domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | This is Us 3×01 – Nine Bucks: Entre flashbacks e fast forwards, estamos de volta

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É como voltar para casa. O doce som do ukulele delineando a delicadeza que a vida humana possui – muitas vezes escondidas nas suas sempre expostas mazelas -, os personagens com olhares acalentadores e profundos e as sucessivas epifanias emocionais no âmago da alma. This is Us está de volta para trazer os dissabores antagônicos de uma existência cheia de conquistas e realizações, que frequentemente é marcada pelas adversidades naturais de estar aqui vivendo. E no episódio inaugural, nos recordamos do primeiro encontro que tivemos com esses retratos da vida real. Com o sabor agridoce que acompanha cada aniversário, a aclamada produção da Fox dá sequência em sua jornada com mais um passo em direção aos quarenta anos de Kate (Chrissy Metz), Randall (Sterling K. Brown) e Kevin (Justin Hartley).



Mantendo sua essência na mais profunda sensibilidade às coisas da vida, a produção trata a passagem do tempo com naturalidade e leveza. Sem ser agressiva à audiência – embora já estejamos acostumados às viagens temporais que percorrem tanto o passado como o futuro -, a série faz um breve relato inicial sobre onde nos encontramos em se tratando da trama e como exatamente chegamos lá. Fazendo do aniversário do Grande Trio como sempre sendo um ponto determinante na vida dos personagens, This is Us solidifica a importância das datas para a construção da narrativa, sendo capaz de controlar o temporalidade de maneira maestral, unindo circunstâncias, eventos e momentos marcantes a partir do vínculo com aqueles dias especiais que sempre tiveram um valor único na dinâmica relacional dos personagens.

E em ‘Nine Bucks’ (Nove Contos, em tradução livre), também voltamos ao primeiro amor entre Jack (Milo Ventimiglia) e Rebecca (Mandy Moore), conforme somos apresentados a outro personagem que – aparentemente – parece não ter qualquer vínculo diferenciado na vida dos protagonistas. Só parece. Até porque, em se tratando de This is Us, não existe ponto sem nó.E tal como começamos a série conhecendo uma breve figura do passado que promete marcar o relacionamento do casal mais apaixonante da TV norte-americana, encerramos o capítulo com mais uma camada do futuro sendo revelada. Ainda no escuro, mas bem menos do que na temporada passada, aquela enigmática conversa entre um Randall idoso e uma Tess adulta ganha novos desdobramentos, envolve um Toby (Chris Sullivan) de olhos cansados e barba bem encorpada e o pronome pessoal “ela”. Quem seria? Façam suas apostas.

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Enquanto as extremidades do episódio guardam segredos ainda bem guardados, o centro do capítulo se desabrocha diante da audiência, explorando novamente a perspectiva dos personagens em relação ao famoso aniversário. Trazendo questões progressivas, observamos a naturalidade com a qual os protagonistas amadureceram, enfrentando novos momentos que prometem demarcar todo o restante da temporada – provavelmente nos levando a uma frenética onda de lágrimas incontroláveis. E abrindo caminho para uma das temáticas que garante ser a maior ao longo de todo o ciclo, as sequelas emocionais e físicas da Guerra do Vietnã voltam a emergir, com propriedade e alguns detalhes até então restritos à memória de Jack.

Com um episódio que funciona como uma espécie de prelúdio para as fortes emoções que estão por vir, This is Us retorna com fôlego novo e uma narrativa contínua, que não perde a oportunidade de brincar com as linhas temporais só para aflorar nossa latente curiosidade. Deixando muitas pontas soltas logo no começo e incógnitas que podem ou não ser respondidas ainda nesta temporada, a série novamente nos lembra porque essa reflexão tão profunda sobre a vida humana é vital tanto dentro, como fora da TV.

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É como voltar para casa. O doce som do ukulele delineando a delicadeza que a vida humana possui – muitas vezes escondidas nas suas sempre expostas mazelas -, os personagens com olhares acalentadores e profundos e as sucessivas epifanias emocionais no âmago da alma. This is Us está de volta para trazer os dissabores antagônicos de uma existência cheia de conquistas e realizações, que frequentemente é marcada pelas adversidades naturais de estar aqui vivendo. E no episódio inaugural, nos recordamos do primeiro encontro que tivemos com esses retratos da vida real. Com o sabor agridoce que acompanha cada aniversário, a aclamada produção da Fox dá sequência em sua jornada com mais um passo em direção aos quarenta anos de Kate (Chrissy Metz), Randall (Sterling K. Brown) e Kevin (Justin Hartley).

Mantendo sua essência na mais profunda sensibilidade às coisas da vida, a produção trata a passagem do tempo com naturalidade e leveza. Sem ser agressiva à audiência – embora já estejamos acostumados às viagens temporais que percorrem tanto o passado como o futuro -, a série faz um breve relato inicial sobre onde nos encontramos em se tratando da trama e como exatamente chegamos lá. Fazendo do aniversário do Grande Trio como sempre sendo um ponto determinante na vida dos personagens, This is Us solidifica a importância das datas para a construção da narrativa, sendo capaz de controlar o temporalidade de maneira maestral, unindo circunstâncias, eventos e momentos marcantes a partir do vínculo com aqueles dias especiais que sempre tiveram um valor único na dinâmica relacional dos personagens.

E em ‘Nine Bucks’ (Nove Contos, em tradução livre), também voltamos ao primeiro amor entre Jack (Milo Ventimiglia) e Rebecca (Mandy Moore), conforme somos apresentados a outro personagem que – aparentemente – parece não ter qualquer vínculo diferenciado na vida dos protagonistas. Só parece. Até porque, em se tratando de This is Us, não existe ponto sem nó.E tal como começamos a série conhecendo uma breve figura do passado que promete marcar o relacionamento do casal mais apaixonante da TV norte-americana, encerramos o capítulo com mais uma camada do futuro sendo revelada. Ainda no escuro, mas bem menos do que na temporada passada, aquela enigmática conversa entre um Randall idoso e uma Tess adulta ganha novos desdobramentos, envolve um Toby (Chris Sullivan) de olhos cansados e barba bem encorpada e o pronome pessoal “ela”. Quem seria? Façam suas apostas.

Enquanto as extremidades do episódio guardam segredos ainda bem guardados, o centro do capítulo se desabrocha diante da audiência, explorando novamente a perspectiva dos personagens em relação ao famoso aniversário. Trazendo questões progressivas, observamos a naturalidade com a qual os protagonistas amadureceram, enfrentando novos momentos que prometem demarcar todo o restante da temporada – provavelmente nos levando a uma frenética onda de lágrimas incontroláveis. E abrindo caminho para uma das temáticas que garante ser a maior ao longo de todo o ciclo, as sequelas emocionais e físicas da Guerra do Vietnã voltam a emergir, com propriedade e alguns detalhes até então restritos à memória de Jack.

Com um episódio que funciona como uma espécie de prelúdio para as fortes emoções que estão por vir, This is Us retorna com fôlego novo e uma narrativa contínua, que não perde a oportunidade de brincar com as linhas temporais só para aflorar nossa latente curiosidade. Deixando muitas pontas soltas logo no começo e incógnitas que podem ou não ser respondidas ainda nesta temporada, a série novamente nos lembra porque essa reflexão tão profunda sobre a vida humana é vital tanto dentro, como fora da TV.

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