, assim como a assinatura já conhecida. A trilha sonora faz um trabalho impecável e juntamente com a arte consegue transportar todos que assistem para os anos 1960. Os figurinos femininos estão espetaculares e capturam a essência dos personagens que compõem a produção. É um verdadeiro show de moda!

No geral The Marvelous Mrs. Maisel fez uma terceira temporada espetacular, mantendo sua qualidade e essência numa dramédia que poucos conseguem produzir, e só não alcançou a nota máxima devido alguns pequenos furos de roteiro. E vocês, gostaram deste ano da série?

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