domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | The Marvelous Mrs. Maisel – Tony Shalhoub é o grande destaque da Segunda Temporada

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Após praticamente um ano da estreia da primeira temporada, a segunda parte da série criada por Amy Sherman-Palladino (Gilmore Girls) chegou na plataforma da Amazon Prime Video. Lembrando que a produção recebeu diversos prêmios audiovisuais incluindo dois Globos de Ouro e oito Emmys e já concorre com esta etapa ao Globo de Ouro de 2019.

A segunda temporada de The Marvelous Mrs. Maisel tem início alguns meses depois dos últimos acontecimentos da season finale da primeira parte. Com Midge (Rachel Brosnahan) e Susie (Alex Borstein) agora buscando lugares para que a primeira possa se apresentar e Abe (Tony Shalhoub) tentando descobrir os motivos de Rose (Marin Hinkle) ainda não ter retornado de sua viagem a Paris. A partir disso, a série começa a se desenrolar durante seus dez episódios.



Com os personagens já estabelecidos, Palladino decide investir em mostrar um pouco mais dos coadjuvantes, dando ênfase para os pais da protagonista, especialmente Abe Weissman. Shalhoub é o grande destaque desta temporada e realiza as melhores cenas, seja sozinho ou nos diálogos e/ou troca de olhares com a filha. Inclusive, sendo um dos motivos para que ‘Midnight at the Concord’ (2×05) seja um dos melhores, senão o melhor capítulo desta parte da produção. Em seguida é preciso bater palmas para Alex Borstein que entrega uma Susie ainda mais sarcástica, pontual nas piadas e mais humanizada. É evidente, em sua interação com Midge, o quanto essa amizade é importante para a mesma, ao ponto de proteger a comediante não somente no ambiente profissional, mas também pessoal. Além desses, Rose e Joel (Michael Zegen) ganharam também mais espaço juntamente ao próprio Ethan (Nunzio Pascale), que recebeu mais falas.

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Em relação a protagonista, esta temporada permite que o público acompanhe seu crescimento profissional, a confiança que a mesma ganha a cada apresentação bem sucedida, assim como suas frustrações com a demora do alcance de sucesso profissional. Midge está com tudo nos palcos e entrega stand-ups espetaculares, sendo o melhor deles no quinto episódio. Ademais, é intrigante acompanhar suas interações com Lenny Bruce (Luke Kirby), que mesmo sendo poucas, sempre compartilha diálogos importantes para a evolução da mesma. É necessário comentar a respeito da participação especial de Zachary Levi como Benjamin, o interesse amoroso da personagem de Brosnahan nesta etapa. O personagem – que é judeu, médico e digno de cenas espetaculares e divertidíssimas -possui uma química maravilhosa com a comediante e só agrega em positivo para a criação de Amy Sherman-Palladino.

Em quesitos de roteiro e storyline, é importante admitir que a primeira temporada de The Marvelous Mrs. Maisel segue sendo seu troféu de ouro, entretanto, esta segunda não passa tão longe. Com uma narrativa construída cuidadosamente, trabalhando de forma coerente o drama e a comédia, esta parte se ergue principalmente por causa de seus personagens e elenco bem escolhido. A decisão por dar espaço para os coadjuvantes ganharem vida diante as telas foi uma jogada de mestre de sua criadora e roteiristas.

Na parte de direção, a série continua acertando e Palladino, quando assume o papel de diretora, mostra que não só de palavras em um papel ela é feita. Inclusive, ‘Midnight at the Concord’ é um dos capítulos dirigidos pela mesma. Além disso, a trilha sonora está espetacular, assim como o contraste das cores escolhidas para cada temática dos episódios. Outro ponto que é preciso salientar são os figurinos que também entram na lista de coisas cuidadosamente selecionadas para a produção.

The Marvelous Mrs. Maisel realiza uma segunda temporada espetacular, recheada de críticas ao machismo presente na sociedade naquela época que ainda vive nos dias atuais, mantém o humor singular construído na primeira parte e permanece com sua riqueza de narrativa com diversas referências do período. A série de TV continua a merecer seu lugar de destaque como uma das melhores dramédias no ar atualmente. Ademais, prepare-se para ficar sem saber como lidar com o cliffhanger deixado para a próxima temporada.

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Após praticamente um ano da estreia da primeira temporada, a segunda parte da série criada por Amy Sherman-Palladino (Gilmore Girls) chegou na plataforma da Amazon Prime Video. Lembrando que a produção recebeu diversos prêmios audiovisuais incluindo dois Globos de Ouro e oito Emmys e já concorre com esta etapa ao Globo de Ouro de 2019.

A segunda temporada de The Marvelous Mrs. Maisel tem início alguns meses depois dos últimos acontecimentos da season finale da primeira parte. Com Midge (Rachel Brosnahan) e Susie (Alex Borstein) agora buscando lugares para que a primeira possa se apresentar e Abe (Tony Shalhoub) tentando descobrir os motivos de Rose (Marin Hinkle) ainda não ter retornado de sua viagem a Paris. A partir disso, a série começa a se desenrolar durante seus dez episódios.

Com os personagens já estabelecidos, Palladino decide investir em mostrar um pouco mais dos coadjuvantes, dando ênfase para os pais da protagonista, especialmente Abe Weissman. Shalhoub é o grande destaque desta temporada e realiza as melhores cenas, seja sozinho ou nos diálogos e/ou troca de olhares com a filha. Inclusive, sendo um dos motivos para que ‘Midnight at the Concord’ (2×05) seja um dos melhores, senão o melhor capítulo desta parte da produção. Em seguida é preciso bater palmas para Alex Borstein que entrega uma Susie ainda mais sarcástica, pontual nas piadas e mais humanizada. É evidente, em sua interação com Midge, o quanto essa amizade é importante para a mesma, ao ponto de proteger a comediante não somente no ambiente profissional, mas também pessoal. Além desses, Rose e Joel (Michael Zegen) ganharam também mais espaço juntamente ao próprio Ethan (Nunzio Pascale), que recebeu mais falas.

Em relação a protagonista, esta temporada permite que o público acompanhe seu crescimento profissional, a confiança que a mesma ganha a cada apresentação bem sucedida, assim como suas frustrações com a demora do alcance de sucesso profissional. Midge está com tudo nos palcos e entrega stand-ups espetaculares, sendo o melhor deles no quinto episódio. Ademais, é intrigante acompanhar suas interações com Lenny Bruce (Luke Kirby), que mesmo sendo poucas, sempre compartilha diálogos importantes para a evolução da mesma. É necessário comentar a respeito da participação especial de Zachary Levi como Benjamin, o interesse amoroso da personagem de Brosnahan nesta etapa. O personagem – que é judeu, médico e digno de cenas espetaculares e divertidíssimas -possui uma química maravilhosa com a comediante e só agrega em positivo para a criação de Amy Sherman-Palladino.

Em quesitos de roteiro e storyline, é importante admitir que a primeira temporada de The Marvelous Mrs. Maisel segue sendo seu troféu de ouro, entretanto, esta segunda não passa tão longe. Com uma narrativa construída cuidadosamente, trabalhando de forma coerente o drama e a comédia, esta parte se ergue principalmente por causa de seus personagens e elenco bem escolhido. A decisão por dar espaço para os coadjuvantes ganharem vida diante as telas foi uma jogada de mestre de sua criadora e roteiristas.

Na parte de direção, a série continua acertando e Palladino, quando assume o papel de diretora, mostra que não só de palavras em um papel ela é feita. Inclusive, ‘Midnight at the Concord’ é um dos capítulos dirigidos pela mesma. Além disso, a trilha sonora está espetacular, assim como o contraste das cores escolhidas para cada temática dos episódios. Outro ponto que é preciso salientar são os figurinos que também entram na lista de coisas cuidadosamente selecionadas para a produção.

The Marvelous Mrs. Maisel realiza uma segunda temporada espetacular, recheada de críticas ao machismo presente na sociedade naquela época que ainda vive nos dias atuais, mantém o humor singular construído na primeira parte e permanece com sua riqueza de narrativa com diversas referências do período. A série de TV continua a merecer seu lugar de destaque como uma das melhores dramédias no ar atualmente. Ademais, prepare-se para ficar sem saber como lidar com o cliffhanger deixado para a próxima temporada.

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