sábado , 21 dezembro , 2024

Dia Nacional do Livro | ÓTIMAS adaptações cinematográficas brasileiras para você assistir!

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Antes do cinema existir, a literatura já servia como um meio de escape para mundos fantasiosos e para realidades diferentes da nossa – além de promoverem a reflexão crítica de quem ousasse aceitar o convite para embarcar em narrativas incríveis.

E é claro que a literatura não existiria sem seu público-alvo e, por essa razão, comemora-se no dia 29 de outubro o Dia Nacional do Livro.



Pensando nisso, o CinePOP preparou uma breve lista com oito ótimas adaptações cinematográficas de romances brasileiros para você conferir.

Confira abaixo as nossas escolhas e conte para nós qual a sua favorita:

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ORFEU NEGRO (1959)

orfeu negro

A produção ítalo-brasileira Orfeu Negro nos apresenta à trágica história romântica entre a jovem Eurídice e o motorista e músico Orfeu. Os dois se conhecem durante o carnaval no Rio de Janeiro e se apaixonam, mas Orfeu tem uma noiva ciumenta. De acordo com a antiga lenda, o amor do casal é acompanhado de perto pela morte, e ele será capaz de descer aos infernos para salvar a sua grande paixão.

VIDAS SECAS (1963)

vidas secas

Graciliano Ramos é um dos autores de maior renome e importância na literatura brasileira, principalmente pelo romance Vidas Secas – que nos leva ao agreste do sertão nordestino em um épico dramático e crítico que encanta do começo ao fim. Em 1963, quase três décadas depois do lançamento do romance, Nelson Pereira dos Santos teve a árdua tarefa de adaptar a narrativa para os cinemas, e obteve sucesso imediato e permanente ao redor do mundo. Seguindo os passos da obra original, o longa apresenta a história de uma família pobre da região seca do Nordeste e sua luta diária por trabalho e comida para sobreviver e superar as dificuldades do ambiente árido em que vive.

A HORA DA ESTRELA (1985)

Dia Nacional do Livro

Baseado no aclamado romance homônimo de Clarice LispectorA Hora da Estrela’ acompanha Macabéa (Marcélia Cartaxo), uma imigrante nordestina que vive em São Paulo. Ela trabalha como datilógrafa em uma pequena firma e vive em uma pensão miserável, onde divide o quarto com outras três mulheres. Macabéa não tem ambições, apesar de sentir desejo e querer ter um namorado. Um dia ela conhece Olímpico (José Dumont), um operário metalúrgico com quem inicia namoro. Só que Glória (Tamara Taxman), colega de trabalho de Macabéa, tem outros planos após se consultar com uma cartomante (Fernanda Montenegro).

O AUTO DA COMPADECIDA (2000)

Dia Nacional do Livro

Baseado no romance homônimo do icônico Ariano Suassuna, O Auto da Compadecida acompanha as aventuras de João Grilo e Chicó, dois nordestinos pobres que vivem de golpes para sobreviver. Eles estão sempre enganando o povo de um pequeno vilarejo, inclusive o temido cangaceiro Severino de Aracaju, que os persegue pela região. Vale lembrar que a produção ganhará uma sequência, agendada para o final deste ano nos cinemas.

CARANDIRU (2003)

Dia Nacional do Livro

Escrito e dirigido pelo saudoso Héctor Babenco, o longa-metragem acompanha um médico sanitarista que se oferece para realizar o trabalho de prevenção ao vírus HIV no Carandiru, maior presídio da América Latina, durante a década de 1990. Convivendo diariamente com a dura realidade dos detentos, ele presencia a violência agravada pela superlotação, a precariedade dos serviços prestados e a animalização dos presos. Paradoxalmente, ele conhece o sistema de organização interna e o lado frágil, romântico e sonhador dos homens cumprindo pena.

CAPITÃES DA AREIA (2011)

capitães da areia

Em Capitães da Areia, longa inspirado no romance de mesmo nome de Jorge AmadoPedro Bala, Professor, Gato, Sem Pernas e Boa Vida são adolescentes abandonados por suas famílias, que crescem nas ruas de Salvador e vivem em comunidade no Trapiche. Eles praticam uma série de assaltos e são constantemente perseguidos pela polícia. Um dia, Professor conhece Dora e seu irmão Zé Fuinha e os leva até o Trapiche, o que desencadeia a excitação dos demais garotos, que não estão acostumados à presença de uma mulher no local. Aos poucos, nasce o afeto entre o líder do grupo e a jovem.

A PAIXÃO SEGUNDO G.H. (2024)

Dia Nacional do Livro

Em ‘A Paixão Segundo G.H.’, após o fim de uma paixão, G.H., escultora da elite de Copacabana, decide arrumar seu apartamento, começando pelo quarto de serviço. No dia anterior, a empregada pediu demissão. No quarto, G.H. se depara com uma enorme barata que revela seu próprio horror diante do mundo, reflexo de uma sociedade repleta de preconceitos contra os seres que elege como subalternos. Diante do inseto, G.H. vive sua via-crúcis existencial. A experiência narra a perda de sua identidade e a faz questionar todas as convenções sociais que aprisionam o feminino até os dias de hoje.

AINDA ESTOU AQUI (2024)

ainda estou aqui3

Baseado no livro de memórias de Marcelo Rubens PaivaAinda Estou Aqui nos leva de volta à época da ditadura militar no Brasil. Na trama, estamos no centro de uma família, os Paiva: Rubens, Eunice e seus cinco filhos, que vivem na frente da praia, numa casa de portas abertas para os amigos. Um dia, Rubens Paiva é levado por militares à paisana e desaparece. Eunice - cuja busca pela verdade sobre o destino de seu marido se estenderia por décadas - é obrigada a se reinventar e traçar um novo futuro para si e seus filhos.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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Antes do cinema existir, a literatura já servia como um meio de escape para mundos fantasiosos e para realidades diferentes da nossa – além de promoverem a reflexão crítica de quem ousasse aceitar o convite para embarcar em narrativas incríveis.

E é claro que a literatura não existiria sem seu público-alvo e, por essa razão, comemora-se no dia 29 de outubro o Dia Nacional do Livro.

Pensando nisso, o CinePOP preparou uma breve lista com oito ótimas adaptações cinematográficas de romances brasileiros para você conferir.

Confira abaixo as nossas escolhas e conte para nós qual a sua favorita:

ORFEU NEGRO (1959)

orfeu negro

A produção ítalo-brasileira Orfeu Negro nos apresenta à trágica história romântica entre a jovem Eurídice e o motorista e músico Orfeu. Os dois se conhecem durante o carnaval no Rio de Janeiro e se apaixonam, mas Orfeu tem uma noiva ciumenta. De acordo com a antiga lenda, o amor do casal é acompanhado de perto pela morte, e ele será capaz de descer aos infernos para salvar a sua grande paixão.

VIDAS SECAS (1963)

vidas secas

Graciliano Ramos é um dos autores de maior renome e importância na literatura brasileira, principalmente pelo romance Vidas Secas – que nos leva ao agreste do sertão nordestino em um épico dramático e crítico que encanta do começo ao fim. Em 1963, quase três décadas depois do lançamento do romance, Nelson Pereira dos Santos teve a árdua tarefa de adaptar a narrativa para os cinemas, e obteve sucesso imediato e permanente ao redor do mundo. Seguindo os passos da obra original, o longa apresenta a história de uma família pobre da região seca do Nordeste e sua luta diária por trabalho e comida para sobreviver e superar as dificuldades do ambiente árido em que vive.

A HORA DA ESTRELA (1985)

Dia Nacional do Livro

Baseado no aclamado romance homônimo de Clarice LispectorA Hora da Estrela’ acompanha Macabéa (Marcélia Cartaxo), uma imigrante nordestina que vive em São Paulo. Ela trabalha como datilógrafa em uma pequena firma e vive em uma pensão miserável, onde divide o quarto com outras três mulheres. Macabéa não tem ambições, apesar de sentir desejo e querer ter um namorado. Um dia ela conhece Olímpico (José Dumont), um operário metalúrgico com quem inicia namoro. Só que Glória (Tamara Taxman), colega de trabalho de Macabéa, tem outros planos após se consultar com uma cartomante (Fernanda Montenegro).

O AUTO DA COMPADECIDA (2000)

Dia Nacional do Livro

Baseado no romance homônimo do icônico Ariano Suassuna, O Auto da Compadecida acompanha as aventuras de João Grilo e Chicó, dois nordestinos pobres que vivem de golpes para sobreviver. Eles estão sempre enganando o povo de um pequeno vilarejo, inclusive o temido cangaceiro Severino de Aracaju, que os persegue pela região. Vale lembrar que a produção ganhará uma sequência, agendada para o final deste ano nos cinemas.

CARANDIRU (2003)

Dia Nacional do Livro

Escrito e dirigido pelo saudoso Héctor Babenco, o longa-metragem acompanha um médico sanitarista que se oferece para realizar o trabalho de prevenção ao vírus HIV no Carandiru, maior presídio da América Latina, durante a década de 1990. Convivendo diariamente com a dura realidade dos detentos, ele presencia a violência agravada pela superlotação, a precariedade dos serviços prestados e a animalização dos presos. Paradoxalmente, ele conhece o sistema de organização interna e o lado frágil, romântico e sonhador dos homens cumprindo pena.

CAPITÃES DA AREIA (2011)

capitães da areia

Em Capitães da Areia, longa inspirado no romance de mesmo nome de Jorge AmadoPedro Bala, Professor, Gato, Sem Pernas e Boa Vida são adolescentes abandonados por suas famílias, que crescem nas ruas de Salvador e vivem em comunidade no Trapiche. Eles praticam uma série de assaltos e são constantemente perseguidos pela polícia. Um dia, Professor conhece Dora e seu irmão Zé Fuinha e os leva até o Trapiche, o que desencadeia a excitação dos demais garotos, que não estão acostumados à presença de uma mulher no local. Aos poucos, nasce o afeto entre o líder do grupo e a jovem.

A PAIXÃO SEGUNDO G.H. (2024)

Dia Nacional do Livro

Em ‘A Paixão Segundo G.H.’, após o fim de uma paixão, G.H., escultora da elite de Copacabana, decide arrumar seu apartamento, começando pelo quarto de serviço. No dia anterior, a empregada pediu demissão. No quarto, G.H. se depara com uma enorme barata que revela seu próprio horror diante do mundo, reflexo de uma sociedade repleta de preconceitos contra os seres que elege como subalternos. Diante do inseto, G.H. vive sua via-crúcis existencial. A experiência narra a perda de sua identidade e a faz questionar todas as convenções sociais que aprisionam o feminino até os dias de hoje.

AINDA ESTOU AQUI (2024)

ainda estou aqui3

Baseado no livro de memórias de Marcelo Rubens PaivaAinda Estou Aqui nos leva de volta à época da ditadura militar no Brasil. Na trama, estamos no centro de uma família, os Paiva: Rubens, Eunice e seus cinco filhos, que vivem na frente da praia, numa casa de portas abertas para os amigos. Um dia, Rubens Paiva é levado por militares à paisana e desaparece. Eunice - cuja busca pela verdade sobre o destino de seu marido se estenderia por décadas - é obrigada a se reinventar e traçar um novo futuro para si e seus filhos.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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