quarta-feira, agosto 20, 2025
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    De ‘Dois Irmãos’ a ‘Elio | Ranqueamos TODOS os filmes lançados pela Pixar nesta década

    Pixar é um dos estúdios mais conhecidos do cenário do entretenimento e conquistou a crítica e o público através de animações profundas e incrivelmente bem produzidas – motivo pelo qual se sagra como um dos expoentes do gênero.

    Revolucionando os filmes animados através de inovações tecnológicas e enredos pungentes, a companhia já entregou alguns clássicos do cinema ao longo de sua história e, nesta década, continua a nos presentear com histórias memoráveis, ainda que tenha escorregado aqui e ali.

    Com a chegada de ‘Elio’, a Pixar parece finalmente estar voltando aos eixos de suas produções originais, resgatando uma gloriosa arte que merece contínuo reconhecimento.

    Pensando nisso, preparamos uma breve lista ranqueando todas as produções lançadas pela companhia nesta década – desde ‘Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica’ até a recente aventura sci-fi que chega no último dia 19 de junho aos cinemas.

    Confira:

    8. LIGHTYEAR (2022)

    lightyear
    lightyear

    Buzz Lightyear tornou-se um dos personagens mais icônicos da cultura pop e, após protagonizar a icônica franquia ‘Toy Story’, ganhou destaque no spin-off ‘Lightyear’, que chegou aos cinemas em 2022. O longa-metragem, cumpre com as expectativas e posta-se como um espetáculo visual e uma pulsão de diversos elementos que ressoam com as mais diversas idades – seja pelo teor aventuresco sci-fi próprio da backstory do personagem titular, seja pelas nuances que se desenrolam em breves 105 minutos de tela. Porém, é inegável o caráter dispensável do filme derivado e os múltiplos deslizes que ele traz – ainda que seja bem intencionado.

    7. DOIS IRMÃOS: UMA JORNADA FANTÁSTICA (2020)

    Trazendo Tom HollandChris Pratt como os elfos titulares, ‘Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica’ resgata a nostalgia dos jogos de RPG dos anos 1990 e arquiteta uma trama modernizada e, ao mesmo tempo, clássica recheada de criaturas fantásticas e perigos inimagináveis. Entretanto, o cíclico enredo esbarra em certos convencionalismos e se isola em uma zona de conforto funcional, ainda que frustrante.

    6. LUCA (2021)

    Com ‘Luca’ o diretor Enrico Casarosa faz uma sólida estreia diretorial, apostando fichas em uma belíssima narrativa sobre aceitação e amizade que veio em bom tempo para resgatar o teor mágico e esperançoso da Pixar. Abrindo espaço para uma identidade imagética única e que se afasta de percepções presunçosas e vazias, Casarosa constrói uma obra que não diz mais do que pretende – e tal simplicidade é o que a torna tão incrível.

    5. RED: CRESCER É UMA FERA (2022)

    ‘Red:Crescer é uma Fera’ não é apenas um grande acerto da Pixar, como uma das animações mais honestas e verdadeiras de seu universo. Tendo pavimentado caminho para o início de uma nova era do estúdio, a produção celebra a vida, a família e os amigos com o coração no lugar certo – e nos apresenta a Meilin, uma menina de treze anos que começa a se transformar em um panda vermelho gigante sempre que passa por momentos de muita emoção.

    4. ELEMENTOS (2023)

    ‘Elementos’ é, de longe, uma das animações mais subestimadas da Pixar e, além de não ter feito o barulho prometido de bilheteria, teve críticas modestas em comparação a outras incursões do estúdio. Porém, em meio a um visual exuberante, jaz uma narrativa de amor, compaixão e aceitação que, sem sombra de dúvida, merecia mais reconhecimento. Atrama é ambientada em uma sociedade onde os quatro elementos da natureza – ar, terra, fogo e ar – vivem em harmonia. Todavia, quando dois elementos diferentes acabam se apaixonando, as coisas tomam um rumo inesperado.

    3. ELIO (2025)

    Após alguns altos e baixos, a Pixar pareceu se reencontrar – e ‘Elio’ é a mais nova evidência de que a companhia ainda tem muitas histórias originais para nos contar. Apostando fichas em uma mistura de aventura, ação, comédia e ficção científica, o longa,  é uma carta de amor aos fãs de longa data desses gêneros e do próprio estúdio, resgatando suas glórias sem se valer apenas de incursões saudosistas e explorando o que, de fato, nos faz humanos.

    2. DIVERTIDA MENTE 2 (2024)

    divertida mente

    Se Pete Docter havia conseguido nos encantar no filme anterior, Kelsey Mann vai ainda mais fundo em uma estreia diretorial incrível com ‘Divertida Mente 2’. Aliando-se a Meg LeFauve, que retorna como roteirista, o cineasta constrói imagens palpáveis dos abstracionismos conceituais da propriocepcão, da moralidade e do “senso de si”, apostando fichas na forma em que as convicções são formadas na transição da infância para a adolescência – e como esse segmento psíquico está em constante mutabilidade, impossível de ser engessado em um só espectro.

    1. SOUL (2020)

    Uma das entradas mais recentes da Pixar é também uma das mais adoradas pelos fãs. ‘Soul’ é uma potente e metafísica narrativa centrada no que existe depois que morremos e que alastra suas incursões para a mitologia espírita de modo didático e envolvente. Criando um cenário totalmente novo e explorando temas nunca antes tratados, a animação é uma interessante jornada que merece nossa atenção e que discorre sobre o poder incomparável da música.

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