domingo , 17 novembro , 2024

Crítica | Um Crush Para o Natal – Comédia Romântica Gay Natalina da Netflix traz História Fofa Cheia de Clichês

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Finalmente chegou aquela época do ano em que os fãs de filmes natalinos se esbaldam com a chegada de dezenas de novas nas plataformas de streaming para todos os gostos nas plataformas de streaming. É claro que a maioria dos filmes e séries ainda são calcadas nos clichês e no binarismo do romance homem-mulher, entretanto, nos últimos anos tem havido um crescente de produções focadas nas relações não binárias e não heterogêneas, dentre as quais se inclui o lançamento ‘Um Crush Para o Natal’, novo lançamento desse fim de ano na Netflix cujo mote, para variar um pouco, é um romance gay de Natal.

Peter (Michael Urie) trabalha com campanhas fotográficas de moda, mas, embora seja bem-sucedido em seu emprego em Los Angeles, ele não dá sorte no amor. Após uma frustrada festa de Natal, em que descobre que seu atual namorado já era comprometido, ele decide ir passar as festas de fim de ano na casa de sua família, no interior de New Hampshire. Mais ainda: decide chamar seu melhor amigo, Nick (Philemon Chambers) para fingir ser seu novo companheiro, muito embora sua família já o conheça. O que os dois não esperavam era que a mãe (Kathy Najimy) de Peter tivesse agendado um encontro às cegas para o filho com o bonitão James (Luke Macfarlane), e, agora, Peter terá que decidir onde irá morar seu coração.



Partindo do clássico conceito das comédias românticas “vou levar meu novo namorado(a) para casa, para conhecer minha família no fim de ano”, ‘Um Crush Para o Natal’ é recheado dos clichês que nós mais gostamos, de modo que conseguimos antecipar as falas e ações dos personagens e, mesmo assim, vamos acompanhando a trama com aquele sabor de chocolate quente misturado com marshmallow – ou seja, é um filme com muito, muito açúcar.

Apesar disso, a construção do roteiro de Chad Hodge conduz o espectador a se encaminhar por uma direção que, embora bem elaborada, é jogada por terra em seguida, tão somente para poder seguir o clichê, perdendo uma boa chance de inovar o gênero e apresentar algo diferente. Essa escolha do diretor Michael Mayer, embora agrade, também restringe e vai contra uma tecla que o filme veio batendo ao longo de seus uma hora e quarenta de duração: a de que não podemos partir do princípio de que só porque um homem é gay, que ele automaticamente se torna um especialista em determinado assunto, como se sua vida fosse destinada a apenas uma opção. Ao contrário, essa construção é corroborada por uns três cortes abruptos da edição, que encerra uma cena de repente e muda o núcleo aceleradamente, para não prorrogar o romance em elaboração ou ter que dar satisfação sobre temas os quais não quer se debruçar.

Na real, ‘Um Crush Para o Natal’ é uma comédia romântica bem leve, sem grandes questões, e que pode ser assistida por toda a família maior de 10 ou 12 anos. É um filme que mostra o quanto nos sentimos bem e melhor quando estamos perto do núcleo que nos dá segurança e conforto nesse mundo, e como é bom termos ao nosso redor pessoas que nos amam e torcem pela nossa felicidade. Ou seja, é um típico filme de Natal em família.

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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Peter (Michael Urie) trabalha com campanhas fotográficas de moda, mas, embora seja bem-sucedido em seu emprego em Los Angeles, ele não dá sorte no amor. Após uma frustrada festa de Natal, em que descobre que seu atual namorado já era comprometido, ele decide ir passar as festas de fim de ano na casa de sua família, no interior de New Hampshire. Mais ainda: decide chamar seu melhor amigo, Nick (Philemon Chambers) para fingir ser seu novo companheiro, muito embora sua família já o conheça. O que os dois não esperavam era que a mãe (Kathy Najimy) de Peter tivesse agendado um encontro às cegas para o filho com o bonitão James (Luke Macfarlane), e, agora, Peter terá que decidir onde irá morar seu coração.

Partindo do clássico conceito das comédias românticas “vou levar meu novo namorado(a) para casa, para conhecer minha família no fim de ano”, ‘Um Crush Para o Natal’ é recheado dos clichês que nós mais gostamos, de modo que conseguimos antecipar as falas e ações dos personagens e, mesmo assim, vamos acompanhando a trama com aquele sabor de chocolate quente misturado com marshmallow – ou seja, é um filme com muito, muito açúcar.

Apesar disso, a construção do roteiro de Chad Hodge conduz o espectador a se encaminhar por uma direção que, embora bem elaborada, é jogada por terra em seguida, tão somente para poder seguir o clichê, perdendo uma boa chance de inovar o gênero e apresentar algo diferente. Essa escolha do diretor Michael Mayer, embora agrade, também restringe e vai contra uma tecla que o filme veio batendo ao longo de seus uma hora e quarenta de duração: a de que não podemos partir do princípio de que só porque um homem é gay, que ele automaticamente se torna um especialista em determinado assunto, como se sua vida fosse destinada a apenas uma opção. Ao contrário, essa construção é corroborada por uns três cortes abruptos da edição, que encerra uma cena de repente e muda o núcleo aceleradamente, para não prorrogar o romance em elaboração ou ter que dar satisfação sobre temas os quais não quer se debruçar.

Na real, ‘Um Crush Para o Natal’ é uma comédia romântica bem leve, sem grandes questões, e que pode ser assistida por toda a família maior de 10 ou 12 anos. É um filme que mostra o quanto nos sentimos bem e melhor quando estamos perto do núcleo que nos dá segurança e conforto nesse mundo, e como é bom termos ao nosso redor pessoas que nos amam e torcem pela nossa felicidade. Ou seja, é um típico filme de Natal em família.

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