domingo , 24 novembro , 2024

De Beyoncé a Lizzo | As 10 Melhores Músicas de Artistas Negras Internacionais do Século (Até Agora)

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De BeyoncéLizzo, são incontáveis as artistas negras que trazem produções originais e um impacto significativo no cenário fonográfico – seja incorporando elementos contrastantes em produções impecáveis, seja utilizando a plataforma que lutaram para conquistar para falar de temas importantes e que, dia após dia, precisam ser discutidos.

Pensando nisso, preparamos uma breve lista elencando as dez melhores músicas internacionais de artistas femininas negras do século XXI (até agora, é claro).



Confira abaixo as nossas escolhas:

10. “WORK”, Rihanna feat. Drake

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Talvez como nunca, o lead single de ‘ANTI’ seja a declaração política e cultural de Rihanna de que devemos exaltar os gêneros que vieram da América Latina e da comunidade negra – visto que, muitas vezes, são incorporados por artistas brancos sem o devido crédito. Em “Work”Rihanna Drake são vida a uma celebração dancehallreggae-pop e R&B que foge do exagero e aposta no minimalismo sinestésico.

9. “GOOD AS HELL”, Lizzo

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Apesar de ‘Cuz I Love You’ ser considerada a obra-prima de Lizzo, a performer já demonstrava sua incrível capacidade lírica e musical alguns anos antes, principalmente com o lançamento de “Good as Hell”. O lead single de ‘Coconut Oil’ só iria cair na popularidade tempos depois de ter sido lançada oficialmente, consagrando-se como uma das melhores, senão a melhor canção da artista. Misturando soul-popR&B hip-hop, a irretocável faixa explora temas de empoderamento e amalgama mensagens bastante positivas a uma dançante e envolvente estrutura fonográfica, cortesia da composição de Lizzo e da produção de Reed.

8. “BODAK YELLOW”, Cardi B

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“Bodak Yellow” foi o primeiro single oficial de Cardi B e o lead single de seu álbum de estreia, ‘Invasion of Privacy’. A canção não apenas fez um enorme sucesso comercial, como foi elencada como uma das que definiram os anos 2010, aglutinando hip hop e trap e cimentando a espetacular, ainda que novata carreira da rapper. Além dos ácidos versos assinados pela artista, também temos a produção irretocável de J. White Did It e de Laquan Green.

7. “MAKE ME FEEL”, Janelle Monáe

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Janelle Monáe entregou um dos melhores álbuns da década passada com ‘Dirty Computer’ – e o hino “Make Me Feel” é apenas uma das muitas narrativas críticas das quais se dispõe. Modernizando o R&B com habilidade impecável, a música é uma declaração de sua pansexualidade com clareza dançante e envolvente, nos convidando para a pista de dança em uma memorável performance.

6. “212”, Azealia Banks

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Azealia Banks pode ter uma carreira e uma vida pessoal recheadas de controvérsias – mas suas músicas são algumas das mais bem produzidas do século e, quiçá, da história da indústria fonográfica. “212” é um ótimo exemplo do que Banks promove com sua arte: um encontro entre o passado e o presente que borra as linhas cronológicas e se consagra como algo, ao mesmo tempo, nostálgico e original. Produzida por Lazy Jay, a faixa amalgama househip hop e emergiu como o single de estreia da artista – sendo ovacionada e considerada uma das canções que definiram os anos 2010.

5. “CRAZY IN LOVE”, Beyoncé feat. Jay-Z

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A faixa de abertura do álbum de estreia solo de Beyoncé reverbera com “Crazy In Love”lead single cantado ao lado de Jay-Z e que é exaltada em baladas e playlists inclusive nos dias de hoje. Quase duas décadas depois, o vibrante e sensual mergulho lírico serve como um hino romântico que se afasta das costumeiras baladas do gênero e é movida por um gancho tão chiclete que é quase impossível não reconhecê-lo imediatamente quando o ouvimos em… Bem, qualquer lugar.

4. “PAPER PLANES”, M.I.A.

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“Paper Planes” se consagrou como um dos maiores fenômenos não apenas do século, mas também da história. Encabeçada pela artista conhecida como M.I.A., ela co-assinou a faixa ao lado de Diplo e também produziu a faixa, afastando-se das incursões dance do mesmo álbum (‘Kala’) e trazendo uma combinação original e envolvente de elementos da música folk africana, bem como um apreço pelo hip hop alternativo e um impacto imortalizado no cenário fonográfico.

3. “LOVE ON THE BRAIN”, Rihanna

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Essa é uma das músicas que, independente de ter feito sucesso comercial ou não, merece nossa atenção – o que não é o caso, visto que atingiu o 5º lugar da Hot 100. Nostálgica, retumbante e narcótica em todos os seus aspectos, a iteração permitiu que Rihanna entregue uma performance memorável que faz alusão aos anos 1950 e 1960, rendendo-se às baladas soul e doo-wop.

2. “FALLIN'”, Alicia Keys

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single de estreia de Alicia Keys é uma de suas marcas registradas, principalmente por estampar seus belíssimos vocais, sua relação apaixonante com o piano e sua adoração ao R&B. Atingindo o topo da Billboard 100, a canção levou para casa nada menos que três estatuetas do Grammy, incluindo Música do Ano.

1. “FORMATION”, Beyoncé

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“Formation”, buscando elementos de um vanguardista R&B, borbulha com referências imagéticas e sonoras que ganham vida e nos levam através de uma história apagada pelo egocentrismo branco. É aqui que a cantora abraça de vez sua herança provinda de “meu pai, [do] Alabama; minha mãe, [de] Louisiana”, além de cutucar com sarcasmos deliciosos as múltiplas teorias da conspiração que insurgiram nos últimos anos para renegar a importância que trouxe para a valorização da cultura afro-americana. Em outras palavras, a track em questão alcança níveis de perfeição que sarcasticamente grita “eu tenho orgulho de ser quem eu sou”.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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Confira abaixo as nossas escolhas:

10. “WORK”, Rihanna feat. Drake

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Talvez como nunca, o lead single de ‘ANTI’ seja a declaração política e cultural de Rihanna de que devemos exaltar os gêneros que vieram da América Latina e da comunidade negra – visto que, muitas vezes, são incorporados por artistas brancos sem o devido crédito. Em “Work”Rihanna Drake são vida a uma celebração dancehallreggae-pop e R&B que foge do exagero e aposta no minimalismo sinestésico.

9. “GOOD AS HELL”, Lizzo

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Apesar de ‘Cuz I Love You’ ser considerada a obra-prima de Lizzo, a performer já demonstrava sua incrível capacidade lírica e musical alguns anos antes, principalmente com o lançamento de “Good as Hell”. O lead single de ‘Coconut Oil’ só iria cair na popularidade tempos depois de ter sido lançada oficialmente, consagrando-se como uma das melhores, senão a melhor canção da artista. Misturando soul-popR&B hip-hop, a irretocável faixa explora temas de empoderamento e amalgama mensagens bastante positivas a uma dançante e envolvente estrutura fonográfica, cortesia da composição de Lizzo e da produção de Reed.

8. “BODAK YELLOW”, Cardi B

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“Bodak Yellow” foi o primeiro single oficial de Cardi B e o lead single de seu álbum de estreia, ‘Invasion of Privacy’. A canção não apenas fez um enorme sucesso comercial, como foi elencada como uma das que definiram os anos 2010, aglutinando hip hop e trap e cimentando a espetacular, ainda que novata carreira da rapper. Além dos ácidos versos assinados pela artista, também temos a produção irretocável de J. White Did It e de Laquan Green.

7. “MAKE ME FEEL”, Janelle Monáe

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Janelle Monáe entregou um dos melhores álbuns da década passada com ‘Dirty Computer’ – e o hino “Make Me Feel” é apenas uma das muitas narrativas críticas das quais se dispõe. Modernizando o R&B com habilidade impecável, a música é uma declaração de sua pansexualidade com clareza dançante e envolvente, nos convidando para a pista de dança em uma memorável performance.

6. “212”, Azealia Banks

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Azealia Banks pode ter uma carreira e uma vida pessoal recheadas de controvérsias – mas suas músicas são algumas das mais bem produzidas do século e, quiçá, da história da indústria fonográfica. “212” é um ótimo exemplo do que Banks promove com sua arte: um encontro entre o passado e o presente que borra as linhas cronológicas e se consagra como algo, ao mesmo tempo, nostálgico e original. Produzida por Lazy Jay, a faixa amalgama househip hop e emergiu como o single de estreia da artista – sendo ovacionada e considerada uma das canções que definiram os anos 2010.

5. “CRAZY IN LOVE”, Beyoncé feat. Jay-Z

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A faixa de abertura do álbum de estreia solo de Beyoncé reverbera com “Crazy In Love”lead single cantado ao lado de Jay-Z e que é exaltada em baladas e playlists inclusive nos dias de hoje. Quase duas décadas depois, o vibrante e sensual mergulho lírico serve como um hino romântico que se afasta das costumeiras baladas do gênero e é movida por um gancho tão chiclete que é quase impossível não reconhecê-lo imediatamente quando o ouvimos em… Bem, qualquer lugar.

4. “PAPER PLANES”, M.I.A.

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“Paper Planes” se consagrou como um dos maiores fenômenos não apenas do século, mas também da história. Encabeçada pela artista conhecida como M.I.A., ela co-assinou a faixa ao lado de Diplo e também produziu a faixa, afastando-se das incursões dance do mesmo álbum (‘Kala’) e trazendo uma combinação original e envolvente de elementos da música folk africana, bem como um apreço pelo hip hop alternativo e um impacto imortalizado no cenário fonográfico.

3. “LOVE ON THE BRAIN”, Rihanna

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Essa é uma das músicas que, independente de ter feito sucesso comercial ou não, merece nossa atenção – o que não é o caso, visto que atingiu o 5º lugar da Hot 100. Nostálgica, retumbante e narcótica em todos os seus aspectos, a iteração permitiu que Rihanna entregue uma performance memorável que faz alusão aos anos 1950 e 1960, rendendo-se às baladas soul e doo-wop.

2. “FALLIN'”, Alicia Keys

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single de estreia de Alicia Keys é uma de suas marcas registradas, principalmente por estampar seus belíssimos vocais, sua relação apaixonante com o piano e sua adoração ao R&B. Atingindo o topo da Billboard 100, a canção levou para casa nada menos que três estatuetas do Grammy, incluindo Música do Ano.

1. “FORMATION”, Beyoncé

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“Formation”, buscando elementos de um vanguardista R&B, borbulha com referências imagéticas e sonoras que ganham vida e nos levam através de uma história apagada pelo egocentrismo branco. É aqui que a cantora abraça de vez sua herança provinda de “meu pai, [do] Alabama; minha mãe, [de] Louisiana”, além de cutucar com sarcasmos deliciosos as múltiplas teorias da conspiração que insurgiram nos últimos anos para renegar a importância que trouxe para a valorização da cultura afro-americana. Em outras palavras, a track em questão alcança níveis de perfeição que sarcasticamente grita “eu tenho orgulho de ser quem eu sou”.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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