Três anos depois da icônica saga mágica ‘Harry Potter’, de J.K. Rowling, chegar às telonas através da Warner Bros. e de Chris Columbus, o universo do bruxinho mais famoso de todos os tempos já se consagrava como um dos mais adorados pelo público. E, em 2004, o vibrante escopo fabulesco passava por uma grandiosa transformação com o lançamento de ‘Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban’.
Dirigido por Alfonso Cuarón, mesmo nome por trás de aclamadas produções como ‘Filhos da Esperança’, ‘Gravidade’ e ‘Roma’, o longa-metragem trouxe Daniel Radcliffe, Rupert Grint e Emma Watson retornando como Harry, Rony e Hermione, respectivamente, reunindo o trio para a aventura mais sombria de suas vidas até então. Na trama, os nossos heróis retornam para a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts apenas para se depararem com um perigo mortal: o retorno do assassino Sirius Black (Gary Oldman), que fugiu da prisão de Azkaban, considerada até então como à prova de fugas, e está à procura de Harry. Para proteger a escola, Alvo Dumbledore (Michael Gambon) recruta os temíveis Dementadores, estranhos seres que sugam a energia vital de quem se aproxima deles, que tanto podem defender a escola como piorar ainda mais a situação.
O filme teve uma recepção extremamente sólida por parte da crítica internacional, que até hoje considera a iteração como a melhor entrada do universo mágico, e fez um sucesso estrondo de público, arrecadando mais de US$797 milhões mundialmente e se tornando a 2ª maior bilheteria do ano. Além disso, conquistou duas indicações ao Oscar, incluindo Melhor Trilha Sonora e Melhores Efeitos Visuais.
Para celebrar o recente 18º aniversário desse clássico instantâneo, preparamos uma breve lista com algumas curiosidades de bastidores, que você confere abaixo:
- Para criar laços com o trio protagonista, Cuarón pediu para que cada um deles escrevesse uma redação sobre seus respectivos personagens. Watson escreveu um texto de dezesseis páginas sobre Hermione; Radcliffe escreveu apenas uma sobre Harry; e Grint, assim como Ron, nunca entregou a redação.
- Cuarón nunca tinha lido os romances originais, ou assistido aos dois primeiros filmes, quando recebeu a oferta de comandar o terceiro capítulo. Foi o diretor Guillermo del Toro que o convenceu, dizendo: “não seja estúpido; leia os livros imediatamente”.
- Uma cláusula no contrato de Cuarón o impedir de xingar na frente das crianças no set de filmagens.
- Ciente de seu gosto pela música, Oldman presenteou Radcliffe com um baixo como presente quando eles se conheceram.
- Rowling revelou que teve “arrepios” quando assistiu a vários momentos do filme, visto que eles inadvertidamente faziam referência aos eventos nos dois últimos livros. Ela comentou: “as pessoas estão reassistindo ao filme e pensando que essas coisas foram colocadas deliberadamente como pistas”.
- Durante as filmagens, todos os bolsos das vestimentas de Tom Felton foram costurados para impedi-lo de entrar com comida no set de filmagens.
- Remo Lupin (David Thewlis) é uma raridade entre os professores, visto que chama os estudantes por seus primeiros nomes, e não pelos últimos. Os outros dois professores conhecidos por também fazer isso são Dumbledore e Rúbeo Hagrid (Robbie Coltrane).
- Para fazer com que o Nôitibus Andante parecesse ziguezaguear freneticamente pelo trânsito em uma velocidade absurda, as cenas foram rodadas com o ônibus conduzido a uma velocidade normal, enquanto os outros carros rodavam lentamente. As cenas foram rodadas pela câmera em um ritmo mais vagaroso que o normal. Quando colocada em velocidade normal, o ônibus parecia muito rápido.
- Thewlis foi a primeira escolha de Cuarón para o papel de Lupin. Ele aceitou o papel depois de receber conselho do Ian Hart, intérprete do Professor Quirrell em ‘A Pedra Filosofal’, que disse que Lupin era “a melhor parte dos livros”.
- Harry Melling havia perdido tanto peso que o papel de Duda Dursley foi quase reescalado. Eventualmente, foi decidido que Melling continuaria a interpretar Duda e que ele usaria um traje maior para mantê-lo fiel ao personagem.