Em 2013, Marc Foster comandou a elogiada adaptação ‘Guerra Mundial Z’, baseada no romance homônimo de Max Brooks que tem como principal ambientação um apocalipse zumbi repentino que começa a varrer a humanidade.
Na trama, um vírus letal se espalha rapidamente e transforma seres humanos em zumbis. O ex-agente da ONU Gerry Lane é chamado para investigar a epidemia que está acabando com a humanidade, iniciando uma verdadeira corrida contra o tempo. O longa-metragem foi estrelado por Brad Pitt, além de trazer nomes como Mireille Enos, Daniella Kertesz, James Badge Dale, Ludi Boeken, Matthew Fox e vários outros no elenco.
Além da sólida recepção crítica, ‘Guerra Mundial Z’ fez um estrondo gigantesco de bilheteria e arrecadou mais de US$540 milhões ao redor do mundo – e uma sequência está em desenvolvimento.
Muito em breve, o longa-metragem completa dez anos desde seu lançamento oficial nos cinemas e, para celebrar seu aniversário, preparamos uma breve matéria trazendo algumas curiosidades de bastidores.
Veja abaixo:
- Forster afirma que prefere o corte estendido e sem classificação do filme. Para ele, não se trata apenas de sangue, mas também da intensidade geral em comparação com a versão classificada como PG-13. Forster diz que, embora esteja orgulhoso da versão teatral, ele se sentiu um pouco “algemado” quando estava tentando entregar a versão atenuada para menores de 13 anos.
- Sobre seu envolvimento no filme, Pitt disse: “tudo isso começou porque eu só queria fazer um filme que meus filhos pudessem ver antes de completarem 18 anos – um que eles gostariam, de qualquer maneira. E eles amam zumbis.”
- Peter Capaldi interpreta um médico da Organização Mundial da Saúde e é creditado como “W.H.O. Doctor”. Os cineastas sabiam que Capaldi logo interpretaria o papel-título na série de ficção ‘Doctor Who’ e quiseram fazer uma homenagem jocosa a ele. A BBC anunciou publicamente o elenco da nova temporada do programa dois meses após o lançamento do filme.
- Durante as refilmagens, Forster e Pitt alegadamente não se falavam. Correram rumores de que as notas de Forster para Pitt tiveram que ser retransmitidas por meio de um intermediário. O diretor mais tarde soube dessas histórias e negou abertamente todas elas. Ele admitiu que havia uma boa quantidade de tensão sobre as refilmagens e o atraso no lançamento do filme, mas no final todos estavam na mesma página com a nova direção da história. Forster suspeitou que a mídia espalhou os rumores após a má publicidade anterior sobre problemas de produção, orçamentos inflados e refilmagens.
- Um total de 85 metralhadoras, rifles e pistolas a serem usados nas cenas filmadas na Hungria foram confiscados por funcionários da alfândega antiterrorista em Budapeste, depois de chegarem de Londres. As autoridades húngaras disseram que as armas podem ser ativadas removendo os parafusos que preenchem a extremidade dos canos.
- O diretor de fotografia original era Robert Richardson. Ele deixou o filme perto do final da fotografia principal para começar a trabalhar em ‘Django Livre’, de Quentin Tarantino; dessa forma, as filmagens foram concluídas por Newton Thomas Sigel.
- Uma versão primária do roteiro vazou na internet em março de 2008, levando a uma crítica do site Ain’t It Cool News, que o caracterizou como “[não] apenas uma boa adaptação de um livro difícil, [mas] um trabalho que define o gênero que poderia nos leva a discutir se um filme de zumbi se qualifica ou não como material de Melhor Filme”.
- O final original do filme era muito diferente e supostamente envolvia Gerry sendo recrutado para um esquadrão anti-zumbi russo antes de finalmente escapar de volta para os Estados Unidos.
- Damon Lindelof e Drew Goddard reescreveram o roteiro no meio da produção para criar um terceiro ato totalmente novo e diferente.
- Várias das cenas filmadas em Budapeste, incluindo uma batalha em grande escala com os zumbis na Praça Vermelha de Moscou, foram retiradas do corte final para diluir os tons políticos do filme e direcioná-lo para um sucesso de bilheteria mais amigável.