Quando pensamos em filmes subestimados, certamente um deles é o terror psicológico ‘A Órfã’.
Estrelado por Isabelle Fuhrman, Vera Farmiga e Peter Sarsgaard, e dirigido por Jaume Collet-Serra, o filme teve uma recepção mista à época de seu lançamento, apesar do considerável barulho que fez na bilheteria (arrecadando US$78 milhões mundialmente). Entretanto, com o passar dos anos, o longa conquistou uma legião de fãs que recordam da produção como um dos clássicos dos anos 2000.
Na trama, Kate (Farmiga) e John Coleman (Sarsgaard) ficam arrasados devido a um trágico aborto. Apesar de já ter dois filhos, Daniel (Jimmy Bennett) e a surda muda Maxime (Aryana Engineer), o casal decide adotar uma criança. Durante uma visita a um orfanato, os dois se encantam pela pequena Esther (Fuhrman) de nove anos e optam rapidamente por sua adoção. O que eles não sabiam é que estranhos acontecimentos fazem parte do histórico da menina que passa a se tornar, dia após dia, mais misteriosa. Intrigada, Kate desconfia que Esther não é quem aparenta ser, mas devido ao seu passado de alcoolismo tem dificuldades de provar sua teoria.
Para celebrar o lançamento do primeiro trailer da sequência, ‘Órfã 2 – A Origem’, resolvemos relembrar o filme original e elencar algumas curiosidades de bastidores.
Confira:
- Fuhrman fez audição para o papel de Esther enquanto usava um vestido velho e fitas amarradas em seus pulsos e em seu pescoço.
- No roteiro, Esther era descrita como tendo uma pele lisa, características delicadas e cabelo longo e platinado. Apesar de Fuhrman não ter essas características, os produtores ficaram tão impressionados com sua audição que a escalaram de qualquer forma.
- Collet-Serra permitiu que Fuhrman fizesse a cena do xingamento (em que Esther diz a Kate que ela sabe que os adultos transam) em um ou dois takes, para que não precisasse xingar repetidamente.
- O desconforto que sentimos ao olhar o pôster oficial do longa-metragem é por causa do rosto de Esther, que está perfeitamente simétrico. Metade de seu rosto foi espelhado para formar um rosto completo.
- A Warner Bros. editou o trailer do filme para remover a fala “deve ser difícil amar uma criança adotada mais do que sua própria”, dita por Esther, depois de receber diversas reclamações de pais adotivos e organizações de acolhimento. Entretanto, a fala permanece no filme.
- Fuhrman desenvolveu um grande interesse em tricô ao ver Farmiga passar seu tempo em projetos similares durante as pausas das gravações.
- Nos rascunhos iniciais do roteiro, a canção que Esther cantarola é “Que Sera, Sera (Whatever Will Be, Will Be)”, de Doris Day. No filme, porém, a música usada foi “The Glory of Love”.
- Quando os Coleman levam Esther para casa e a Irmã Abigail está dizendo adeus a ela na porta do orfanato, é possível vê-la cruzando os dedos atrás das costas.
- Em uma entrevista ao FEARnet, Fuhrman estudou as performances de Glenn Close em ‘Ligações Perigosas’ e Anthony Hopkins em ‘O Silêncio dos Inocentes’ para se preparar para o papel de Esther.
- Nos rascunhos iniciais, Esther conseguia, de fato, matar Daniel no hospital.