Quase uma década depois de ter chegado aos cinemas, ‘Divertida Mente’ ganhará uma merecida sequência, que chegará aos cinemas brasileiros em junho deste ano. E, para aqueles que não se recordam, o primeiro longa-metragem permanece como uma das animações mais impactantes e elogiadas do expansivo panteão da Disney/Pixar.
Dirigido por Pete Docter, que também assina o roteiro ao lado de Meg LeFauve e Josh Cooley, a trama é centrada na jovem Riley, uma garota de onze anos de idade que se muda com os pais para uma nova cidade – e cujas emoções ficam extremamente agitadas. Pouco depois, uma confusão na sala de controle do seu cérebro deixa a Alegria e a Tristeza de fora, afetando a vida de Riley radicalmente.
Considerado como um dos grandes filmes não apenas do ano em que foi lançado, como também do século, ‘Divertida Mente’ foi aclamado pela crítica, levando para casa o Oscar de Melhor Animação, além de ter feito um sucesso gigantesco entre o público ao arrecadar US$858,8 milhões ao redor do mundo. Dentre os vários elogios tecidos pelos especialistas, a temática e as performances de nomes como Amy Poehler, Phyllis Smith, Richard Kind, Bill Hader, Lewis Black, Mindy Kaling e outros, foram bastante elogiados e ganharam destaque nos holofotes.
Para nos preparamos para a iminente estreia da sequência, montamos uma breve lista com dez curiosidades de bastidores da produção original.
Confira:
- Segundo Docter, cada emoção é baseada em uma forma: Alegria é baseada em uma estrela, Tristeza é uma lágrima, Raiva é um tijolo de fogo, Medo é um nervo em carne viva e Nojo é brócolis. Ele revelou que gosta muito de brócolis, entretanto.
- Algumas esferas de memória da mente de Riley contêm cenas de outros filmes da Pixar, como as do casamento de Carl e Ellie no clássico ‘Up: Altas Aventuras’ – uma jogada constante entre os títulos da companhia, que são recheados de easter eggs.
- Os roteiristas consideraram até 27 emoções para integrarem a narrativa, mas escolheram cinco (Alegria, Tristeza, Nojo, Medo e Raiva) para tornar tudo menos complicado. Algumas emoções primárias que foram cortadas incluíram Surpresa, Orgulho e Confiança.
- Quando Docter e o produtor Jonas Rivera apresentaram o filme para Kaling, ela chorou e disse: “Acho ótimo que vocês estejam fazendo um filme que mostra que é difícil crescer e que não há problema em ficar triste com isso”. De acordo com Docter, eles exclamaram: “Rápido! Escreva isso!”.
- A Pixar convidou Paul Ekman, um psicólogo americano pioneiro no estudo das emoções e sua relação com as expressões faciais, para explicar à equipe sobre a natureza das emoções.
- Na sala de aula de Riley (nº A113), um mapa ao fundo tem alfinetes marcados em diferentes lugares do mundo. Eles se referem ao local onde todos os filmes da Pixar são ambientados.
- Originalmente, Alegria se uniria ao Medo em vez da Tristeza. Os criadores pensaram que seriam a dupla mais engraçada. Em vez disso, eles escolheram Tristeza quando Docter caminhava durante um domingo e então teve uma linha de pensamento ruim. Ele temia ser demitido e perder seus amigos. Por causa disso, ele percebeu que Alegria precisava saber que estava tudo bem para a Tristeza estar no controle de vez em quando.
- Psicólogos e outros especialistas trabalharam em estreita colaboração com os escritores para que pudessem tornar cientificamente preciso o modo como a mente de Riley funciona. Por exemplo, memórias de curto prazo criadas durante o dia são convertidas em memórias de longo prazo durante o sono, que é o que acontece na mente da jovem protagonista.
- Como Kaitlyn Dias tinha apenas onze anos quando foi escolhida para fazer a voz de Riley, ela passou pela puberdade durante as gravações e sua voz se aprofundou consideravelmente. Ela teve que ajustar sua voz para parecer mais jovem nos estágios finais das filmagens.
- Dias, a princípio, seria apenas uma voz de rascunho, o que significa que sua voz deveria ser usada apenas para narrar o storyboard cinematográfico durante o desenvolvimento, para ver se as cenas estavam funcionando ou não. Porém, os produtores gostaram tanto da atriz que decidiram mantê-la como a voz de Riley no filme.