sábado , 23 novembro , 2024

Daniel Radcliffe rebate comentários transfóbicos de J.K. Rowling

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Através do site The Trevor Project, que representa uma organização sem fins lucrativos com o objetivo de informar e prevenir o suicídio entre jovens LGBTs, o ator Daniel Radcliffe rebateu os comentários transfóbicos que a autora J.K. Rowling fez no Twitter, ressaltando a importância de defender e apoiar a comunidade trans.

“Eu percebi que certos portais de notícias provavelmente irão querer indicar uma briga entre eu e a J.K. Rowling, mas esse não é o caso e nem é importante no momento. Enquanto ela é responsável pelos rumos que a minha vida tomou, eu, que tenho sido honrado em trabalhar com o Projeto Trevor na última década, sinto que devo dizer algo. Mulheres transgênero são mulheres. Qualquer declaração contrária a isso apaga a identidade e dignidade das pessoas trans e vai contra o indicado pelos profissionais da saúde que têm muito mais domínio no assunto do que eu e a J.K. Rowling. De acordo com o The Trevor Project, 78% de pessoas transgêneros e não-binárias são discriminadas por causa de sua identidade de gênero. Nós precisamos fazer mais para apoiar essas pessoas, não invalidar suas identidades e não causar mais mal a elas.”



Em seu perfil do Twitter, J. K. Rowling, autora da saga ‘Harry Potter‘, se envolveu em uma polêmica ao publicar diversos comentários transfóbicos.

“Se sexo não é real, não há atração pelo mesmo sexo. Se sexo não é real, a realidade das mulheres é apagada. Eu conheço e amo as pessoas trans, mas apagar o conceito de sexo remove a habilidade de muitas pessoas poderem discutir sobre suas vidas. Não é ódio se eu digo a verdade. A ideia de que mulheres como eu, que foram empáticas com as pessoas trans por décadas, odeiam as pessoas trans porque elas acreditam que sexo é real é absurda.”

A autora chegou a dizer que passou os últimos três anos lendo livros e artigos científicos sobre o assunto, mas se mostra confusa ao distinguir a diferença entre os conceitos de “sexo” e “gênero”.

Essa não é a primeira vez que Rowling se envolve em polêmicas do tipo. E apesar de afirmar que não é contra a liberdade de gênero, ela já admitiu que é leitora de aites anti-trans.

Há alguns anos, ela também foi duramente criticada por compartilhar trechos de entrevistas tentando minimizar a luta da comunidade transgênero.

Lembrando que seu novo livro infantil, intituladoO Ickabog’, já está disponível oficialmente em português.

Os primeiros cinco capítulos já revelados podem ser lidos em português aqui.

Segundo a autora, a ideia surgiu há muito tempo e foi contada para seus dois filhos mais novos capítulo por capítulo por todas as noites até que ela conseguisse terminá-la. A decisão de finalmente publicá-lo veio com o anúncio do lockdown, como forma de manter as crianças entretidas.

O Ickabog será publicado gratuitamente no site através de iterações e ao longo das próximas sete semanas – de acordo com informações, “um capítulo (ou dois, ou três) por vez. Não é Harry Potter e é uma história totalmente diferente”.

Ao todo, a narrativa é composta por 34 partes, com a versão física programada para lançamento em novembro de 2020.

Além disso, Rowling está promovendo um concurso em que as crianças terão a chance de ilustrar o livro. Os editores ficarão responsável pelo resultado final e 34 dos melhores desenhos (um por capítulo) serão inclusos na versão final.

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“Eu percebi que certos portais de notícias provavelmente irão querer indicar uma briga entre eu e a J.K. Rowling, mas esse não é o caso e nem é importante no momento. Enquanto ela é responsável pelos rumos que a minha vida tomou, eu, que tenho sido honrado em trabalhar com o Projeto Trevor na última década, sinto que devo dizer algo. Mulheres transgênero são mulheres. Qualquer declaração contrária a isso apaga a identidade e dignidade das pessoas trans e vai contra o indicado pelos profissionais da saúde que têm muito mais domínio no assunto do que eu e a J.K. Rowling. De acordo com o The Trevor Project, 78% de pessoas transgêneros e não-binárias são discriminadas por causa de sua identidade de gênero. Nós precisamos fazer mais para apoiar essas pessoas, não invalidar suas identidades e não causar mais mal a elas.”

Em seu perfil do Twitter, J. K. Rowling, autora da saga ‘Harry Potter‘, se envolveu em uma polêmica ao publicar diversos comentários transfóbicos.

“Se sexo não é real, não há atração pelo mesmo sexo. Se sexo não é real, a realidade das mulheres é apagada. Eu conheço e amo as pessoas trans, mas apagar o conceito de sexo remove a habilidade de muitas pessoas poderem discutir sobre suas vidas. Não é ódio se eu digo a verdade. A ideia de que mulheres como eu, que foram empáticas com as pessoas trans por décadas, odeiam as pessoas trans porque elas acreditam que sexo é real é absurda.”

A autora chegou a dizer que passou os últimos três anos lendo livros e artigos científicos sobre o assunto, mas se mostra confusa ao distinguir a diferença entre os conceitos de “sexo” e “gênero”.

Essa não é a primeira vez que Rowling se envolve em polêmicas do tipo. E apesar de afirmar que não é contra a liberdade de gênero, ela já admitiu que é leitora de aites anti-trans.

Há alguns anos, ela também foi duramente criticada por compartilhar trechos de entrevistas tentando minimizar a luta da comunidade transgênero.

Lembrando que seu novo livro infantil, intituladoO Ickabog’, já está disponível oficialmente em português.

Os primeiros cinco capítulos já revelados podem ser lidos em português aqui.

Segundo a autora, a ideia surgiu há muito tempo e foi contada para seus dois filhos mais novos capítulo por capítulo por todas as noites até que ela conseguisse terminá-la. A decisão de finalmente publicá-lo veio com o anúncio do lockdown, como forma de manter as crianças entretidas.

O Ickabog será publicado gratuitamente no site através de iterações e ao longo das próximas sete semanas – de acordo com informações, “um capítulo (ou dois, ou três) por vez. Não é Harry Potter e é uma história totalmente diferente”.

Ao todo, a narrativa é composta por 34 partes, com a versão física programada para lançamento em novembro de 2020.

Além disso, Rowling está promovendo um concurso em que as crianças terão a chance de ilustrar o livro. Os editores ficarão responsável pelo resultado final e 34 dos melhores desenhos (um por capítulo) serão inclusos na versão final.

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