Depois de alguns meses de calor insuportável, o Brasil enfim está enfrentando uma frente fria para refrescar um pouco o tempo nesse verão em meio de uma pandemia. Nas regiões sudeste e centro-oeste, as chuvas chegaram com tudo e devem tomar conta de todo o fim de semana. Por isso, nesta matéria, você encontrará uma sugestão de filmes em que a chuva desempenha um papel importante na trama ou ajudou a criar uma cena memorável na história do cinema. Confira!
Clássico eterno dos musicais, Cantando na Chuva é um filme de 1952 que entrou para a história ao mostra de forma muito divertida a transição do cinema mudo para o cinema falado na Hollywood dos anos 1920. Estrelado por Gene Kelly, o filme conta a história de Don Lockwood, um dos maiores astros do cinema mudo, que tem de lidar com uma noiva que odeia, mas mantém o “relacionamento” por indicação do estúdio. Porém, após a Warner fazer muito sucesso com um filme falado, os produtores de seu novo longa decidem convertê-lo para o novo formato. Porém, a mocinha da história, que também é a noiva de Don, tem uma voz horrível. O protagonista então sugere que ela seja dublada. Ele indica Kathy (Debbie Reynolds), uma jovem atriz de teatro que o atropelara e roubara seu coração, para o papel de dubladora. Tem como isso dar certo? Só vendo o filme para saber. Como diz o nome, a chuva é um papel importante da história, principalmente por criar uma das cenas mais famosas da história do cinema.
Onde assistir: Apple TV.
Símbolo dos estúdios Ghibli, Meu Amigo Totoro é uma animação dos anos 1980 sobre mudanças, família e esperança. O filme conta a história de um pai e suas duas filhas que se mudam para uma casa no campo, após a guerra rural japonesa. Enquanto elas limpam a casa nova e o pai dá aulas, a mãe está hospitalizada. Dosando a vida de criança, tendo que ir pra escola e arrumar a casa, com a fantasia, as duas irmãs acabando embarcando em uma aventura inesquecível com os Espíritos da Floresta. O longa é uma aula de amadurecimento e sensibilidade do diretor e roteirista Hayao Miyazaki, que criou uma das maiores animações japonesas de todos os tempos.
Onde assistir: Netflix
Dirigido por Martin Scorsese e estrelado por Leonardo DiCaprio e Mark Ruffalo, Ilha do Medo é um filme neo-noir em que o suspense é o condutor da trama, que conta a desventura de uma dupla de policiais enviada para Shutter Island, uma “ilha-manicômio”. Eles estão investigando o desaparecimento de uma das pacientes, quando uma tempestade daquelas assola a região, impedindo que eles pudessem voltar para o continente. Presos na ilha, os policiais vão descobrir que tem muitos detalhes na investigação que eles deixaram passar.
Onde assistir: Amazon Prime Video.
Dirigido por Sam Raimi, Homem-Aranha andou para que os filmes de super-heróis pudessem correr hoje em dia. Lançado em 2002, o filme nos mostra a história de Peter Parker (Tobey Maguire), um jovem excluído que é picado por uma aranha radioativa durante um passeio da escola. O acidente dá poderes ao garoto, que decide usá-los para ganhar dinheiro. Porém, em sua arrogância, ele acaba deixando um ladrão fugir, o que resulta no assassinato de seu tio. Com o evento traumático, Peter aprende que grandes poderes trazem grandes responsabilidades, e ali nasce o Homem-Aranha. Apesar de não ser um filme sombrio e repleto de momentos chuvosos e triste, é debaixo de uma chuvarada que acontece um dos beijos mais famosos de todos os tempos.
Onde assistir: Netflix.
Blade Runner – O Caçador de Androides
Ambientado no longínquo ano de 2019 (ah, se eles soubessem como seria 2020…), Blade Runner é uma das maiores obras da ficção científica de todos os tempos. Adotando o estilo neo-noir, ele conta sobre o trabalho do ex-policial Rick Deckard (Harrison Ford), que ficou conhecido por ser um exímio caçador de replicantes – robôs criados para replicar a vida humana, muito mais pra um clone do que para um robô. Ele é encarregado de caçar e “aposentar”, por assim dizer, quatro replicantes que entraram ilegalmente na Terra. O longa consegue dosar com perfeição o suspense, o existencialismo e a ação policial em um filme complexo e memorável. Como esquecer da histórica cena das lágrimas na chuva?
Onde assistir: Globoplay.
O Mundo Perdido: Jurassic Park
Popularmente conhecido como Jurassic Park 2, O Mundo Perdido é a sequência do fenômeno mundial de 1993. Último filme da franquia dirigido por Steven Spielberg, o longa investe muito mais no suspense do que na aventura, como fazia seu antecessor. Ambientado na Ilha Sorna, onde os dinossauros cresceram livres, uma equipe de mercenários é enviada para capturar os animais para a InGen poder recriar o parque nos Estados Unidos. Como resposta, o ex-CEO da empresa, John Hammond (Richard Attenborough) manda uma equipe de cientistas para estudar os dinossauros e mostrar para o mundo que eles devem ser preservados. No entanto, ao descobrir que sua namorada Sarah (Juliane Moore) foi para a ilha, o Dr. Ian Malcolm (Jeff Goldblum) se junta ao time para resgatá-la. Como a ilha tem o típico clima tropical, 50% do filme se passa sob a chuva, o que ajuda – e muito – a criar um suspense incrível.
Onde assistir: Amazon Prime Video
IT – A Coisa
Baseado no livro homônimo de Stephen King, esse clássico do terror ganhou uma nova roupagem em 2017 que conquistou o público ao trazer um clima gostoso das aventuras dos anos 1980, mas sem perder os sustos, a tensão e as cenas pesadas. Protagonizado por um elenco infantil brilhante e por uma atuação literalmente monstruosa de Bill Skarsgård no papel do palhaço Pennywise, o longa é uma das gratas surpresas recentes do mercado pop de terror e começa com uma grande chuva.
Onde assistir: Netflix