Em uma recente entrevista ao ComicBook.com, o icônico astro Danny Trejo revelou o diretor que escolheria para comandar um filme sobre sua vida: Robert Rodriguez.
Trejo é um constante colaborador de Rodriguez, tendo trabalhado com ele em produções como ‘Pequenos Espiões’, ‘Machete’, ‘Planeta Terror’ e ‘Um Drink no Inferno’.
“Provavelmente [escolheria] Robert Rodriguez, porque acredito que ele entende mais a vida dos latinos do que qualquer outra pessoa com quem já trabalhei”, ele afirmou.
Em 2021, o ator lançou seu livro de memórias intitulado ‘Trejo: My Life of Crime, Redemption, and Hollywood’ – e revelou que, a princípio, os escritores que contatava para ajudá-lo a dar vida ao projeto não conseguiam capturar sua essência.
Eventualmente, ele escalou Donal Logue, um de seus amigos mais próximos, para auxiliá-lo.
“É engraçado, porque eu escrevi um livro, minhas memórias, e passei muito tempo tentando encontrar alguém [para me ajudar]. Sabe, eles me falavam para escrever um livro – mas para todos que eles mandavam [a obra]… Tipo, eu não uso palavras como ‘prolífico'”, ele afirmou durante a mesma entrevista. “Donal Logue, que era um grande amigo meu, cresceu como mexicano. As pessoas não sabem disso. Ele é da Irlanda, mas cresceu em El Centro, no México. Sabe, perto da fronteira. Ele não sabia que não era mexicano até os dezoito anos. Então, alguém finalmente contou para ele: ‘nós te chamamos de Rojo [vermelho, em espanhol] só por causa da cor do seu cabelo'”.
Trejo continua: “eu e ele começamos a escrever – e eu mostrei para a mãe do meu filho. Ela disse: ‘isso parece mais como você, esse é o jeito que você fala’. Então, ele conseguiu capturar o meu jeito bem melhor do que qualquer escritor. Entende o que eu quero dizer? E foi assim que o livro foi lançado”.
Caso Rodriguez aceite comandar a cinebiografia, é bem provável que utilize o livro de memórias como inspiração.
O cineasta, inclusive, teve a oportunidade de ler a obra e rasgou elogios a ela, afirmando que “a incrível vida de Danny mostra que, mesmo que caiamos em algum ponto da nossa vida, é o que fazemos para nos reerguer que realmente conta”.