sábado , 21 dezembro , 2024

Do Pior ao Melhor | Berlim 2024 – Filme com Gael Garcia Bernal é Considerado o Pior da Competição pelos Críticos

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Ser selecionado para a mostra competitiva de um dos maiores festivais de cinema do mundo é muito semelhante a uma indicação ao Globo de Ouro e outros prêmios. Em outras palavras, os 20 selecionados para a disputa pelo Urso de Ouro, no Festival de Berlim, são nomeados às lauréas, tal como os 10 títulos competindo pelo Oscar de Melhor Filme na 96.ª cerimônia dos Academy Awards, realizada no dia 10 de março. 

Feita a comparação, é possível pensar que esta seleção é muito bem executada entre centenas de filmes enviados para participar, mas nem sempre o resultado é satisfatório. Os responsáveis por esta triagem são os dirigentes do evento Mariette Rissenbeek e Carlo Chatrian, desde 2020 à frente da Berlinale. Contudo a dupla será substituída por Tricia Tuttle, ex-diretora do BFI – London Film Festival, a partir do próximo ano.



Sons (Filhos), de Gustav Möller; RT: 100% – 5 críticas

A decisão do melhor filme é do júri presidido pela atriz Lupita Nyong’o, no entanto, os jornalistas durante a cobertura dão os seus pareceres e notas para cada uma das produções. Apresentados todos os filmes, entre os dias 15 e 23 de fevereiro, confira o ranking do pior ao melhor de acordo com as notas dos críticos disponibilizadas pelo agregador de textos Rotten Tomatoes

Os critérios de desempate são os números de críticas, ou seja, quanto mais críticas, maior a posição no ranking. Oito filmes não possuem ainda nenhuma crítica negativa na plataforma, portanto, temos 40% da seleção impecável aos olhos dos jornalistas presentes. Quem sabe o primeiro da lista não seja o grande vencedor da competição? 

Assista também:
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Leia também: Quem serão os vencedores do Festival de Berlim 2024? Confira nossas apostas!

Who I Belong To (A Quem Eu Pertenço), de Meryam Joobeur

Confira o ranking abaixo: 

20. Another End (Outro Fim); de Piero Messina; RT: 27% – 11 críticas

Um filme que parece ter sido escrito com um final específico em mente e que sacrifica seus personagens e temas para conseguir isso“, crítica de Serena Seghedoni, no Loud and Clear Reviews.

19. Black Tea (Chá Preto), de Abderrahmane Sissako; RT: 33% – 6 críticas 

18. Suspended Time (Fora do Tempo), de Olivier Assayas; RT: 62% – 13 críticas

17. L’ Empire (O Império), de Bruno Dumont; RT: 63% – 8 críticas 

16. Gloria!, de Margherita Vicario; RT: 66% – 3 críticas

15. Who I Belong To (A Quem Eu Pertenço), de Meryam Joobeur; RT: 66% – 3 críticas

14. From Hilde, With Love (De Hilde, com amor), de Andreas Dresen; RT: 80% – 5 críticas

13. Pepe, de Nelson Carlos De Los Santos Arias; RT: 80% – 5 críticas  

12. A Traveler’s Needs (As Necessidades de um Viajante), de Hong Sangsoo; RT: 85% – 8 críticas

11. A Different Man (Um Homem Diferente), de Aaron Schimberg; RT: 85% – 34 críticas

10. Small Things Like These (Coisas Pequenas Como Essas), de Tim Mielants; RT: 88% – 16 críticas

9. La Cocina (A Cozinha),de Alonso Ruizpalacios; RT: 90% – 10 críticas 

8. Shambhala, de Min Bahadur Bham; RT: 100% – 1 crítica 

7. Dying (Sterben/ Morrendo), de Matthias Glasner; RT: 100% – 2 críticas

6. Architecton (Arquiteto), de Victor Kossakovsky; RT: 100% – 4 críticas

5. Langue Étrangère (Língua Estrangeira), de Claire Burger; RT: 100% – 5 críticas 

4. Sons (Filhos), de Gustav Möller; RT: 100% – 5 críticas

3. The Devil’s Bath (O Banho do Diabo), de Veronika Franz & Severin Fiala; RT: 100% – 6 críticas 

2. My Favourite Cake, de Maryam Moghaddam; RT: 100% – 7 críticas

1. Dahomey, de Mati Diop; RT: 100% – 9 críticas

Parece uma contribuição importante para uma conversa contínua sobre o legado do colonialismo em África e para o espinhoso tema da restituição e repatriação do património cultural para o país de origem“, crítica de Wendy Ide, no Screen International.

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Letícia Alassë
Crítica de Cinema desde 2012, jornalista e pesquisadora sobre comunicação, cultura e psicanálise. Mestre em Cultura e Comunicação pela Universidade Paris VIII, na França e membro da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine). Nascida no Rio de Janeiro e apaixonada por explorar o mundo tanto geograficamente quanto diante da tela.

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Feita a comparação, é possível pensar que esta seleção é muito bem executada entre centenas de filmes enviados para participar, mas nem sempre o resultado é satisfatório. Os responsáveis por esta triagem são os dirigentes do evento Mariette Rissenbeek e Carlo Chatrian, desde 2020 à frente da Berlinale. Contudo a dupla será substituída por Tricia Tuttle, ex-diretora do BFI – London Film Festival, a partir do próximo ano.

Sons (Filhos), de Gustav Möller; RT: 100% – 5 críticas

A decisão do melhor filme é do júri presidido pela atriz Lupita Nyong’o, no entanto, os jornalistas durante a cobertura dão os seus pareceres e notas para cada uma das produções. Apresentados todos os filmes, entre os dias 15 e 23 de fevereiro, confira o ranking do pior ao melhor de acordo com as notas dos críticos disponibilizadas pelo agregador de textos Rotten Tomatoes

Os critérios de desempate são os números de críticas, ou seja, quanto mais críticas, maior a posição no ranking. Oito filmes não possuem ainda nenhuma crítica negativa na plataforma, portanto, temos 40% da seleção impecável aos olhos dos jornalistas presentes. Quem sabe o primeiro da lista não seja o grande vencedor da competição? 

Leia também: Quem serão os vencedores do Festival de Berlim 2024? Confira nossas apostas!

Who I Belong To (A Quem Eu Pertenço), de Meryam Joobeur

Confira o ranking abaixo: 

20. Another End (Outro Fim); de Piero Messina; RT: 27% – 11 críticas

Um filme que parece ter sido escrito com um final específico em mente e que sacrifica seus personagens e temas para conseguir isso“, crítica de Serena Seghedoni, no Loud and Clear Reviews.

19. Black Tea (Chá Preto), de Abderrahmane Sissako; RT: 33% – 6 críticas 

18. Suspended Time (Fora do Tempo), de Olivier Assayas; RT: 62% – 13 críticas

17. L’ Empire (O Império), de Bruno Dumont; RT: 63% – 8 críticas 

16. Gloria!, de Margherita Vicario; RT: 66% – 3 críticas

15. Who I Belong To (A Quem Eu Pertenço), de Meryam Joobeur; RT: 66% – 3 críticas

14. From Hilde, With Love (De Hilde, com amor), de Andreas Dresen; RT: 80% – 5 críticas

13. Pepe, de Nelson Carlos De Los Santos Arias; RT: 80% – 5 críticas  

12. A Traveler’s Needs (As Necessidades de um Viajante), de Hong Sangsoo; RT: 85% – 8 críticas

11. A Different Man (Um Homem Diferente), de Aaron Schimberg; RT: 85% – 34 críticas

10. Small Things Like These (Coisas Pequenas Como Essas), de Tim Mielants; RT: 88% – 16 críticas

9. La Cocina (A Cozinha),de Alonso Ruizpalacios; RT: 90% – 10 críticas 

8. Shambhala, de Min Bahadur Bham; RT: 100% – 1 crítica 

7. Dying (Sterben/ Morrendo), de Matthias Glasner; RT: 100% – 2 críticas

6. Architecton (Arquiteto), de Victor Kossakovsky; RT: 100% – 4 críticas

5. Langue Étrangère (Língua Estrangeira), de Claire Burger; RT: 100% – 5 críticas 

4. Sons (Filhos), de Gustav Möller; RT: 100% – 5 críticas

3. The Devil’s Bath (O Banho do Diabo), de Veronika Franz & Severin Fiala; RT: 100% – 6 críticas 

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1. Dahomey, de Mati Diop; RT: 100% – 9 críticas

Parece uma contribuição importante para uma conversa contínua sobre o legado do colonialismo em África e para o espinhoso tema da restituição e repatriação do património cultural para o país de origem“, crítica de Wendy Ide, no Screen International.

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Letícia Alassë
Crítica de Cinema desde 2012, jornalista e pesquisadora sobre comunicação, cultura e psicanálise. Mestre em Cultura e Comunicação pela Universidade Paris VIII, na França e membro da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine). Nascida no Rio de Janeiro e apaixonada por explorar o mundo tanto geograficamente quanto diante da tela.

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