Com estreia marcada para a próxima quinta-feira (20), Divertida Mente 2, mais novo sucesso da Pixar, confirmou seu elenco de dublagem nacional. Diferentemente do elenco norte-americano, que perdeu os atores Bill Hader (Medo) e Mindy Kaling (Nojinho) após não chegarem a acordos financeiros, a versão brasileira traz de volta todos os dubladores do primeiro filme e adicionou um time de peso, tanto os star talents quanto dubladores de ofício.
Pensando nisso, o CinePOP listou os dubladores para você saber exatamente quem está por trás das vozes das emoções mais amadas do cinema. Confira!
Principal personagem dessa sequência, a Ansiedade será dublada pela atriz e humorista Tatá Werneck. Conhecida por seu jeito elétrico de falar e por arrancar risos com sua fala propositalmente atropelada desde os tempos de MTV, a escalação da Tatá para o papel é a mais certeira da Disney desde que chamaram Benedict Cumberbatch para dar vida ao Doutor Estranho no Universo Cinematográfico Marvel. Nós já vimos o filme e podemos afirmar que o trabalho de Tatá é surpreendente. Para quem esperava uma ansiedade atropelando tudo e mais um pouco na hora de falar, a atriz surpreende com uma dicção de ouro e muita personalidade na voz, sem deixar caricato.
Já a Tédio é interpretada por Eli Ferreira, que vem vivendo uma fase iluminada na TV brasileira, principalmente nas telenovelas da Globo. Nos últimos anos, ela acumulou trabalhos em Órfãos da Terra, Nos Tempos do Imperador, Eduardo e Mônica, Mar do Sertão e o mais recente é a novela Renascer. A Tédio é sua estreia na dublagem para cinema e ela manda bem com a voz potente, dando carisma para a emoção típica da adolescência.
A pequena e hilária Inveja é interpretada pela dubladora Gaby Milani. Jovem, mas experiente, Gaby é nome forte no mercado e já imortalizou personagens clássicos de animações consagradas pela molecada, como a Uniqua de Os Backyardigans, a Star Butterfly de Star vs. As Forças do Mal, a Dora do live action de Dora, a Aventureira e muitas outras. No longa, ela tem algumas das melhoras piadas com a Inveja, sempre apelando para uma linha bem específica de diálogo divertidíssima.
Concluindo o time das novas emoções, a Vergonha, outra típica da fase da adolescência, é interpretada por Fernando Mendonça. O experiente dublador já acumula uma série de personagens icônicos no currículo, mas acredito que tenha se popularizado mais entre a garotada com o trabalho incrível de dublar as três personalidades de Oscar Isaac na série Cavaleiro da Lua, do MCU. Além dele, Fernando deu voz ao dinossauro Rex em Toy Story 4 (2019), e o caminhão Mack, em Carros 3 (2017).
Retornando ao papel da protagonista, Miá Mello interpreta a Alegria, que segue como a líder da cabecinha da Riley. No entanto, a chegada da puberdade e das novas emoções vai fazer com que ela saia em uma nova aventura pelo subconsciente da jovem.
A Tristeza está de volta com a atuação de Katiuscia Canoro. Após um excelente trabalho no primeiro filme, muitos fãs da personagem sequer sabem que foi a atriz e humorista quem trouxe ela à vida. Neste novo filme, ela assume um papel diferente do anterior, mas segue com sua presença marcante e humor bem peculiar.
Jornalista, cantor e ator, Léo Jaime retorna ao papel do carismático Raiva, que agora ganha mais destaque e momentos para brilhar. O legal é que a franquia Divertida Mente não foi a primeira de Léo com a Disney. Ele fez as canções do cachorro Esperto, em Oliver e Sua Turma (1988) e agora teve a oportunidade de se firmar em uma franquia com um personagem só para ele.
A atriz e humorista Dani Calabresa é uma fã declarada da Disney. Então, quando houve a oportunidade de reprisar o papel da Nojinho, que gravará sua voz para sempre nos arquivos Disney, ela não pensou duas vezes. No filme, a personagem tem menos participações que as outras emoções, mas sem arranca um riso quando tem seus momentos para brilhar.
Por fim, mas não menos importante, o Medo é interpretado novamente pelo apresentador e ator Otaviano Costa. Ele teve um destaque considerável no primeiro filme e agora tem menor participação, mas também segue como uma emoção relevante, principalmente na hora dos esportes radicais.