domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | The Oath – Primeiras Impressões

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Caro telespectador fã de séries policiais, hoje o canal de streaming Crackle libera os três primeiros episódios de The Oath. Pude conferir os cinco primeiros e devo admitir: a nova produção tem quesitos para agradar aos fãs do gênero.

Criada por Joe Halpin (Hawaii Five-0), que trabalhou como xerife do condado de Los Angeles por 17 anos, doze dos quais como um agente infiltrado, The Oath tem como protagonistas policiais corruptos, membros de uma gangue. Invés do típico procedural que normalmente ronda as séries de TV deste gênero, a produção de 50 Cent opta por uma narrativa contínua, sem muitos saltos temporais, em que, normalmente, um episódio tem início exatamente de onde o outro terminou.



A trama é tensa durante os 45-49 minutos de cada episódio. A história é construída numa perspectiva que confere ao público a sensação de estar o tempo todo na mente dos personagens e daquelas situações de angústia, apreensão que os mesmos estão vivendo. A narrativa é bem desenvolvida, trabalhando uma espécie de quase slow burn, pois apresenta plots mais rapidamente resolvidos enquanto o principal permanece aos poucos se desvelando. A grande questão do roteiro de Halpin se encontra no fato da produção não permitir aqueles que assistem respirar, não trabalhar uma válvula de escape, um alívio mediante tamanho estresse. Do ponto de vista crítico, se The Oath liberasse todos os episódios de uma vez, talvez, funcionasse melhor o ritmo dado a mesma de quase um filme de dez horas, ao invés de uma série que lhe apresenta um episódio por semana. Afinal, ela apresenta aspectos clássicos para realizar uma maratona.

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É preciso destacar a direção utilizada durante os cinco primeiros episódios. Trabalhando com uma câmera instável o tempo todo, ambientando ainda mais o telespectador naquele universo caótico, a produção imerge os que assistem e cumpre o propósito planejado. Enquanto isso, a direção de arte faz um trabalho realístico quanto a produção das locações. Vale comentar que existe pouca trilha sonora nestes primeiros capítulos, o que, ao mesmo tempo que pesa um pouco, ainda mais considerando um nome como o do 50 Cent na produção, que poderia garantir algo mais criativo neste quesito, é compreensível por causa da necessidade de passar algo mais realista com a história contada.

Quanto aos personagens é como estar conhecendo alguém muito misterioso: quanto mais descobrimos sobre os mesmos, parece haver ainda mais camadas a serem exploradas. Steve Hammond (Ryan Kwanten), Cole Hammond (Cory Hardrict), Karen Beach (Katrina Law) e Ramos (Joseph Julian Soria) completam o grupo dos protagonistas que, na verdade, são os antagonistas da série. Entre os quatro diria facilmente que Law rouba a cena devido a força da personagem que interpreta e o quanto a mesma consegue proporcionar de emoção nas cenas da terapia. Outro nome que não pode passar despercebido é o de Sean Bean, que faz o papel do patriarca dos Hammonds, e mesmo com pouco tempo de tela já apresenta um mistério sobre a que, de fato, ele veio.

Considerando os cinco primeiros episódios conferidos, The Oath não apresenta uma narrativa para todos os públicos, mas sim algo mais voltado para o nicho de fãs de séries policiais. Mesmo com alguns pontos negativos, a produção inova em quesitos importantes, como,  já citado anteriormente, a sensação de veracidade sobre o que está sendo visto. Portanto, vamos aguardar para ver o que mais vem por aí e como esta trama irá se desenrolar e concluir.

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Criada por Joe Halpin (Hawaii Five-0), que trabalhou como xerife do condado de Los Angeles por 17 anos, doze dos quais como um agente infiltrado, The Oath tem como protagonistas policiais corruptos, membros de uma gangue. Invés do típico procedural que normalmente ronda as séries de TV deste gênero, a produção de 50 Cent opta por uma narrativa contínua, sem muitos saltos temporais, em que, normalmente, um episódio tem início exatamente de onde o outro terminou.

A trama é tensa durante os 45-49 minutos de cada episódio. A história é construída numa perspectiva que confere ao público a sensação de estar o tempo todo na mente dos personagens e daquelas situações de angústia, apreensão que os mesmos estão vivendo. A narrativa é bem desenvolvida, trabalhando uma espécie de quase slow burn, pois apresenta plots mais rapidamente resolvidos enquanto o principal permanece aos poucos se desvelando. A grande questão do roteiro de Halpin se encontra no fato da produção não permitir aqueles que assistem respirar, não trabalhar uma válvula de escape, um alívio mediante tamanho estresse. Do ponto de vista crítico, se The Oath liberasse todos os episódios de uma vez, talvez, funcionasse melhor o ritmo dado a mesma de quase um filme de dez horas, ao invés de uma série que lhe apresenta um episódio por semana. Afinal, ela apresenta aspectos clássicos para realizar uma maratona.

É preciso destacar a direção utilizada durante os cinco primeiros episódios. Trabalhando com uma câmera instável o tempo todo, ambientando ainda mais o telespectador naquele universo caótico, a produção imerge os que assistem e cumpre o propósito planejado. Enquanto isso, a direção de arte faz um trabalho realístico quanto a produção das locações. Vale comentar que existe pouca trilha sonora nestes primeiros capítulos, o que, ao mesmo tempo que pesa um pouco, ainda mais considerando um nome como o do 50 Cent na produção, que poderia garantir algo mais criativo neste quesito, é compreensível por causa da necessidade de passar algo mais realista com a história contada.

Quanto aos personagens é como estar conhecendo alguém muito misterioso: quanto mais descobrimos sobre os mesmos, parece haver ainda mais camadas a serem exploradas. Steve Hammond (Ryan Kwanten), Cole Hammond (Cory Hardrict), Karen Beach (Katrina Law) e Ramos (Joseph Julian Soria) completam o grupo dos protagonistas que, na verdade, são os antagonistas da série. Entre os quatro diria facilmente que Law rouba a cena devido a força da personagem que interpreta e o quanto a mesma consegue proporcionar de emoção nas cenas da terapia. Outro nome que não pode passar despercebido é o de Sean Bean, que faz o papel do patriarca dos Hammonds, e mesmo com pouco tempo de tela já apresenta um mistério sobre a que, de fato, ele veio.

Considerando os cinco primeiros episódios conferidos, The Oath não apresenta uma narrativa para todos os públicos, mas sim algo mais voltado para o nicho de fãs de séries policiais. Mesmo com alguns pontos negativos, a produção inova em quesitos importantes, como,  já citado anteriormente, a sensação de veracidade sobre o que está sendo visto. Portanto, vamos aguardar para ver o que mais vem por aí e como esta trama irá se desenrolar e concluir.

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