Uma das preocupações dos fãs do mangá ‘Death Note’ é a autenticidade da narrativa da versão cinematográfica em relação ao material original.
E sobre esse assunto, o diretor Adam Wingard conversou com o site IGN, explicando parte do processo de criação e de que forma a série será adaptada, sendo trazida para o atual contexto vivido pelos Estados Unidos:
“Foi uma daquelas situações em que quanto mais eu tentava me ater totalmente ao material original, mais tudo despencava. É preciso levar em consideração todas as variáveis que envolvem a adaptação: estamos em um país diferente, em um ambiente distinto e estamos diante de uma série de mangás que devem ser compactados em um filme de duas horas de duração. Para mim, trabalhar o roteiro foi mais analisar de que forma todos as temáticas da história significam para os dias atuais nos Estados Unidos e de que forma isso reflete na maneira como contamos a trama. No final das contas, assuntos como luz e trevas, bem e mal e tudo aquilo que está entre esses elementos se tornaram o núcleo na narrativa”.
Wingard continuou, dizendo:
“Nos estágios iniciais do filme eu estava relendo o mangá, pensando de que forma isso se relacionaria aos Estados Unidos. E quando eu falo isso, eu quero dizer: Quais são os principais temas em voga no país? Sobre o que as pessoas criam teorias conspiratórias? Que tipos de programas suspeitos o governo tem? De que forma todos esses elementos trabalham no mundo de ‘Death Note’?”
A adaptação tem estreia marcada para 25 de Agosto.
Baseado no famoso mangá japonês escrito por Tsugumi Ohba e Takeshi Obata, ‘Death Note‘ acompanha um estudante do ensino médio que encontra um caderno sobrenatural e percebe que nele existe um grande poder: se o proprietário escrever o nome de alguém enquanto estiver pensando em seu rosto, a pessoa morrerá. Embriagado por sua nova habilidade divina, o jovem começa a matar aqueles que julga indignos a viver.
O filme original Netflix é dirigido por Adam Wingard (A Bruxa de Blair, O Hóspede) e é estrelado por Nat Wolff (Cidades de Papel), Margaret Qualley (Dois Caras Legais), Lakeith Stanfield (Saia), Paul Nakauchi (Piratas do Caribe: No Fim do Mundo), Shea Whigham (Trapaça) e Willem Dafoe (Homem-Aranha).