Segundo o UOL, Eduardo Bolsonaro, Marcos Pollon e Mário Frias, deputados federais do Partido Liberal, assinaram a liberação de nada menos que R$860.896 para a produção do documentário ‘Genocidas’.
As informações indicam que o montante foi liberado entre os dias 07 e 11 de fevereiro e foram destinados a uma equipe criativa que fazia parte dos integrantes da Secretaria Especial de Cultura à época em que Jair Bolsonaro estava em posse da presidência do Brasil.
De acordo com dados do Portal da Transparência, Eduardo contribuiu com R$500 mil para o longa-metragem, enquanto Frias e Pollon destinaram R$180 mil e R$100 mil, respectivamente.
O valor foi destinado a uma companhia intitulada Passos da Liberdade, sob a supervisão de Rodrigo Cassol Lima. Lima fazia parte Secretaria Nacional de Desenvolvimento Cultural durante a gestão Bolsonaro.
No site, lê-se que a produtora “nasceu com o objetivo de transformar desafios sociais em oportunidades de desenvolvimento humano. Fundada por líderes visionários, sua trajetória está profundamente ligada às experiências e conquistas de seus dirigentes”.
Com poucas informações reveladas, ‘Genocidas’ irá “explorar e correlacionar os horrores dos genocídios históricos na Europa com fatos contemporâneos na América Latina”, como aponta a sinopse oficial.
Os deputados em questão, ao lado de diversos outros bolsonaristas, fazem críticas constantes à Lei Rouanet – que destina recursos para produções audiovisuais brasileiras -, alegando sem provas de que o repasse de verbas não tem transparência. Todavia, nenhum deles comentou sobre o financiamento do documentário.
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