sábado , 23 novembro , 2024

Diretor de ‘Robocop’ DETONA Hollywood e a Marvel

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O cineasta holandês Paul Verhoeven, diretor de clássicos como ‘RoboCop‘ e ‘Instinto Selvagem‘, criticou as produções da Marvel Studios e, sobretudo, os atuais blockbusters de Hollywood.

De acordo com Verhoeven, esses filmes “são até divertidos, mas não querem dizer nada“.



“Hoje, Hollywood só faz filme sobre destruir e explodir coisas. Às vezes esses filmes me divertem, mas a narrativa deles não me dizem absolutamente nada sobre quem somos neste momento da história. Não vejo muito pensamento crítico em filmes da Marvel ou mesmo de James Bond, falou o realizador europeu.

Sobre 007, para ele, a franquia do James Bond é símbolo de outra mudança em Hollywood criticada por Verhoeven: a falta de sexo nos grandes filmes comerciais: “Sempre houve sexo em Bond. Eles não mostravam seios, nem nada, mas as pessoas faziam sexo”.

“O sexo é a essência da nossa existência. Sem ele, não teríamos mais a espécie humana, então por que o transformamos nesse grande segredo que não pode ser falado? Há quase que um novo puritanismo na indústria”, destacou o cineasta, que ainda culpou a religiosidade e o “pensamento evangélico das últimas décadas” por esse puritanismo, apontando que ele “introduziu a ideia que a sexualidade precisa ser voltada para a família, para um homem, uma mulher e alguns filhos”.

Lembrando que o último filme de Verhoeven, ‘Benedetta‘, mostra as explorações sexuais de uma freira no século XVII.

E você, o que achou das declarações do diretor de ‘Showgirls‘, concorda?

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“Hoje, Hollywood só faz filme sobre destruir e explodir coisas. Às vezes esses filmes me divertem, mas a narrativa deles não me dizem absolutamente nada sobre quem somos neste momento da história. Não vejo muito pensamento crítico em filmes da Marvel ou mesmo de James Bond, falou o realizador europeu.

Sobre 007, para ele, a franquia do James Bond é símbolo de outra mudança em Hollywood criticada por Verhoeven: a falta de sexo nos grandes filmes comerciais: “Sempre houve sexo em Bond. Eles não mostravam seios, nem nada, mas as pessoas faziam sexo”.

“O sexo é a essência da nossa existência. Sem ele, não teríamos mais a espécie humana, então por que o transformamos nesse grande segredo que não pode ser falado? Há quase que um novo puritanismo na indústria”, destacou o cineasta, que ainda culpou a religiosidade e o “pensamento evangélico das últimas décadas” por esse puritanismo, apontando que ele “introduziu a ideia que a sexualidade precisa ser voltada para a família, para um homem, uma mulher e alguns filhos”.

Lembrando que o último filme de Verhoeven, ‘Benedetta‘, mostra as explorações sexuais de uma freira no século XVII.

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