Não é à toa que Bob Iger, presidente da Disney, foi eleito o empresário do ano pela revista TIME.
Só em 2019, o estúdio foi responsável por oito dos dez filmes que mais arrecadaram nas bilheterias, entre ‘Capitã Marvel‘ (US$ 1,128 bilhão ), ‘Vingadores: Ultimato‘ (2,798 bilhões ), ‘Aladdin‘ (US$ 1,051 bilhão ), e ‘O Rei Leão‘ (US$ 1,656 bilhão ).
De acordo com o No Film School, esses números correspondem a 80% das bilheterias mundiais do ano, um domínio surpreendente e incomum na indústria cinematográfica.
Esse resultado é fruto das aquisições da Disney, que comprou a Marvel, a Pixar, e a Lucasfilm, e comprometeu-se a produzir os maiores blockbusters da última década.
E agora que o estúdio adquiriu os direitos da Fox, também é responsável por quase todos os dez filmes de maior bilheteria de todos os tempos, com exceção de ‘Titanic‘ (Paramount) e ‘Jurassic World‘ (Universal Pictures).
Mas o que isso significa para o futuro do cinema?
Para não ficarem para trás, outros estúdios continuam investindo em franquias milionárias, como ‘Velozes e Furiosos‘, da Universal, ‘Missão Impossível’ e ‘Tranformers’, da Paramount, além dos próximos filmes de heróis da Warner Bros.
Com o monopólio da indústria cinematográfica, será cada vez mais difícil surgirem produções originais, já que a Disney está empenhada em lançar remakes live-actions de suas animações, e sequências e derivados dos filmes do MCU.
Infelizmente, parece que é difícil ver os títulos independentes ganhando força em meio a essa guerra, e produtoras como a A24, responsável por ‘Hereditário’, ‘Midsommar’, ‘O Farol’, e ‘Uncut Gems‘, terão uma forte concorrência no mercado.
E você, acha que o cinema está se encaminhando para o fracasso criativo ou ainda há esperanças nos filmes independentes?