sábado , 21 dezembro , 2024

Crítica | Uma Família Feliz – Grazi Massafera INTENSA em Surpreendente Suspense Psicológico

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Modelo, miss Paraná, ex-BBB, apresentadora e atriz. Aliás, atriz indicada ao Emmy Internacional. A trajetória de Grazi Massafera tem sido constante e para cima, demonstrando o seu empenho em entregar o seu melhor em tudo o que faz. Não à toa se destacou, ao ponto de ser a melhor lembrança do reality show que não ganhou e de ter conquistado o público noveleiro desde suas primeiras participações na dramaturgia televisiva. Desde que virou a chave de vez na série ‘Verdades Secretas’, Grazi Massafera mostrou a que veio, e agora chega aos cinemas de todo o Brasil em seu trabalho definitivo, o suspense psicológico brasileiro ‘Uma Família Feliz’.



Eva (Grazi Massafera) está à espera de seu primeiro filho com Vicente (Reynaldo Gianecchini), e está feliz por ser a madrasta de duas lindas meninas (Luiza Antunes e Juliana Bim). Entre cuidar das meninas e o bebê por vir, Eva também se dedica à confecção de bonecas artesanais estilo reborn, uma arte passada por sua mãe e à qual se dedica pensando nas inúmeras mães que perdem seus filhos e que encontram nessas bonecas alento e conforto. Tudo vai bem na vida de Eva até que as duas meninas começam a aparecer machucadas em casa, com hematomas inexplicados por todo o corpo. Rapidamente a notícia se espalha pelo condomínio e os outros pais começam a desconfiar de Eva e sua estabilidade mental. O terror psicológico ao qual Eva é  submetida é tão grande, que ela já não sabe mais o que é verdade e o que é projeção de sua cabeça, e todos a quem amava passam a ser suspeitos aos seus olhos.

Com argumento e roteiro escritos por Raphael Montes (o escritor queridinho da juventude), ‘Uma Família Feliz’ faz um imersivo mergulho nas múltiplas facetas da maternidade, trazendo aspectos não tão festivos sobre os quais existe um tabu para as mulheres. Para esse papel central, a escolha de Grazi Massafera foi extremamente acertada, pois a atriz vai da inocência à perturbação em uma hora e quarenta, entregando camadas e mais camadas sem revelar ao espectador a completude de seus sentimentos. Uma vez que o filme acompanha esta protagonista, sem termos 100% dessa verdade o espectador passa o tempo todo reticente sobre esta personagem – e esse sentimento de incerteza é decorrência da brilhante atuação de Grazi.

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José Eduardo Belmonte (‘Alemão’) traz toda a sua experiência de situações intensas e claustrofóbicas de ‘Carcereiros’ para conferir ritmo e dramaticidade nos planos, mesmo naqueles gravados durante o dia. Auxiliado por uma boa montagem, o diretor consegue imprimir nuances de diversos gêneros – da comédia ao drama, do suspense ao terror – em cenas solares do cotidiano que, em outro contexto, seriam apenas mais um dia comum na vida dessa família.

Uma Família Feliz’ é um suspense psicológico surpreendente que demonstra que há muitas máscaras na paisagem da família Doriana sorridente. Tecnicamente, é um filme que conciliou um ótimo roteiro com uma atuação brilhante e uma direção competente. Bebendo em fontes agathachristianas e com direito a cena pós-créditos, ‘Uma Família Feliz é entretenimento de qualidade que merece os aplausos que tem recebido nos festivais de cinema pelos quais passou.

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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Eva (Grazi Massafera) está à espera de seu primeiro filho com Vicente (Reynaldo Gianecchini), e está feliz por ser a madrasta de duas lindas meninas (Luiza Antunes e Juliana Bim). Entre cuidar das meninas e o bebê por vir, Eva também se dedica à confecção de bonecas artesanais estilo reborn, uma arte passada por sua mãe e à qual se dedica pensando nas inúmeras mães que perdem seus filhos e que encontram nessas bonecas alento e conforto. Tudo vai bem na vida de Eva até que as duas meninas começam a aparecer machucadas em casa, com hematomas inexplicados por todo o corpo. Rapidamente a notícia se espalha pelo condomínio e os outros pais começam a desconfiar de Eva e sua estabilidade mental. O terror psicológico ao qual Eva é  submetida é tão grande, que ela já não sabe mais o que é verdade e o que é projeção de sua cabeça, e todos a quem amava passam a ser suspeitos aos seus olhos.

Com argumento e roteiro escritos por Raphael Montes (o escritor queridinho da juventude), ‘Uma Família Feliz’ faz um imersivo mergulho nas múltiplas facetas da maternidade, trazendo aspectos não tão festivos sobre os quais existe um tabu para as mulheres. Para esse papel central, a escolha de Grazi Massafera foi extremamente acertada, pois a atriz vai da inocência à perturbação em uma hora e quarenta, entregando camadas e mais camadas sem revelar ao espectador a completude de seus sentimentos. Uma vez que o filme acompanha esta protagonista, sem termos 100% dessa verdade o espectador passa o tempo todo reticente sobre esta personagem – e esse sentimento de incerteza é decorrência da brilhante atuação de Grazi.

José Eduardo Belmonte (‘Alemão’) traz toda a sua experiência de situações intensas e claustrofóbicas de ‘Carcereiros’ para conferir ritmo e dramaticidade nos planos, mesmo naqueles gravados durante o dia. Auxiliado por uma boa montagem, o diretor consegue imprimir nuances de diversos gêneros – da comédia ao drama, do suspense ao terror – em cenas solares do cotidiano que, em outro contexto, seriam apenas mais um dia comum na vida dessa família.

Uma Família Feliz’ é um suspense psicológico surpreendente que demonstra que há muitas máscaras na paisagem da família Doriana sorridente. Tecnicamente, é um filme que conciliou um ótimo roteiro com uma atuação brilhante e uma direção competente. Bebendo em fontes agathachristianas e com direito a cena pós-créditos, ‘Uma Família Feliz é entretenimento de qualidade que merece os aplausos que tem recebido nos festivais de cinema pelos quais passou.

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