Dwayne Johnson (‘Adão Negro’) discutiu as recentes eleições nos EUA, revelando que não planeja apoiar nenhum candidato à presidência este ano. Esta mudança de postura contrasta com sua decisão nas eleições anteriores de 2020, quando ele endossou o então candidato Joe Biden, que se tornou o atual presidente.
Segundo à Variety, Johnson declarou: “O endosso que fiz anos atrás com Biden foi uma decisão que achei melhor para mim naquela época”.
Johnson explicou: “Pensei, ‘Estou nesta posição em que tenho alguma influência e senti que era meu trabalho naquele momento exercer minha influência e compartilhar: É isso que eu vou endossar.’ Eu não vou fazer isso. Eu era, na época, o homem mais seguido do mundo, e ainda sou, e aprecio isso… mas o que isso causou foi algo que me corrói por dentro – que é a divisão. Isso me afetou. Eu não percebi na época, eu só senti que havia muita agitação e gostaria que as coisas se acalmassem”.
Ele continuou: “A lição depois disso foi que causou uma quantidade incrível de divisão. Agora percebo que, indo para estas eleições, não farei isso. Meu objetivo é unir este país. Acredito nisso. Não haverá endosso. Neste nível de influência, vou manter minha política para mim mesmo. É entre mim e a urna eleitoral. Mas vou te dizer isso: Assim como muitos de nós lá fora, não confiando em todos os políticos, eu confio no povo americano e quem eles votarem, esse é meu presidente e eu apoiarei 100 por cento”.
Quando perguntado se estava feliz com a situação atual dos EUA, ele respondeu com um sincero: “Não”.
Johnson também criticou a cultura do cancelamento e a cultura “woke”: “A cultura do cancelamento de hoje, a cultura “woke”, a divisão, etc. – isso realmente me incomoda. No espírito disso, você cede a isso e se torna o que as outras pessoas querem que você seja, ou você é você mesmo e é real… e isso pode deixar as pessoas chateadas e irritadas, e tudo bem”.
Questionado sobre se está interessado em se candidatar à presidência, ele explicou: “Não, não é minha intenção. Eu não sou político”.
Lembrando que Johnson sugeriu concorrer à presidência em 2017, no entanto, recentemente revelou não ter mais interesse.