quinta-feira, abril 18, 2024

Crítica | Todo Dia – O amor nasce e cresce a partir de quem somos

Baseado no livro homônimo, de David Levithan, Todo Dia é um projeto repleto de sutilezas que nos leva a lindas memórias quando paramos para pensar em como nossas relações do dia a dia se desenvolvem. Tinha tudo para ser mais uma história sobre amores água com açúcar, mas consegue romper essa barreira de maneira inteligente, com personagens carismáticos e com uma mensagem que ficará na memória do espectador durante muito tempo. A direção, fica a cargo de Michael Sucsy, que dirigiu o ótimo Grey Gardens (2009) e o longa metragem Para Sempre (2012).

Na trama, conhecemos a adolescente Rhiannon (Angourie Rice), que vive um relacionamento frio com Justin (Justice Smith), um atleta da escola onde estuda. Certo dia, seu namorado acorda como se fosse outra pessoa. E de fato é exatamente isso. A protagonista descobre que existe uma alma chamada ‘A’ que acorda todos os dias com um corpo diferente. Completamente fascinada e apaixonada por essa alma, Rhiannon precisará viver um romance com a mesma Alma mas em corpos diferentes.

Dividido em arcos bem definidos, um melhor que o outro, a trama tem um forte poder de prender a atenção do público. Nossos olhos seguem os passos da protagonista (Angourie Rice em uma bela atuação) e na sua luta constante em entender sobre o amor da maneira mais peculiar possível. O enredo é bem objetivo, a voz de ‘A’ em outros corpos forma uma sintonia impressionante. É preciso estar atento pois os argumentos levantados no filme são facilmente vistos no mundo real. O foco é no amor que acontece, não há muitos aprofundamentos da relação de Rhiannon com a família, mas eles possuem um papel importante no contexto.

Todo Dia desde seu início intenso, já provoca o espectador com uma proposta de unir a fantasia para a realidade, deixando argumentos interessantes para o espectador traçar seus paralelos. Original em muitos sentidos, o bom ritmo do filme se torna capaz através da figura carismática de sua protagonista e a maneira como ela embarca nessa história que beira ao absurdo, mas que também beira o conforto de todas as almas do mundo que já souberam o que é amar.

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