Durante uma entrevista para a The New York Times, Brad Pitt revelou que passou por uma grande mudança em sua carreira depois de atuar em ‘Troia‘, o épico histórico dirigido por Wolfgang Petersen em 2004.
Aclamado este ano por conta de suas atuações em ‘Era uma vez em Hollywood’, de Quentin Tarantino, e ‘Ad Astra‘, de James Gray, Pitt admitiu que sua atuação como Aquilles não foi uma das melhores.
“Eu fui meio que obrigado a atuar em ‘Troia‘ porque (acho que posso dizer tudo isso agora) eu tinha abandonado um outro filme da Warner Bros então fui escalado em ‘Troia‘. Não foi doloroso, mas percebi que a maneira como o filme estava sendo feito não era como eu queria que fosse. Eu cometi meus próprios erros durante a produção. O que estou tentando dizer é que foi um sofrimento passar meses trabalhando no filme e isso estava me deixando louco… Eu fiquei tão inseguro, que quase abandonei a carreira de ator.”
O astro disse que seu único pensamento foi escolher a dedo os próximos filmes em que iria atuar para não passar pela mesma situação de novo.
“Acho que fiquei mimado trabalhando com David Fincher. Não que Wolfgang Petersen seja ruim, mas não havia mistério no roteiro, não havia desafios. Ele transformou ‘Troia‘ em uma história de herói sem profundidade. Depois disso, tomei a decisão de investir apenas em histórias de qualidade, o bom é que me fez perceber que eu precisava de uma mudança drástica pela próxima década da minha carreira.”
Depois disso, Pitt estrelou duas sequências de ‘Onze Homens e Um Segredo‘ entre 2004 e 2007, e atuou no aclamado ‘Babel’ (2006), de Alejandro González Iñárritu.
Pitt também se destacou nos elogiados ‘O Assassinato de Jesse James Pelo Covarde Robert Ford’, ‘O Curioso Caso de Benjamin Button’, ‘Queime Depois de Ler’, ‘Bastardos Inglórios’, e ‘A Árvore da Vida’.
Lembrando que o astro foi premiado como melhor ator coadvante pelo National Board of Review por sua atuação em ‘Era uma vez em Hollywood‘, e recebeu indicações na mesma categoria no Globo de Ouro e no Critics Choice Awards.