quarta-feira , 20 novembro , 2024

De Repente 30 | Vinte anos da CLÁSSICA comédia romântica estrelada por Jennifer Garner e Mark Ruffalo

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Os anos 2000 foram marcados por um boom espetacular das comédias românticas – alimentados pela popularidade do gênero na década de 1990. E, dentre os diversos títulos que se tornaram clássicos desse tipo de narrativa, como ‘A Proposta’, ‘10 Coisas que Eu Odeio em Você’ e ‘Como Se Fosse a Primeira Vez’, um deles consagrou-se como o suprassumo e como um dos títulos que se tornou um clássico cult desde seu lançamento: De Repente 30.

Dirigido por Gary Winick, o longa-metragem é reconhecido por qualquer um apaixonado por rom-coms – e não é surpresa que seja constantemente revisitado pelas mais diversas gerações. Aqui, Winick aposta fichas também em uma espécie de fantasia para narrar a história de Jenna, uma jovem de treze anos cujo maior sonho é ser reconhecida. Após receber uma casa de bonecas feita por seu melhor amigo, Matty, que a polvilhou com uma espécie de “pozinho dos desejos”, ela dá uma festa e convida as garotas mais populares do colégio, que a fazem cair em uma espécie de armadilha e a levam a fazer um pedido para que tenha trinta anos – ou seja, a idade do sucesso. Na manhã seguinte a de seu aniversário, ela acorda mais velha, pulando de 1987 para o ano de 2004, onde mora em um apartamento luxuoso e tem uma carreira de enorme sucesso (mas a que custo?).



Jenna é interpretada por Jennifer Garner em sua versão mais velha, que recebeu aclame por sua performance e por, com apenas um filme, emergir como um dos ícones das rom-coms dos anos 2000. E, apesar de ter trinta anos, como assim queria quando fez o desejo, ela ainda tem a mentalidade de uma garota de treze anos e é obrigada a navegar pelas atribulações da vida adulta sem qualquer ajuda – por mais que tenha sucesso considerável na carreira e pose como uma mulher independente. De forma mais profunda, é possível analisar esse salto na idade como um reflexo de todos que atingem a vida adulta e percebem que precisam andar com os próprios pés, tudo levado com uma leveza cômica apaixonante e um trabalho memorável para a carreira de Garner.

Mas é claro que a atriz não estaria sozinha nessa apaixonante empreitada: ela divide os holofotes com ninguém menos que Mark Ruffalo, o eterno Hulk do Universo Cinemático Marvel, desfrutando de uma química explosiva que os eternizam como um dos melhores casais do cinema. Ruffalo interpreta a versão mais velha de Matty que, depois de ter rompido amizade com Jenna (nos anos em que ela não se lembra do que aconteceu), tornou-se um famoso fotógrafo. Após eles se reencontrarem, Jenna faz de tudo para recuperar os laços com a única pessoa que pode ajudá-la a entender o que está acontecendo; eventualmente eles reatam a amizade que tinham e resgatam a inocência de quando eram crianças para transformar a vida adulta em uma jornada mais leve e divertida do que apenas viver para trabalhar e pagar as contas.

Outros nomes que permeiam o elenco incluem Judy Greer no papel da mean girl Lucy Wyman, uma das garotas populares que atormentavam Jenna e que passou a trabalhar com ela numa respeitada revista de moda chamada Poise; Andy Serkis como o hilário Richard Kneeland, editor-chefe da revista; Marcia DeBonis como a assistente de Jenna, Arlene; e vários outros. Cada um dentro de seu arquétipo rom-com, desenvolvendo-se dentro de restrições já conhecidas dentro do gênero e entrando como apoio para a jornada coming-of-age da protagonista – que deve superar as próprias limitações para poder encontrar sua luz. Não é à toa que uma das cenas mais relembradas é o momento em que todos se lançam à coreografia de “Thriller”, de Michael Jackson, em uma festa do escritório (onde passado e presente se unem em uma espetacular e dançante sequência).

Apesar de ter caído no gosto público com o passar dos anos e ser um dos títulos mais reassistidos pelos fãs de comédia romântica, De Repente 30 não fez um sucesso tão grande à época de seu lançamento. Além de ter estacionado com humildes 65% de aprovação no Rotten Tomatoes, o filme arrecadou US$96,5 milhões contra um orçamento de US$37 milhões, talvez em virtude da quantidade absurda de títulos semelhantes que vinham saindo nos últimos anos. Mas o tempo provou a popularidade do filme e, vinte anos depois, é notável como ele continua causando um grande impacto na cultura pop, sendo elevado a um patamar de adoração plena e que ajudou a eternizar nomes como Jennifer Garner e Mark Ruffalo no cenário do entretenimento.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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Dirigido por Gary Winick, o longa-metragem é reconhecido por qualquer um apaixonado por rom-coms – e não é surpresa que seja constantemente revisitado pelas mais diversas gerações. Aqui, Winick aposta fichas também em uma espécie de fantasia para narrar a história de Jenna, uma jovem de treze anos cujo maior sonho é ser reconhecida. Após receber uma casa de bonecas feita por seu melhor amigo, Matty, que a polvilhou com uma espécie de “pozinho dos desejos”, ela dá uma festa e convida as garotas mais populares do colégio, que a fazem cair em uma espécie de armadilha e a levam a fazer um pedido para que tenha trinta anos – ou seja, a idade do sucesso. Na manhã seguinte a de seu aniversário, ela acorda mais velha, pulando de 1987 para o ano de 2004, onde mora em um apartamento luxuoso e tem uma carreira de enorme sucesso (mas a que custo?).

Jenna é interpretada por Jennifer Garner em sua versão mais velha, que recebeu aclame por sua performance e por, com apenas um filme, emergir como um dos ícones das rom-coms dos anos 2000. E, apesar de ter trinta anos, como assim queria quando fez o desejo, ela ainda tem a mentalidade de uma garota de treze anos e é obrigada a navegar pelas atribulações da vida adulta sem qualquer ajuda – por mais que tenha sucesso considerável na carreira e pose como uma mulher independente. De forma mais profunda, é possível analisar esse salto na idade como um reflexo de todos que atingem a vida adulta e percebem que precisam andar com os próprios pés, tudo levado com uma leveza cômica apaixonante e um trabalho memorável para a carreira de Garner.

Mas é claro que a atriz não estaria sozinha nessa apaixonante empreitada: ela divide os holofotes com ninguém menos que Mark Ruffalo, o eterno Hulk do Universo Cinemático Marvel, desfrutando de uma química explosiva que os eternizam como um dos melhores casais do cinema. Ruffalo interpreta a versão mais velha de Matty que, depois de ter rompido amizade com Jenna (nos anos em que ela não se lembra do que aconteceu), tornou-se um famoso fotógrafo. Após eles se reencontrarem, Jenna faz de tudo para recuperar os laços com a única pessoa que pode ajudá-la a entender o que está acontecendo; eventualmente eles reatam a amizade que tinham e resgatam a inocência de quando eram crianças para transformar a vida adulta em uma jornada mais leve e divertida do que apenas viver para trabalhar e pagar as contas.

Outros nomes que permeiam o elenco incluem Judy Greer no papel da mean girl Lucy Wyman, uma das garotas populares que atormentavam Jenna e que passou a trabalhar com ela numa respeitada revista de moda chamada Poise; Andy Serkis como o hilário Richard Kneeland, editor-chefe da revista; Marcia DeBonis como a assistente de Jenna, Arlene; e vários outros. Cada um dentro de seu arquétipo rom-com, desenvolvendo-se dentro de restrições já conhecidas dentro do gênero e entrando como apoio para a jornada coming-of-age da protagonista – que deve superar as próprias limitações para poder encontrar sua luz. Não é à toa que uma das cenas mais relembradas é o momento em que todos se lançam à coreografia de “Thriller”, de Michael Jackson, em uma festa do escritório (onde passado e presente se unem em uma espetacular e dançante sequência).

Apesar de ter caído no gosto público com o passar dos anos e ser um dos títulos mais reassistidos pelos fãs de comédia romântica, De Repente 30 não fez um sucesso tão grande à época de seu lançamento. Além de ter estacionado com humildes 65% de aprovação no Rotten Tomatoes, o filme arrecadou US$96,5 milhões contra um orçamento de US$37 milhões, talvez em virtude da quantidade absurda de títulos semelhantes que vinham saindo nos últimos anos. Mas o tempo provou a popularidade do filme e, vinte anos depois, é notável como ele continua causando um grande impacto na cultura pop, sendo elevado a um patamar de adoração plena e que ajudou a eternizar nomes como Jennifer Garner e Mark Ruffalo no cenário do entretenimento.

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