segunda-feira , 28 outubro , 2024

Crítica | ‘Turma da Mônica – Origens’ explora o passado de forma sensacional!

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O ano começou em baixa para a turminha do bairro do Limoeiro. O lançamento do tenebroso Turma da Mônica Jovem: Reflexos do Medo fez com que muitos fãs torcessem o nariz para novas adaptações, após dois filmes espetaculares dirigidos por Daniel Rezende, que foram lançados entre 2019 e 2021. Agora, porém, com o lançamento de Turma da Mônica – Origens, série original Globoplay, os fãs retornarão ao universo dos filmes de Rezende para conferirem como a amizade da turminha começou. E já adianto que é sensacional!

Para os fãs que estão meio por fora, a franquia Turma da Mônica Jovem é separada da Turma da Mônica. A ideia era fazer uma série com seis filmes para os adolescentes e seguir com os derivados da MSP em filmes e séries. No entanto, com a bomba que foi Reflexos do Medo, talvez repensem nessa quantidade de longas. Já Origens mostra que a franquia principal dos cinemas e streaming ainda tem muito a render.

Criada por Daniel Rezende e Marina Maria Iório, e dirigida por Isabel Valiante, a série é de uma sensibilidade extraordinária. A trama acompanha a turminha se reunindo novamente na casa dos 70 anos de idade porque a Mônica sofreu um acidente e perdeu momentaneamente a memória. Diante disso, ela se lembra perfeitamente de tudo, menos de seus amigos. Então, a ‘Turma da Mônica Idosa’ se junta para contar a ela histórias de como eles se conheceram e momentos importantes de sua amizade. É uma ideia simples, mas bem executada, o que faz dela genial. A partir daí, a produção intercala momentos deles velhinhos, como o Cebolinha ainda enchendo a paciência da Mônica depois desses anos todos, com as histórias das infâncias deles, como o primeiro encontro dos amigos e até mesmo revelando como foi que a Mônica conseguiu o Sansão. Essa última, inclusive, rende uma cena pós-créditos MARAVILHOSA.

Formado por Louise Cardoso (Mônica), Daniel Dantas (Cebolinha), Paulo Betti (Cascão), Malu Valle (Magali) e Dhu Moraes (Milena), o elenco adulto foi escolhido a dedo. É possível ver cada um daqueles personagens arteiros de Laços e Lições refletidos nesse casting de nomes lendárias da arte brasileira. Eles encarnaram perfeitamente a turminha, sempre mantendo aquela inocência infantil e deixando transbordar um carinho gigantesco por esses personagens. O Cascão de Paulo Betti é sensacional.

Crianças abraçadas, sorrindo em frente ao prédio.

Já o elenco infantil, composto por Giovanna Urbano (Mônica), Felipe Rosa (Cebolinha), Bernardo Faria (Cascão), Manu Colombo (Magali) e Sabrina Souza (Milena), além de ser muito parecido fisicamente com o dos filmes, é muito talentoso e consegue manter o nível daqueles personagens que encantaram os fãs há cerca de cinco anos. É impressionante o acerto do casting dessa série, que termina com um gostinho de ‘quero mais’.

E precisamos ressaltar que parte desse sucesso passa diretamente por Daniel Rezende. Ele soube, como poucos, construir esse universo de forma certeira. O Bairro do Limoeiro, que teve suas cenas gravadas em Poços de Caldas (MG) novamente, tem personalidade própria. A fotografia da série remonta a dos filmes, a estética dos personagens é completamente condizente com a que fora trabalhada anteriormente. É um trabalho artístico mais uma vez impecável. Não por acaso, Rezende também assina a direção artística do show. Ou seja, é muito nítido que há um ponto em comum a todas as produções de sucesso da Turma da Mônica no cinema e no streaming. A MSP deveria fazer de tudo para manter Daniel Rezende em algum cargo de supervisão dos futuros projetos da casa, mais ou menos como um Kevin Feige ou um James Gunn da Mauricio de Sousa Produções, porque sua visão para esses personagens é um tesouro para os fãs.

Criança sorrindo com casal ao fundo, atmosfera aconchegante.

Se fosse para definir Turma da Mônica – Origens em uma palavra, seria “amor”. Tudo na série transpira amor e carinho pelos personagens que habitam o coração de milhões de fãs pelo mundo há mais de 60 anos. Seja na versão infantil, na versão ‘baby’ ou na terceira idade, essa franquia criada por Rezende consegue sempre emocionar, divertir e arrancar lágrimas sem que o público perceba.

É mais uma produção sensacional, feita por pessoas extremamente apaixonadas pelo universo e pelos personagens em questão.

Pessoas deitadas em círculo sobre cobertor colorido.

Os oito episódios de Turma da Mônica – Origens estão disponíveis no Globoplay.

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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Para os fãs que estão meio por fora, a franquia Turma da Mônica Jovem é separada da Turma da Mônica. A ideia era fazer uma série com seis filmes para os adolescentes e seguir com os derivados da MSP em filmes e séries. No entanto, com a bomba que foi Reflexos do Medo, talvez repensem nessa quantidade de longas. Já Origens mostra que a franquia principal dos cinemas e streaming ainda tem muito a render.

Criada por Daniel Rezende e Marina Maria Iório, e dirigida por Isabel Valiante, a série é de uma sensibilidade extraordinária. A trama acompanha a turminha se reunindo novamente na casa dos 70 anos de idade porque a Mônica sofreu um acidente e perdeu momentaneamente a memória. Diante disso, ela se lembra perfeitamente de tudo, menos de seus amigos. Então, a ‘Turma da Mônica Idosa’ se junta para contar a ela histórias de como eles se conheceram e momentos importantes de sua amizade. É uma ideia simples, mas bem executada, o que faz dela genial. A partir daí, a produção intercala momentos deles velhinhos, como o Cebolinha ainda enchendo a paciência da Mônica depois desses anos todos, com as histórias das infâncias deles, como o primeiro encontro dos amigos e até mesmo revelando como foi que a Mônica conseguiu o Sansão. Essa última, inclusive, rende uma cena pós-créditos MARAVILHOSA.

Formado por Louise Cardoso (Mônica), Daniel Dantas (Cebolinha), Paulo Betti (Cascão), Malu Valle (Magali) e Dhu Moraes (Milena), o elenco adulto foi escolhido a dedo. É possível ver cada um daqueles personagens arteiros de Laços e Lições refletidos nesse casting de nomes lendárias da arte brasileira. Eles encarnaram perfeitamente a turminha, sempre mantendo aquela inocência infantil e deixando transbordar um carinho gigantesco por esses personagens. O Cascão de Paulo Betti é sensacional.

Crianças abraçadas, sorrindo em frente ao prédio.

Já o elenco infantil, composto por Giovanna Urbano (Mônica), Felipe Rosa (Cebolinha), Bernardo Faria (Cascão), Manu Colombo (Magali) e Sabrina Souza (Milena), além de ser muito parecido fisicamente com o dos filmes, é muito talentoso e consegue manter o nível daqueles personagens que encantaram os fãs há cerca de cinco anos. É impressionante o acerto do casting dessa série, que termina com um gostinho de ‘quero mais’.

E precisamos ressaltar que parte desse sucesso passa diretamente por Daniel Rezende. Ele soube, como poucos, construir esse universo de forma certeira. O Bairro do Limoeiro, que teve suas cenas gravadas em Poços de Caldas (MG) novamente, tem personalidade própria. A fotografia da série remonta a dos filmes, a estética dos personagens é completamente condizente com a que fora trabalhada anteriormente. É um trabalho artístico mais uma vez impecável. Não por acaso, Rezende também assina a direção artística do show. Ou seja, é muito nítido que há um ponto em comum a todas as produções de sucesso da Turma da Mônica no cinema e no streaming. A MSP deveria fazer de tudo para manter Daniel Rezende em algum cargo de supervisão dos futuros projetos da casa, mais ou menos como um Kevin Feige ou um James Gunn da Mauricio de Sousa Produções, porque sua visão para esses personagens é um tesouro para os fãs.

Criança sorrindo com casal ao fundo, atmosfera aconchegante.

Se fosse para definir Turma da Mônica – Origens em uma palavra, seria “amor”. Tudo na série transpira amor e carinho pelos personagens que habitam o coração de milhões de fãs pelo mundo há mais de 60 anos. Seja na versão infantil, na versão ‘baby’ ou na terceira idade, essa franquia criada por Rezende consegue sempre emocionar, divertir e arrancar lágrimas sem que o público perceba.

É mais uma produção sensacional, feita por pessoas extremamente apaixonadas pelo universo e pelos personagens em questão.

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