sábado , 23 novembro , 2024

Críticos vs. Público – ‘Super Mario Bros.’ (2023) e os sucessos de bilheteria que foram fracasso de crítica

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A “guerra” entre os fãs e os críticos não é novidade. Na minha infância, por exemplo, brincávamos que para saber se iríamos gostar de um filme, era só ter certeza que sua avaliação em um dos mais populares jornais do país havia sido baixa. É claro que isso foi numa época remota, muito antes da internet ou sequer de mídias focadas unicamente em cinema (como as revistas do gênero). No entanto, conforme eu e meus amigos fomos ficando mais velhos e amadurecendo nossos gostos cinematográficos, começamos a perceber que nossas opiniões estavam cada vez mais de acordo com aquelas que desprezávamos antes.

Hoje, com o advento da internet e das mídias online, com a popularização de formadores de opinião que são mais “gente da gente”, essa diferença entre a opinião do grande público e dos especialistas que trabalham diariamente comentando sobre cinema diminuiu bastante. É claro que nem sempre essas opiniões irão bater, afinal nem mesmo amigos de longa data ou um casal concorda o tempo todo a respeito de um filme ou uma série. É normal. Assim, os fãs e os críticos seguem discordando sobre muitas produções cinematográficas. E o que isso quer dizer? Nada, são apenas opiniões. Para os estúdios, o retorno de bilheteria é sempre o que fala mais alto. É claro que não prejudica ter um sucesso de crítica no currículo também.



Nessa nova matéria, impulsionado pela divergência em relação ao novo ‘Super Mario Bros.’ (2023), iremos apresentar algumas produções que não receberam, por assim dizer, as avaliações mais calorosas dos críticos, mas que mesmo assim viveram para se tornar sucesso de público e bilheteria. Confira abaixo.

Super Mario Bros. (2023)

Começamos com o filme que deu ideia para esta matéria. No estilo de superprodução, o novo longa-metragem de ‘Super Mario Bros.’, o videogame mais popular de todos os tempos, se torna uma animação da Universal Pictures e da Illumination Entertainment que tem agradado os fãs nostálgicos dos jogos e também conseguido capturar a atenção da garotada de hoje. Com orçamento de US$100 milhões, o filme já soma mais de US$677 milhões mundiais em um pouco mais de 10 dias de exibição. É esperado que se torne um dos maiores sucessos financeiros de 2023, e certamente irá dar sinal verde a uma continuação. Os críticos, por outro lado, não se apaixonaram pelo filme como os fãs, e apenas 58% avaliaram de maneira positiva – o que ainda é mais da metade, porém, esperava-se uma impressão melhor. No mesmo agregador Rotten Tomatoes, os fãs avaliaram o filme com 96% de aprovação, bem diferente dos especialistas. E você, o que achou?

Onde Assistir: nos cinemas.

Transformers (2007 – 2017)

Este ano teremos um novo filme dos ‘Transformers’, com ‘O Despertar das Feras’. O longa pretende ser, de certa forma, um reinício para a franquia tão popular da Paramount nos cinemas. A ideia, é claro, nasceu como uma linha de brinquedos, de carros que se transformam em robôs, e dominou os anos 80 com tudo que é tipo de merchandising, inclusive uma série em desenho animado para acompanhar e popularizar ainda mais na mente dos pequenos – estratégia muito utilizada na época. Nos cinemas, a primeira superprodução em live-action teve produção de Steven Spielberg e direção de Michael Bay. Com orçamento de US$150 milhões, ‘Transformers’ (2007) arrecadou mais de US$700 milhões mundiais, garantindo o sucesso de bilheteria.

Os críticos, no entanto, logo de cara torceram o nariz, e só 58% aprovaram o longa. E daí começava uma “guerrinha”, conforme mais mal avaliados os filmes da franquia eram (com um total de quatro continuações), suas bilheterias seguiam dando lucro absurdo. Isso só mudaria com ‘Bumblebee’ (2018), um derivado que se tornou o primeiro sucesso de crítica da série. Agora, o que os produtores esperam é que tenham um novo sucesso em mãos.

Onde Assistir: todos os filmes, incluindo o derivado ‘Bumblebee’ estão disponíveis na Star+. A Netflix possui o primeiro, o quarto e o quinto. E a Paramount+ também tem ‘Bumblebee’.

Crepúsculo (2008 – 2012)

Quando ‘Crepúsculo’ foi lançado em 2008, as adaptações de livros de fantasia para adolescentes estavam num momento bem favorável, graças ao sucesso da franquia ‘Harry Potter’. Querendo ou não, ‘Crepúsculo’ se beneficiou bastante disso. O sucesso do filme original sobre vampiros que brilhavam à luz do sol, protagonizado por Kristen Stewart e Robert Pattinson serviu para Hollywood entender que a base de fãs de uma marca poderia ser o suficiente para fazer de um filme um fenômeno. Os fãs dos livros Crepúsculo não queriam saber se o filme era bom ou não, tudo que eles queriam era ver em tela a história pela qual haviam se apaixonado nas páginas – e cair de amores novamente pela trama romântica, assim como também pelos atores que os interpretavam.

Os críticos, por outro lado, só queriam saber se o filme era bom – e terminaram decidindo que não, não era. O filme original recebeu apenas 49% de aprovação dos especialistas – e assim seguiram as continuações, com todos os cinco filmes recebendo menos de 50% de aprovação. Por outro lado, os fãs ainda hoje rebatem as críticas, e no próprio Rotten Tomatoes, a nota da audiência para a franquia viu todos os filmes acima dos 60% de aprovação. Mas o que falou mais alto foram as bilheterias, com o primeiro rendendo acima dos US$400 milhões, e o resto acima do meio bilhão de dólares. Surpresa mesmo é ver que o estúdio ainda não tirou da manga mais um ‘Crepúsculo’ para chamar de seu.

Onde Assistir: demonstrando a popularidade da franquia, os filmes estão disponíveis em diversas plataformas. ‘Crepúsculo’ (2008), ‘Lua Nova’ (2009) e ‘Amanhecer – Parte 2’ estão na Netflix, Amazon, Star+ e Lionsgate+. ‘Eclipse’ (2010) e ‘Amanhecer – Parte 1’ estão na Netflix, Star+ e Lionsgate+.

Cinquenta Tons de Cinza (2015 – 2018)

Ao invés de uma “saga”, aqui temos uma trilogia. Muito mais respeitável, certo? Curiosamente, essa franquia só existe graças ao sucesso de ‘Crepúsculo’. Acontece que a autora dos livros ‘Cinquenta Tons de Cinza’, começou a escrever suas histórias em sites de fan fiction, ou seja, histórias não oficiais baseadas em alguma obra existente. E a escritora usou como base as histórias de ‘Crepúsculo’, como se continuasse de maneira extraoficial a narrativa da autora Stephanie Meyer. Aqui, no entanto, a trama era muito mais picante e começou a fazer a cabeça das jovens mamães americanas, que desejavam apimentar suas vidas e relações. ‘Cinquenta Tons de Cinza’ fala sobre um jovem bilionário excêntrico chamado Christian Grey.

O sujeito aceita dar entrevista para uma estudante de jornalismo chamada Anastasia Steele, e acaba se apaixonando por ela. Os dois começam uma relação, mas o ricaço logo estabelece algumas regras que fariam as feministas mais radicais correrem para bem longe. Entre elas, uma relação sexual sadomasoquista, onde ele é o dominante. O anúncio da adaptação para o cinema se tornou um dos mais badalados em Hollywood na época, com centenas de atores e atrizes fazendo teste para os papeis, e outros sendo cogitados. A Universal Pictures desembolsou US$40 milhões para o orçamento, e o filme rendeu mais de US$500 se tornando um dos maiores sucessos da década passada. As continuações seguiram de perto esse valor de retorno, mas quando falamos nas avaliações da crítica, elas foram de mal a pior, com os 24% de aprovação do primeiro caindo para 11% nas continuações. O curioso é que a audiência no mesmo agregador também não avaliou nenhum dos três acima dos 50%.

Onde Assistir: os dois primeiros estão disponíveis na Netflix, Star+ e Paramount+. O terceiro está apenas no Telecine Play.

Piratas do Caribe (2003 – 2017)

Aqui temos outra franquia muito divisora de opiniões entre críticos e o grande público. O primeiro da série, ‘A Maldição do Pérola Negra’ (2003) é unanimemente o mais querido. Um sucesso surpresa, apesar de um orçamento para superprodução nenhuma botar defeito, nem mesmo os produtores esperavam o fenômeno que o filme original se tornaria, muito graças ao desempenho único e arriscado, mas que deu muito certo, que o astro Johnny Depp tentou para o Capitão Jack Sparrow. A franquia da Disney, é claro, usou como base um passeio bastante popular de seus parques temáticos – mas mostrando que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, outras atrações não obtiveram o mesmo êxito ao serem levadas aos cinemas, vide ‘Mansão Mal-Assombrada’ (2003, que ganhará novo filme esse ano) e ‘Tomorrowland’ (2015).

O primeiro ‘Piratas do Caribe’ conseguiu até mesmo aceitação dos críticos, com 80% de aprovação, e a indicação ao Oscar de Depp como melhor ator. Essa fórmula de sucesso, ao menos com a crítica, iria se esgotar rapidamente, devido a tramas cada vez mais incompreensíveis, e produções infladas, que eram apenas efeitos especiais sem conteúdo. Uma maluquice de fazer gosto. Mas quem sou eu para julgar. O segundo filme, ‘O Baú da Morte’ (2006), rendeu ainda mais dinheiro, ultrapassando a impressionante marca do bilhão de dólares, mas com os críticos obteve apenas 53% de aprovação. E assim seguiu pelos próximos três filmes, cada vez mais mal avaliados, mas donos de bilheterias astronômicas. Resta saber, com o cancelamento do reboot que seria estrelado por Margot Robbie, para onde seguirá a franquia.

Onde Assistir: a saga completa, com os cinco filmes, são exclusivos, é claro, na Disney+.

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A “guerra” entre os fãs e os críticos não é novidade. Na minha infância, por exemplo, brincávamos que para saber se iríamos gostar de um filme, era só ter certeza que sua avaliação em um dos mais populares jornais do país havia sido baixa. É claro que isso foi numa época remota, muito antes da internet ou sequer de mídias focadas unicamente em cinema (como as revistas do gênero). No entanto, conforme eu e meus amigos fomos ficando mais velhos e amadurecendo nossos gostos cinematográficos, começamos a perceber que nossas opiniões estavam cada vez mais de acordo com aquelas que desprezávamos antes.

Hoje, com o advento da internet e das mídias online, com a popularização de formadores de opinião que são mais “gente da gente”, essa diferença entre a opinião do grande público e dos especialistas que trabalham diariamente comentando sobre cinema diminuiu bastante. É claro que nem sempre essas opiniões irão bater, afinal nem mesmo amigos de longa data ou um casal concorda o tempo todo a respeito de um filme ou uma série. É normal. Assim, os fãs e os críticos seguem discordando sobre muitas produções cinematográficas. E o que isso quer dizer? Nada, são apenas opiniões. Para os estúdios, o retorno de bilheteria é sempre o que fala mais alto. É claro que não prejudica ter um sucesso de crítica no currículo também.

Nessa nova matéria, impulsionado pela divergência em relação ao novo ‘Super Mario Bros.’ (2023), iremos apresentar algumas produções que não receberam, por assim dizer, as avaliações mais calorosas dos críticos, mas que mesmo assim viveram para se tornar sucesso de público e bilheteria. Confira abaixo.

Super Mario Bros. (2023)

Começamos com o filme que deu ideia para esta matéria. No estilo de superprodução, o novo longa-metragem de ‘Super Mario Bros.’, o videogame mais popular de todos os tempos, se torna uma animação da Universal Pictures e da Illumination Entertainment que tem agradado os fãs nostálgicos dos jogos e também conseguido capturar a atenção da garotada de hoje. Com orçamento de US$100 milhões, o filme já soma mais de US$677 milhões mundiais em um pouco mais de 10 dias de exibição. É esperado que se torne um dos maiores sucessos financeiros de 2023, e certamente irá dar sinal verde a uma continuação. Os críticos, por outro lado, não se apaixonaram pelo filme como os fãs, e apenas 58% avaliaram de maneira positiva – o que ainda é mais da metade, porém, esperava-se uma impressão melhor. No mesmo agregador Rotten Tomatoes, os fãs avaliaram o filme com 96% de aprovação, bem diferente dos especialistas. E você, o que achou?

Onde Assistir: nos cinemas.

Transformers (2007 – 2017)

Este ano teremos um novo filme dos ‘Transformers’, com ‘O Despertar das Feras’. O longa pretende ser, de certa forma, um reinício para a franquia tão popular da Paramount nos cinemas. A ideia, é claro, nasceu como uma linha de brinquedos, de carros que se transformam em robôs, e dominou os anos 80 com tudo que é tipo de merchandising, inclusive uma série em desenho animado para acompanhar e popularizar ainda mais na mente dos pequenos – estratégia muito utilizada na época. Nos cinemas, a primeira superprodução em live-action teve produção de Steven Spielberg e direção de Michael Bay. Com orçamento de US$150 milhões, ‘Transformers’ (2007) arrecadou mais de US$700 milhões mundiais, garantindo o sucesso de bilheteria.

Os críticos, no entanto, logo de cara torceram o nariz, e só 58% aprovaram o longa. E daí começava uma “guerrinha”, conforme mais mal avaliados os filmes da franquia eram (com um total de quatro continuações), suas bilheterias seguiam dando lucro absurdo. Isso só mudaria com ‘Bumblebee’ (2018), um derivado que se tornou o primeiro sucesso de crítica da série. Agora, o que os produtores esperam é que tenham um novo sucesso em mãos.

Onde Assistir: todos os filmes, incluindo o derivado ‘Bumblebee’ estão disponíveis na Star+. A Netflix possui o primeiro, o quarto e o quinto. E a Paramount+ também tem ‘Bumblebee’.

Crepúsculo (2008 – 2012)

Quando ‘Crepúsculo’ foi lançado em 2008, as adaptações de livros de fantasia para adolescentes estavam num momento bem favorável, graças ao sucesso da franquia ‘Harry Potter’. Querendo ou não, ‘Crepúsculo’ se beneficiou bastante disso. O sucesso do filme original sobre vampiros que brilhavam à luz do sol, protagonizado por Kristen Stewart e Robert Pattinson serviu para Hollywood entender que a base de fãs de uma marca poderia ser o suficiente para fazer de um filme um fenômeno. Os fãs dos livros Crepúsculo não queriam saber se o filme era bom ou não, tudo que eles queriam era ver em tela a história pela qual haviam se apaixonado nas páginas – e cair de amores novamente pela trama romântica, assim como também pelos atores que os interpretavam.

Os críticos, por outro lado, só queriam saber se o filme era bom – e terminaram decidindo que não, não era. O filme original recebeu apenas 49% de aprovação dos especialistas – e assim seguiram as continuações, com todos os cinco filmes recebendo menos de 50% de aprovação. Por outro lado, os fãs ainda hoje rebatem as críticas, e no próprio Rotten Tomatoes, a nota da audiência para a franquia viu todos os filmes acima dos 60% de aprovação. Mas o que falou mais alto foram as bilheterias, com o primeiro rendendo acima dos US$400 milhões, e o resto acima do meio bilhão de dólares. Surpresa mesmo é ver que o estúdio ainda não tirou da manga mais um ‘Crepúsculo’ para chamar de seu.

Onde Assistir: demonstrando a popularidade da franquia, os filmes estão disponíveis em diversas plataformas. ‘Crepúsculo’ (2008), ‘Lua Nova’ (2009) e ‘Amanhecer – Parte 2’ estão na Netflix, Amazon, Star+ e Lionsgate+. ‘Eclipse’ (2010) e ‘Amanhecer – Parte 1’ estão na Netflix, Star+ e Lionsgate+.

Cinquenta Tons de Cinza (2015 – 2018)

Ao invés de uma “saga”, aqui temos uma trilogia. Muito mais respeitável, certo? Curiosamente, essa franquia só existe graças ao sucesso de ‘Crepúsculo’. Acontece que a autora dos livros ‘Cinquenta Tons de Cinza’, começou a escrever suas histórias em sites de fan fiction, ou seja, histórias não oficiais baseadas em alguma obra existente. E a escritora usou como base as histórias de ‘Crepúsculo’, como se continuasse de maneira extraoficial a narrativa da autora Stephanie Meyer. Aqui, no entanto, a trama era muito mais picante e começou a fazer a cabeça das jovens mamães americanas, que desejavam apimentar suas vidas e relações. ‘Cinquenta Tons de Cinza’ fala sobre um jovem bilionário excêntrico chamado Christian Grey.

O sujeito aceita dar entrevista para uma estudante de jornalismo chamada Anastasia Steele, e acaba se apaixonando por ela. Os dois começam uma relação, mas o ricaço logo estabelece algumas regras que fariam as feministas mais radicais correrem para bem longe. Entre elas, uma relação sexual sadomasoquista, onde ele é o dominante. O anúncio da adaptação para o cinema se tornou um dos mais badalados em Hollywood na época, com centenas de atores e atrizes fazendo teste para os papeis, e outros sendo cogitados. A Universal Pictures desembolsou US$40 milhões para o orçamento, e o filme rendeu mais de US$500 se tornando um dos maiores sucessos da década passada. As continuações seguiram de perto esse valor de retorno, mas quando falamos nas avaliações da crítica, elas foram de mal a pior, com os 24% de aprovação do primeiro caindo para 11% nas continuações. O curioso é que a audiência no mesmo agregador também não avaliou nenhum dos três acima dos 50%.

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Piratas do Caribe (2003 – 2017)

Aqui temos outra franquia muito divisora de opiniões entre críticos e o grande público. O primeiro da série, ‘A Maldição do Pérola Negra’ (2003) é unanimemente o mais querido. Um sucesso surpresa, apesar de um orçamento para superprodução nenhuma botar defeito, nem mesmo os produtores esperavam o fenômeno que o filme original se tornaria, muito graças ao desempenho único e arriscado, mas que deu muito certo, que o astro Johnny Depp tentou para o Capitão Jack Sparrow. A franquia da Disney, é claro, usou como base um passeio bastante popular de seus parques temáticos – mas mostrando que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, outras atrações não obtiveram o mesmo êxito ao serem levadas aos cinemas, vide ‘Mansão Mal-Assombrada’ (2003, que ganhará novo filme esse ano) e ‘Tomorrowland’ (2015).

O primeiro ‘Piratas do Caribe’ conseguiu até mesmo aceitação dos críticos, com 80% de aprovação, e a indicação ao Oscar de Depp como melhor ator. Essa fórmula de sucesso, ao menos com a crítica, iria se esgotar rapidamente, devido a tramas cada vez mais incompreensíveis, e produções infladas, que eram apenas efeitos especiais sem conteúdo. Uma maluquice de fazer gosto. Mas quem sou eu para julgar. O segundo filme, ‘O Baú da Morte’ (2006), rendeu ainda mais dinheiro, ultrapassando a impressionante marca do bilhão de dólares, mas com os críticos obteve apenas 53% de aprovação. E assim seguiu pelos próximos três filmes, cada vez mais mal avaliados, mas donos de bilheterias astronômicas. Resta saber, com o cancelamento do reboot que seria estrelado por Margot Robbie, para onde seguirá a franquia.

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