quarta-feira , 20 novembro , 2024

Crítica | Unbreakable Kimmy Schmidt – 4ª temporada – Parte 1

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They’re gonna she-stroy everything!

Dentro do contexto humorístico atual é possível encontrar diversos tipos diferentes de fazer comédia: desde os mais pastelões até os mais ácidos e/ou críticos. O nome Tina Fey facilmente se aplica ao humor ácido, aquele que alfineta, critica e até mesmo satiriza uma situação atual, seja na sociedade ou até mesmo no meio do entretenimento. A produtora, roteirista, atriz, escritora e por aí vai, começou a ser reconhecida nos holofotes devido ao trabalho realizado no programada Saturday Night Live, e ganhou ainda mais reconhecimento, desta vez no campo mundial, após o que poderia ser chamado de Clássico Teen Meninas Malvadas (2004).



Com 30 Rock, ela lançou seu “bebê” para o mundo e um tempo depois da finalização da série, que durou sete temporadas, Fey juntou forças novamente com Robert Carlock e criou Unbreakable Kimmy Schmidt, série esta que quase não viu a luz do dia após ser rejeitada pela NBC. O ponto é que a Netflix topou e quatro anos depois encontramo-nos em sua última temporada – que se encerrará em janeiro de 2019. Encaminhando-se para o fim, os seis primeiros episódios desta quarta etapa demonstram que se eles (Fey e Carlock) já não tinham limites antes, agora então, até desconhecem a palavra.

Com um roteiro espetacular e provando que se a terceira temporada foi a mais feminista entre as anteriores, a quarta pode ser o quádruplo daquilo. Esta parte da série trouxe o humor raiz de Fey e desta vez, como se um membro do congresso já não tivesse passado por isso antes em suas produções, nem o atual Presidente dos Estados Unidos escapou das críticas, bem feitas e válidas, dos dois criadores da história da mulher que ficou presa em um búnquer.

Os seis episódios apresentados se utilizaram e muito bem de questões como #MeToo, as declarações absurdas do presidente, machismo, sexismo, tanto que nem os contos de fadas escaparam das críticas. E é preciso salientar o terceiro episódio chamado “Party Monster: Scratching the Surface”, escrito por Meredith Scardino, que remete ao trabalho feito em 30 Rock com “Queen Of Jordan” , em que nem a própria Netflix escapa de se tornar alvo. O capítulo traz o retorno de Jon Hamm como Richard Wayne Gary Wayne, o sequestrador de Kimmy (Ellie Kemper) e as outras três mulheres, e é todo feito em forma de documentário narrado e protagonizado por DJ Fingablast (Derek Klena). É o que chamariam de verdadeiro soco no estômago enquanto se ri. De uma genialidade admirável na escrita e direção, o mesmo só prova que Unbreakable Kimmy Schmidt consegue sim se superar e chegar novamente ao topo.

No entanto, é perceptível a estrada que a produção se encontra para a finalização. Os personagens fizeram seus caminhos e o amadurecimento de cada um é visível, o que só mostra que o fim está cada vez mais próximo. Kimmy não perde a alegria e a luz que emana, porém, é claro que sua visão de mundo tem sofrido alterações e a realidade aparece. Enquanto isso Titus (Tituss Burgess), apesar de todo o egocentrismo, se torna cada vez mais uma pessoa que enxerga que é preciso ouvir o outro, nem que seja só pelo tempo em que metade da ampulheta está caindo. Já Jacqueline (Jane Krakowski) evoluiu e muito desde o momento em que era somente a esposa de um homem rico para sua própria chefe, claro que é tudo do jeito Jacqueline de ser.

Carol Kane, esta maravilha da comédia, continua fazendo de Lillian nossa “velha louca” favorita e provocando risada todas as vezes em que aparece e em todos os diálogos dos quais participa. Por fim, essas quatro pessoas bem diferentes encontraram uma família umas nas outras, a prova disso fica por conta das interações e até mesmo a cena final desta primeira parte da quarta temporada. Foi um longo caminho percorrido até aqui, porém, o trabalho tanto dos atores quanto dos criadores e da mesa de roteiristas mostram que Unbreakable Kimmy Schmidt pode até pertencer ao gênero do humor, mas traz diálogos para se pensar sobre, assuntos importantes na sociedade atual, críticas relevantes perante as situações ocorrendo no mundo e personagens que evoluem ao longo do tempo, exatamente como deve ser.

Ademais, um cliffhanger foi deixado no final, o que só instiga o espectador a querer saber o que virá a acontecer nos próximos e finais sete episódios. Se seguirem a qualidade desses seis primeiros, é sinal de que muita coisa boa ainda virá por aí.

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Com 30 Rock, ela lançou seu “bebê” para o mundo e um tempo depois da finalização da série, que durou sete temporadas, Fey juntou forças novamente com Robert Carlock e criou Unbreakable Kimmy Schmidt, série esta que quase não viu a luz do dia após ser rejeitada pela NBC. O ponto é que a Netflix topou e quatro anos depois encontramo-nos em sua última temporada – que se encerrará em janeiro de 2019. Encaminhando-se para o fim, os seis primeiros episódios desta quarta etapa demonstram que se eles (Fey e Carlock) já não tinham limites antes, agora então, até desconhecem a palavra.

Com um roteiro espetacular e provando que se a terceira temporada foi a mais feminista entre as anteriores, a quarta pode ser o quádruplo daquilo. Esta parte da série trouxe o humor raiz de Fey e desta vez, como se um membro do congresso já não tivesse passado por isso antes em suas produções, nem o atual Presidente dos Estados Unidos escapou das críticas, bem feitas e válidas, dos dois criadores da história da mulher que ficou presa em um búnquer.

Os seis episódios apresentados se utilizaram e muito bem de questões como #MeToo, as declarações absurdas do presidente, machismo, sexismo, tanto que nem os contos de fadas escaparam das críticas. E é preciso salientar o terceiro episódio chamado “Party Monster: Scratching the Surface”, escrito por Meredith Scardino, que remete ao trabalho feito em 30 Rock com “Queen Of Jordan” , em que nem a própria Netflix escapa de se tornar alvo. O capítulo traz o retorno de Jon Hamm como Richard Wayne Gary Wayne, o sequestrador de Kimmy (Ellie Kemper) e as outras três mulheres, e é todo feito em forma de documentário narrado e protagonizado por DJ Fingablast (Derek Klena). É o que chamariam de verdadeiro soco no estômago enquanto se ri. De uma genialidade admirável na escrita e direção, o mesmo só prova que Unbreakable Kimmy Schmidt consegue sim se superar e chegar novamente ao topo.

No entanto, é perceptível a estrada que a produção se encontra para a finalização. Os personagens fizeram seus caminhos e o amadurecimento de cada um é visível, o que só mostra que o fim está cada vez mais próximo. Kimmy não perde a alegria e a luz que emana, porém, é claro que sua visão de mundo tem sofrido alterações e a realidade aparece. Enquanto isso Titus (Tituss Burgess), apesar de todo o egocentrismo, se torna cada vez mais uma pessoa que enxerga que é preciso ouvir o outro, nem que seja só pelo tempo em que metade da ampulheta está caindo. Já Jacqueline (Jane Krakowski) evoluiu e muito desde o momento em que era somente a esposa de um homem rico para sua própria chefe, claro que é tudo do jeito Jacqueline de ser.

Carol Kane, esta maravilha da comédia, continua fazendo de Lillian nossa “velha louca” favorita e provocando risada todas as vezes em que aparece e em todos os diálogos dos quais participa. Por fim, essas quatro pessoas bem diferentes encontraram uma família umas nas outras, a prova disso fica por conta das interações e até mesmo a cena final desta primeira parte da quarta temporada. Foi um longo caminho percorrido até aqui, porém, o trabalho tanto dos atores quanto dos criadores e da mesa de roteiristas mostram que Unbreakable Kimmy Schmidt pode até pertencer ao gênero do humor, mas traz diálogos para se pensar sobre, assuntos importantes na sociedade atual, críticas relevantes perante as situações ocorrendo no mundo e personagens que evoluem ao longo do tempo, exatamente como deve ser.

Ademais, um cliffhanger foi deixado no final, o que só instiga o espectador a querer saber o que virá a acontecer nos próximos e finais sete episódios. Se seguirem a qualidade desses seis primeiros, é sinal de que muita coisa boa ainda virá por aí.

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