Segundo o The Hollywood Reporter, os estúdios Warner Bros., Disney e Skydance receberam intimações que exigem o término da cedência de direitos autorais de franquias multibilionárias por parte de seus criadores.
Desde 1984, ‘O Exterminador do Futuro’ tornou-se uma das franquias mais rentáveis do cinema contemporâneo, alcançando a marca de 1,8 bilhão de dólares nas bilheterias mundiais ao longo de cinco filmes – e um sexto chegando aos cinemas no dia 01 de novembro.
Entretanto, a criadora original dos personagens desse futuro distópico, Gale Anne Hurd, emitiu uma declaração judicial oficial requisitando o término do contrato que assinou com a Skydance 35 anos atrás – permitindo que outras companhias tenham a chance de conseguir as propriedades intelectuais em questão. Caso a moção siga em frente, a produtora poderá perder os direitos a partir de novembro de 2020.
A decisão de Hurd em reclamar a propriedade só é possível devido a uma liminar legal aprovada pelo Congresso dos Estados Unidos na década de 1970, que permite ao autor original reaver os direitos após algumas décadas.
Na Disney, a situação é similar: o autor Gary K. Wolf pretende exigir o término do contrato para o livro ‘Uma Cilada para Roger Rabbit’, enquanto os herdeiros de Michael McDowell desejam reconquistar as propriedades de ‘Os Fantasmas se Divertem’. A família do novelista Roderick Thorp fará a mesma coisa com a saga ‘Duro de Matar’. Outros produtos incluem as franquias ‘Predador’ e ‘A Hora do Pesadelo’ – e até mesmo Stephen King deve entrar nessa batalha.
Apesar dos produtores terem o direito de ir a tribunal e contestarem a anulação dos contratos, é possível que os estúdios fiquem hesitantes em dar sinal verdade a quaisquer outros projetos.