quarta-feira , 4 dezembro , 2024

10ª Mostra de Cinema de Tiradentes

 

De 19 à 27 de Tiradentes aconteceu a 10ª Mostra de Cinema de Tiradentes, o primeiro evento cinematográfico no país. Contando no total com 219 filmes, entre longas, curtas e vídeo, a mostra foi a maior de toda sua existência, contando com cerca de 40 mil pessoas que visitaram a bela e receptiva cidade do interior de Minas Gerais.

Em suas ruas de pedras e com construção originais de séculos passados transitam cineastas, atores, críticos, jornalistas e público em geral, tendo como ponto de encontro o interesse pelo cinema. Comemorando seu 10º ano, a Mostra optou por homenagear as figuras mais importantes para o cinema nacional nesta época: um júri envolvendo 41 pensadores de nossa indústria elegeu Beto Brant o ‘Diretor da Década’, Lázaro Ramos e Matheus Nachtergaele os ‘Atores da Décadas’ e ‘Central do Brasil’, ‘O Invasor’ e ‘Cidade de Deus’ os filmes mais importantes do período.

 

Divididos entre ‘Cine Tenda’ (uma tenda armada em um local da cidade) e o ‘Cine Praça’ (um cinema ao ar livre), as sessões iam acontecendo, começando às 11 da manhã e entrando na madrugada… o único problema foi a chuva, que insistia em castigar a cidade e todos os seus visitantes (algo que a organização do evento deve tentar contornar, pois Janeiro é mês de chuvas) mas que em momento algum atrapalhou a programação.



Ao longo dos 9 dias de mostra vimos o que de importante aconteceu no cenário audiovisual do Brasil, sejam obras com bom roteiro e finalização, sejam obras de péssimo gosto. Dentre os longas, exibidos, vimos:

Cada longa visto tem sua própria crítica, clique no nome para ler:

» ‘Querô’, de Carlos Cortez
» ‘O Cheiro do Ralo’, de Heitor Dália
» ‘Fabricando Tom Zé’, de Décio Mota Jr.
» ‘Jardim Ângela’, de Evaldo Mocarzel
» ‘Cine Tapuia’, de Rosemberg Cariry
» ‘O Engenho de Zé Lins’, de Vladimir Carvalho
» ‘Proibido Proibir’, de Jorge Duran
» ‘Batismo de Sangue’, de Helvécio Ratton

A mostra de curtas e vídeos foi a mais variada possível, das quais podemos destacar ‘Sal Grosso’, ‘Mataram o meu gato’, ‘Marilza e a lata de leite condensado’ e, principalmente, os três que, em minha opinião, dividem o prêmio de melhor curta/vídeo:

» ‘Alguma Coisa Assim’, de Esmir Filho, que fala sobre as experiências de dois adolescentes pela noite paulistana,

» ‘O Processo’, de Conrado Almada, uma boa idéia que rende um filme extremamente divertido,

» ‘Sal Grosso’, de André Amparo e Ana Carolina Murta, também muito divertido com suas filosofias e gestos.

Encerrando a programação tivemos a premiação do melhor longa, curta e vídeo eleitos pelo voto popular. Foram premiados (infelizmente não vi nenhum dos premiados):

Melhor longa:‘Noel, o Poeta da Vila’, de Ricardo Van Steen
Melhor curta: ‘Vida Maria’, de Márcio Ramos
Melhor vídeo: ‘Mauro Shampoo – Jogador, Cabeleireiro e Homem’, de H.Fontenelle e Leonardo Cunha Lima

Uma mostra que privilegia o cinema nacional sempre deve ser comemorada. Apesar dos problemas temos que parabenizar à todos os envolvidos pela organização e boa realização da Mostra, deixando agendado o encontro para a 11ª Mostra de Cinema de Tiradentes, de 18 à 26 de Janeiro de 2008, na bela Tiradentes. Nos encontramos lá!

Agradecemos à organização por toda colaboração para que o trabalho do Cinepop fosse realizado.

 

Matéria Por: Rodrigo Soares
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Em suas ruas de pedras e com construção originais de séculos passados transitam cineastas, atores, críticos, jornalistas e público em geral, tendo como ponto de encontro o interesse pelo cinema. Comemorando seu 10º ano, a Mostra optou por homenagear as figuras mais importantes para o cinema nacional nesta época: um júri envolvendo 41 pensadores de nossa indústria elegeu Beto Brant o ‘Diretor da Década’, Lázaro Ramos e Matheus Nachtergaele os ‘Atores da Décadas’ e ‘Central do Brasil’, ‘O Invasor’ e ‘Cidade de Deus’ os filmes mais importantes do período.

 

Divididos entre ‘Cine Tenda’ (uma tenda armada em um local da cidade) e o ‘Cine Praça’ (um cinema ao ar livre), as sessões iam acontecendo, começando às 11 da manhã e entrando na madrugada… o único problema foi a chuva, que insistia em castigar a cidade e todos os seus visitantes (algo que a organização do evento deve tentar contornar, pois Janeiro é mês de chuvas) mas que em momento algum atrapalhou a programação.

Ao longo dos 9 dias de mostra vimos o que de importante aconteceu no cenário audiovisual do Brasil, sejam obras com bom roteiro e finalização, sejam obras de péssimo gosto. Dentre os longas, exibidos, vimos:

Cada longa visto tem sua própria crítica, clique no nome para ler:

» ‘Querô’, de Carlos Cortez
» ‘O Cheiro do Ralo’, de Heitor Dália
» ‘Fabricando Tom Zé’, de Décio Mota Jr.
» ‘Jardim Ângela’, de Evaldo Mocarzel
» ‘Cine Tapuia’, de Rosemberg Cariry
» ‘O Engenho de Zé Lins’, de Vladimir Carvalho
» ‘Proibido Proibir’, de Jorge Duran
» ‘Batismo de Sangue’, de Helvécio Ratton

A mostra de curtas e vídeos foi a mais variada possível, das quais podemos destacar ‘Sal Grosso’, ‘Mataram o meu gato’, ‘Marilza e a lata de leite condensado’ e, principalmente, os três que, em minha opinião, dividem o prêmio de melhor curta/vídeo:

» ‘Alguma Coisa Assim’, de Esmir Filho, que fala sobre as experiências de dois adolescentes pela noite paulistana,

» ‘O Processo’, de Conrado Almada, uma boa idéia que rende um filme extremamente divertido,

» ‘Sal Grosso’, de André Amparo e Ana Carolina Murta, também muito divertido com suas filosofias e gestos.

Encerrando a programação tivemos a premiação do melhor longa, curta e vídeo eleitos pelo voto popular. Foram premiados (infelizmente não vi nenhum dos premiados):

Melhor longa:‘Noel, o Poeta da Vila’, de Ricardo Van Steen
Melhor curta: ‘Vida Maria’, de Márcio Ramos
Melhor vídeo: ‘Mauro Shampoo – Jogador, Cabeleireiro e Homem’, de H.Fontenelle e Leonardo Cunha Lima

Uma mostra que privilegia o cinema nacional sempre deve ser comemorada. Apesar dos problemas temos que parabenizar à todos os envolvidos pela organização e boa realização da Mostra, deixando agendado o encontro para a 11ª Mostra de Cinema de Tiradentes, de 18 à 26 de Janeiro de 2008, na bela Tiradentes. Nos encontramos lá!

Agradecemos à organização por toda colaboração para que o trabalho do Cinepop fosse realizado.

 

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