domingo, dezembro 28, 2025

Elijah Wood critica rede de cinema por cobrar MAIS CARO dependendo da poltrona selecionada

NotíciasElijah Wood critica rede de cinema por cobrar MAIS CARO dependendo da poltrona selecionada

A rede de cinemas AMC, nos EUA, anunciou que vai começar a cobrar mais caro pelo ingresso de acordo com a posição da poltrona da sala de cinema.

A empresa visa maximizar a receita ao mesmo tempo que busca atrair o público para as salas de cinema. Para isso, a ideia é que os assentos menos desejados, como os da primeira fileira, sejam mais baratos, enquanto os assentos com maior visão da tela sejam mais caros.

No entanto, a ideia já vem recebendo críticas, como a do ator Elijah Wood, conhecido por seu papel como Frodo Bolseiro na trilogia ‘O Senhor dos Anéis‘.

Em seu perfil do Twitter, o astro disse que a prática é elitista, já que quem tem maior pode de compra terá lugares de maior conforto e privilégio na hora de assistirem aos filmes.



“A sala de cinema é e sempre foi um espaço democrático sagrado para todos e esta nova iniciativa da @AMCTheatres essencialmente penalizaria as pessoas com renda mais baixa e recompensaria as de renda mais alta”, escreveu ele.

Confira:

Em nota, o vice-presidente e executivo da AMC Theaters, Eliot Hamlisch, diz que a ideia “alinha mais de perto a abordagem de preços de assentos […] oferecendo preços baseados em experiência” e também “outra maneira de os espectadores encontrarem valor nos filmes que assistem”

Ele também acrescenta: “Embora cada assento na AMC ofereça uma experiência incrível ao ir cinema, sabemos que há alguns espectadores que priorizam seu assento específico e outros que priorizam o valor do ingresso. O [programa] acomoda ambos os sentimentos para ajudar a garantir que nossos clientes tenham mais controle sobre sua experiência, de modo que cada ida a um cinema AMC seja ótima.”

A mudança será implementada nos cinemas AMC de Nova York, Chicago e Kansas City e deve ser lançado em todo o país até o final do ano.

Em 2022, as ações da AMC chegaram a cair 30%, correndo o risco de até mesmo ir à falência.

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Diogo Trevesan
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