domingo , 22 dezembro , 2024

‘Era uma Vez em Hollywood’: Selecionamos 25 Filmes IMPERDÍVEIS sobre… Filmes

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Era uma Vez em Hollywood, novo filme de Quentin Tarantino, já está em cartaz nos cinemas, fazendo enorme sucesso no Brasil. O filme é uma belíssima homenagem ao mundo do cinema e a fábrica de sonhos que é a indústria de Hollywood.

Com a sétima arte em mente, o CinePOP resolveu criar sua nova lista, justamente focando em produções cinematográficas que abordam… bem, produções cinematográficas. Nesta nova lista, falaremos sobre filmes que mostram ou abordam o processo de fazer cinema. Se prepare também para encontrar algumas produções inusitadas – incluindo algumas de terror. Vem conhecer e como sempre, deixe seu comentário ao final.



Era uma Vez em Hollywood (2019)

O novo filme de Quentin Tarantino foi a ideia que motivou a lista, então nada mais justo do que reservar o primeiro lugar a ele. No filme, Leonardo DiCaprio vive um ator lutando para se manter relevante e precisando reinventar sua carreira numa indústria que passa por grandes mudanças, no ano de 1969. No filme temos também a atriz Sharon Tate, personificada por Margot Robbie.

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Ed Wood (1994)

Esta é uma obra-prima do diretor Tim Burton, e na opinião deste amigo que vos fala, seu melhor filme. Enaltecido como uma das melhores produções a abordar o tema, Burton decide homenagear Edward D. Wood Jr. (Johnny Depp), considerado o pior diretor de todos os tempos, dono de pérolas como Plano 9 do Espaço Sideral (1959) em sua filmografia, cuja paixão pela arte ultrapassava seu conhecimento e talento para a coisa.

Cantando na Chuva (1952)

Este clássico imortal do cinema fala sobre o duro período na era ouro de Hollywood quando os filmes mudos passaram pela transformação do som. Assim, diversos artistas tiveram que aprender a “falar nas telas”, muitos ficando desempregados e esquecidos durante a transição, por não se adequarem aos novos tempos.

Argo (2012)

O vencedor do Oscar 2013, dirigido e protagonizado por Ben Affleck, é um filme sobre filme diferente. O que acontece é que Argo é baseado numa história real sobre o resgate de seis americanos no Teerã, durante a crise dos reféns do Irã em 1979. Para isso, um agente da CIA formula um plano mirabolante e entra no país com uma equipe disfarçada de produtores de um estúdio procurando locações para filmar uma falsa ficção científica intitulada Argo – uma cópia barata de Star Wars. E sim, eles tiveram que escrever um roteiro – que queríamos ver em tela.

Artista do Desastre (2017)

E se Ed Wood foi considerado o pior diretor de todos os tempos, seu posto pode estar ameaçado nesta geração por Tommy Wiseau, o estranho sujeito que “cometeu” The Room (2003) – forte concorrente a pior filme já produzido. Aqui, James Franco dirige e interpreta Wiseau, neste hilário relato sobre os bastidores da obra, e uma homenagem aos sonhadores.

Walt nos Bastidores de Mary Poppins (2013)

Cinema é uma batalha constante. E isso é verdade até para poderosos da indústria como Walt Disney. Nesta produção, Disney (Tom Hanks) passa o pão que o diabo amassou para conseguir comprar os direitos do livro e adaptar para o cinema o clássico infantil Mary Poppins (1964), da turrona autora P.L. Travers (Emma Thompson).

O Jogador (1992)

Outra obra-prima do subgênero, este longa é dirigido pelo saudoso e icônico Robert Altman. No filme, Tim Robbins vive um ardiloso executivo de estúdio em Hollywood. O sujeito sem escrúpulos vive de se dar bem à custa de seus artistas, mas começa a receber ameaças anônimas. Aqui, temos diversas participações de atores reais, interpretando a si mesmos.

A Sombra do Vampiro (2000)

Imagine se no clássico da era muda Nosferatu (1922), o ator Max Schreck, que interpreta o vilão, fosse um vampiro de verdade? Essa é a premissa deste filme louco, mas pra lá de interessante, produzido por Nicolas Cage e estrelado por Willem Dafoe (que saiu com uma indicação ao Oscar) na pele de Schreck e John Malkovich no papel do cultuado cineasta alemão F.W. Murnau, diretor de Nosferatu.

Dor e Glória (2019)

Mais um filme recém saído do forno na lista, esta produção espanhola do cineasta Pedro Almodóvar está em cartaz nos cinemas em alguns lugares do mundo (incluindo no Brasil) e estreia em breve nos EUA. No filme, Antonio Banderas vive um famoso diretor de cinema recapitulando sua trajetória, alegrias e agruras. O filme é tido como semi biográfico.

Boogie Nights: Prazer Sem Limites (1997)

Aqui temos os bastidores de produções de filmes um pouco diferentes. Boogie Nights, cult de Paul Thomas Anderson, trata da época de ouro do cinema pornográfico na década de 1970, quando este tipo de filme tinha tanto prestígio que eram exibidos nos cinemas e tinham inclusive noites de pré-estreias, com direito a tapete vermelho. Mark Wahlberg, Julianne Morre e Burt Reynolds protagonizam.

Ave, César! (2016)

Grandes diretores de cinema já prestaram sua homenagem à sétima arte dirigindo filmes que tratam dos bastidores de produções cinematográficas. Aqui temos os irmãos Coen em sua incursão pela era de ouro de Hollywood, com direito a estrelas temperamentais, jornalistas de fofocas (que retinham grande poder midiático) e um faz tudo do estúdio, responsável por varrer os problemas de bastidores para debaixo dos panos. Um grande elenco encabeçado por Josh Brolin, George Clooney e Scarlett Johansson.

Uma Cilada para Roger Rabbit (1988)

Aqui temos outro filme único na lista. Não bastasse o produtor Steven Spielberg e o diretor Robert Zemeckis terem reunido em seu filme alguns dos personagens animados mais icônicos do mundo, e feito um acordo entre seus estúdios representantes, vide Mickey (Disney), Pernalonga (Warner), Picau-Pau (Universal), entre outros, e colocá-los numa trama noir de investigação de assassinato; mas além disso, o mistério ocorre dentro de um famoso estúdio de cinema, e envolve produtores e executivos no meio da trama macabra.

Chaplin (1992)

Não dá para falar de cinema sem mencionar o grande Charles Chaplin. E sua biografia saiu ainda na década de 1990, dirigida pelo também ator Richard Attenborough, baseado no livro do próprio Chaplin. Quem interpreta o imortal artista é o renovado Robert Downey Jr., numa fase em que não era o superstar de hoje. O filme rendeu ao ator sua primeira indicação ao Oscar.

Trovão Tropical (2008)

Falando em Robert Downey Jr. e indicações ao Oscar, o ator, já em outra fase de sua carreira (no início de sua volta ao sucesso no mesmo ano de Homem de Ferro) descolou sua segunda indicação ao Oscar e num papel de comédia. Bem, com os tempos cada vez mais politicamente corretos, é preciso revisitar a obra para saber se ela ainda desce tão redonda. Seja como for, aqui temos os bastidores de um filme de guerra colossal, no estilo Apocalypse Now (1979), que sai terrivelmente errado e as situações começam a se tornar reais. O filme é dirigido e protagonizado por Ben Stiller, e tem Jack Black no elenco.

Meu Nome é Dolemite (2019)

Eddie Murphy está de volta aos holofotes com este filme que é pura homenagem a uma época específica do cinema americano. O longa divulgou seu primeiro trailer recentemente e chamou muita atenção – a estreia é prometida para setembro durante o Festival de Toronto. No filme, Murphy vive Rudy Ray Moore, ator que por conta própria banca seu filme blaxploitation (cinema negro) chamado Dolemite (1975). Wesley Snipes também está no elenco.

O Retorno de Sweetback (2003)

Falando em cinema negro da década de 1970, o chamado blaxplotation, um de seus grandes nomes foi Melvin van Peebles, que escreveu, dirigiu e protagonizou o cult Sweet Sweetback´s Baadasssss Song (1971). Em 2003, foi a vez de seu filho Mario van Peebles o homenagear com este filme que mostra os bastidores de tal produção, com Mario interpretando o próprio pai.

Os Picaretas (1999)

Voltando a falar de Eddie Muprhy, o ator protagoniza um dos filmes mais engraçados, inteligentes e subestimados da década de 1990. Na trama, Steve Martin interpreta um diretor fracassado e picareta, que está desesperado para realizar e vender seu novo filme. Ele faz um acordo com o estúdio, mas só tem um pequeno grande problema, o astro do filme – que iria vender o projeto – não sabe que está participando do filme. Assim, o diretor grava o filme com a participação do astro, sem que ele saiba, e aos poucos vai montando na edição uma obra pra lá de bizarra. Murphy vive o superastro, e também outro papel, o irmão nada famoso da celebridade.

O Nome do Jogo (1995)

Baseado no livro de Elmore Leonard e dirigido por Barry Sonnenfeld (Homens de Preto), este filme divertidíssimo mistura criminosos e o mundo do cinema de Hollywood. John Travolta interpreta um mafioso que decide mudar de ramo, indo trabalhar como produtor de cinema. Seus métodos para conseguir o que deseja não são nem um pouco ortodoxos, no entanto. Gene Hackman vive um diretor, Danny DeVito um ator estrela e Rene Russo uma atriz de filmes B.

A Invenção de Hugo Cabret (2011)

Como foi dito, os maiores diretores de cinema já se aventuraram a falar sobre os bastidores de produções cinematográficas, e agora temos um dos maiores a já ter passado por Hollywood: Martin Scorsese. À primeira vista, Hugo (como é conhecido no original) é um filme sobre as desventuras de um menino morando secretamente numa estação de trem em Paris. Baseado num livro infantil, o filme ganha novos contornos quando somos apresentados ao personagem de Ben Kingsley, ninguém menos do que George Méliès, o sujeito que revolucionou, considerado um dos pais do cinema.

O Artista (2011)

Ainda falando dos primórdios da sétima arte, aqui temos uma obra multipremiada, vencedora de 5 Oscar, incluindo melhor filme. Assim como Cantando na Chuva (1952), este filme fala sobre a crise que foi para o cinema e para diversas personalidades famosas a mudança do cinema mudo para o cinema com som. Muitos astros afundaram por não conseguirem se adaptar, é o caso com o protagonista vivido por Jean Dujardin. A graça aqui é que o diretor Michael Hazanavicius conta esta história através de um filme mudo e preto e branco, uma aposta arriscada para os dias de hoje.

O Novo Pesadelo (1994)

O diretor Wes Craven se especializou em filmes de terror que utilizam muita metalinguagem. Antes da franquia Pânico, no entanto, o cineasta já havia aprimorado o estilo em uma franquia que ajudou a criar, A Hora do Pesadelo (1984). Dez anos depois de seu filme original, Craven retornava para mostrar os bastidores de um novo filme de Freddy Krueger, com direito aos atores (como Heather Langenkamp e Robert Englund) e até o próprio Craven interpretando a si mesmos.

Mapas para as Estrelas (2014)

A visão distorcida e mofada de Hollywood através das lentes de David Cronenberg. Aqui, acompanhamos uma atriz que envelheceu e começou a perder seus melhores papeis, interpretada por uma Julianne Moore inspiradíssima. Ela faz de tudo para se manter jovem e continuar relevante nesta indústria cruel. Ao mesmo tempo, ao seu redor, estranhos eventos e personagens a cercam.

Acima das Nuvens (2014)

Lançado no mesmo ano, este filme guarda certas similaridades com Mapas para as Estrelas, embora seja menos ácido, cínico e caricato, e mais realista. Aqui também temos o problema da chegada da meia idade para uma estrela famosa, desta vez interpretada por Juliette Binoche. O filme aborda seu relacionamento profissional com a secretária e amiga, papel de Kristen Stewart, e a ameaça que surge nas formas da nova jovem estrela do momento, papel de Chloe Grace Moretz.

Fora de Controle (2008)

Filme pouco conhecido e mencionado, esta obra cult tem bastante pedigree. É dirigida por Barry Levinson (Bom Dia Vietnã e Rain Man) e protagonizada por Robert De Niro, na pele de um produtor de Hollywood, lutando para manter seu emprego e reestruturar sua vida pessoal, com a mulher e filha. O melhor são as cenas de bastidores de produções, com Sean Penn interpretando a si mesmo, e Bruce Willis brincando com sua persona de celebridade difícil.

Adaptação (2002)

Na lista já tivemos todo tido de bastidor de filme, perpassando por diversos gêneros, e inclusive abordando problemas de produtores, atores e diretores. Aqui, no entanto, o foco é em um profissional do cinema que não ganha tanto destaque no subgênero: o roteirista. Dirigido por Spike Jonze, Nicolas Cage vive um papel duplo, na pele de um roteirista de Hollywood – e seu irmão gêmeo – penando para conseguir adaptar o texto de um livro sobre orquídeas para o cinema. O curioso é que o roteirista Charlie Kaufman existe, mas seu irmão gêmeo é fictício. O que faz do filme uma semibiografia.

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Era uma Vez em Hollywood, novo filme de Quentin Tarantino, já está em cartaz nos cinemas, fazendo enorme sucesso no Brasil. O filme é uma belíssima homenagem ao mundo do cinema e a fábrica de sonhos que é a indústria de Hollywood.

Com a sétima arte em mente, o CinePOP resolveu criar sua nova lista, justamente focando em produções cinematográficas que abordam… bem, produções cinematográficas. Nesta nova lista, falaremos sobre filmes que mostram ou abordam o processo de fazer cinema. Se prepare também para encontrar algumas produções inusitadas – incluindo algumas de terror. Vem conhecer e como sempre, deixe seu comentário ao final.

Era uma Vez em Hollywood (2019)

O novo filme de Quentin Tarantino foi a ideia que motivou a lista, então nada mais justo do que reservar o primeiro lugar a ele. No filme, Leonardo DiCaprio vive um ator lutando para se manter relevante e precisando reinventar sua carreira numa indústria que passa por grandes mudanças, no ano de 1969. No filme temos também a atriz Sharon Tate, personificada por Margot Robbie.

Ed Wood (1994)

Esta é uma obra-prima do diretor Tim Burton, e na opinião deste amigo que vos fala, seu melhor filme. Enaltecido como uma das melhores produções a abordar o tema, Burton decide homenagear Edward D. Wood Jr. (Johnny Depp), considerado o pior diretor de todos os tempos, dono de pérolas como Plano 9 do Espaço Sideral (1959) em sua filmografia, cuja paixão pela arte ultrapassava seu conhecimento e talento para a coisa.

Cantando na Chuva (1952)

Este clássico imortal do cinema fala sobre o duro período na era ouro de Hollywood quando os filmes mudos passaram pela transformação do som. Assim, diversos artistas tiveram que aprender a “falar nas telas”, muitos ficando desempregados e esquecidos durante a transição, por não se adequarem aos novos tempos.

Argo (2012)

O vencedor do Oscar 2013, dirigido e protagonizado por Ben Affleck, é um filme sobre filme diferente. O que acontece é que Argo é baseado numa história real sobre o resgate de seis americanos no Teerã, durante a crise dos reféns do Irã em 1979. Para isso, um agente da CIA formula um plano mirabolante e entra no país com uma equipe disfarçada de produtores de um estúdio procurando locações para filmar uma falsa ficção científica intitulada Argo – uma cópia barata de Star Wars. E sim, eles tiveram que escrever um roteiro – que queríamos ver em tela.

Artista do Desastre (2017)

E se Ed Wood foi considerado o pior diretor de todos os tempos, seu posto pode estar ameaçado nesta geração por Tommy Wiseau, o estranho sujeito que “cometeu” The Room (2003) – forte concorrente a pior filme já produzido. Aqui, James Franco dirige e interpreta Wiseau, neste hilário relato sobre os bastidores da obra, e uma homenagem aos sonhadores.

Walt nos Bastidores de Mary Poppins (2013)

Cinema é uma batalha constante. E isso é verdade até para poderosos da indústria como Walt Disney. Nesta produção, Disney (Tom Hanks) passa o pão que o diabo amassou para conseguir comprar os direitos do livro e adaptar para o cinema o clássico infantil Mary Poppins (1964), da turrona autora P.L. Travers (Emma Thompson).

O Jogador (1992)

Outra obra-prima do subgênero, este longa é dirigido pelo saudoso e icônico Robert Altman. No filme, Tim Robbins vive um ardiloso executivo de estúdio em Hollywood. O sujeito sem escrúpulos vive de se dar bem à custa de seus artistas, mas começa a receber ameaças anônimas. Aqui, temos diversas participações de atores reais, interpretando a si mesmos.

A Sombra do Vampiro (2000)

Imagine se no clássico da era muda Nosferatu (1922), o ator Max Schreck, que interpreta o vilão, fosse um vampiro de verdade? Essa é a premissa deste filme louco, mas pra lá de interessante, produzido por Nicolas Cage e estrelado por Willem Dafoe (que saiu com uma indicação ao Oscar) na pele de Schreck e John Malkovich no papel do cultuado cineasta alemão F.W. Murnau, diretor de Nosferatu.

Dor e Glória (2019)

Mais um filme recém saído do forno na lista, esta produção espanhola do cineasta Pedro Almodóvar está em cartaz nos cinemas em alguns lugares do mundo (incluindo no Brasil) e estreia em breve nos EUA. No filme, Antonio Banderas vive um famoso diretor de cinema recapitulando sua trajetória, alegrias e agruras. O filme é tido como semi biográfico.

Boogie Nights: Prazer Sem Limites (1997)

Aqui temos os bastidores de produções de filmes um pouco diferentes. Boogie Nights, cult de Paul Thomas Anderson, trata da época de ouro do cinema pornográfico na década de 1970, quando este tipo de filme tinha tanto prestígio que eram exibidos nos cinemas e tinham inclusive noites de pré-estreias, com direito a tapete vermelho. Mark Wahlberg, Julianne Morre e Burt Reynolds protagonizam.

Ave, César! (2016)

Grandes diretores de cinema já prestaram sua homenagem à sétima arte dirigindo filmes que tratam dos bastidores de produções cinematográficas. Aqui temos os irmãos Coen em sua incursão pela era de ouro de Hollywood, com direito a estrelas temperamentais, jornalistas de fofocas (que retinham grande poder midiático) e um faz tudo do estúdio, responsável por varrer os problemas de bastidores para debaixo dos panos. Um grande elenco encabeçado por Josh Brolin, George Clooney e Scarlett Johansson.

Uma Cilada para Roger Rabbit (1988)

Aqui temos outro filme único na lista. Não bastasse o produtor Steven Spielberg e o diretor Robert Zemeckis terem reunido em seu filme alguns dos personagens animados mais icônicos do mundo, e feito um acordo entre seus estúdios representantes, vide Mickey (Disney), Pernalonga (Warner), Picau-Pau (Universal), entre outros, e colocá-los numa trama noir de investigação de assassinato; mas além disso, o mistério ocorre dentro de um famoso estúdio de cinema, e envolve produtores e executivos no meio da trama macabra.

Chaplin (1992)

Não dá para falar de cinema sem mencionar o grande Charles Chaplin. E sua biografia saiu ainda na década de 1990, dirigida pelo também ator Richard Attenborough, baseado no livro do próprio Chaplin. Quem interpreta o imortal artista é o renovado Robert Downey Jr., numa fase em que não era o superstar de hoje. O filme rendeu ao ator sua primeira indicação ao Oscar.

Trovão Tropical (2008)

Falando em Robert Downey Jr. e indicações ao Oscar, o ator, já em outra fase de sua carreira (no início de sua volta ao sucesso no mesmo ano de Homem de Ferro) descolou sua segunda indicação ao Oscar e num papel de comédia. Bem, com os tempos cada vez mais politicamente corretos, é preciso revisitar a obra para saber se ela ainda desce tão redonda. Seja como for, aqui temos os bastidores de um filme de guerra colossal, no estilo Apocalypse Now (1979), que sai terrivelmente errado e as situações começam a se tornar reais. O filme é dirigido e protagonizado por Ben Stiller, e tem Jack Black no elenco.

Meu Nome é Dolemite (2019)

Eddie Murphy está de volta aos holofotes com este filme que é pura homenagem a uma época específica do cinema americano. O longa divulgou seu primeiro trailer recentemente e chamou muita atenção – a estreia é prometida para setembro durante o Festival de Toronto. No filme, Murphy vive Rudy Ray Moore, ator que por conta própria banca seu filme blaxploitation (cinema negro) chamado Dolemite (1975). Wesley Snipes também está no elenco.

O Retorno de Sweetback (2003)

Falando em cinema negro da década de 1970, o chamado blaxplotation, um de seus grandes nomes foi Melvin van Peebles, que escreveu, dirigiu e protagonizou o cult Sweet Sweetback´s Baadasssss Song (1971). Em 2003, foi a vez de seu filho Mario van Peebles o homenagear com este filme que mostra os bastidores de tal produção, com Mario interpretando o próprio pai.

Os Picaretas (1999)

Voltando a falar de Eddie Muprhy, o ator protagoniza um dos filmes mais engraçados, inteligentes e subestimados da década de 1990. Na trama, Steve Martin interpreta um diretor fracassado e picareta, que está desesperado para realizar e vender seu novo filme. Ele faz um acordo com o estúdio, mas só tem um pequeno grande problema, o astro do filme – que iria vender o projeto – não sabe que está participando do filme. Assim, o diretor grava o filme com a participação do astro, sem que ele saiba, e aos poucos vai montando na edição uma obra pra lá de bizarra. Murphy vive o superastro, e também outro papel, o irmão nada famoso da celebridade.

O Nome do Jogo (1995)

Baseado no livro de Elmore Leonard e dirigido por Barry Sonnenfeld (Homens de Preto), este filme divertidíssimo mistura criminosos e o mundo do cinema de Hollywood. John Travolta interpreta um mafioso que decide mudar de ramo, indo trabalhar como produtor de cinema. Seus métodos para conseguir o que deseja não são nem um pouco ortodoxos, no entanto. Gene Hackman vive um diretor, Danny DeVito um ator estrela e Rene Russo uma atriz de filmes B.

A Invenção de Hugo Cabret (2011)

Como foi dito, os maiores diretores de cinema já se aventuraram a falar sobre os bastidores de produções cinematográficas, e agora temos um dos maiores a já ter passado por Hollywood: Martin Scorsese. À primeira vista, Hugo (como é conhecido no original) é um filme sobre as desventuras de um menino morando secretamente numa estação de trem em Paris. Baseado num livro infantil, o filme ganha novos contornos quando somos apresentados ao personagem de Ben Kingsley, ninguém menos do que George Méliès, o sujeito que revolucionou, considerado um dos pais do cinema.

O Artista (2011)

Ainda falando dos primórdios da sétima arte, aqui temos uma obra multipremiada, vencedora de 5 Oscar, incluindo melhor filme. Assim como Cantando na Chuva (1952), este filme fala sobre a crise que foi para o cinema e para diversas personalidades famosas a mudança do cinema mudo para o cinema com som. Muitos astros afundaram por não conseguirem se adaptar, é o caso com o protagonista vivido por Jean Dujardin. A graça aqui é que o diretor Michael Hazanavicius conta esta história através de um filme mudo e preto e branco, uma aposta arriscada para os dias de hoje.

O Novo Pesadelo (1994)

O diretor Wes Craven se especializou em filmes de terror que utilizam muita metalinguagem. Antes da franquia Pânico, no entanto, o cineasta já havia aprimorado o estilo em uma franquia que ajudou a criar, A Hora do Pesadelo (1984). Dez anos depois de seu filme original, Craven retornava para mostrar os bastidores de um novo filme de Freddy Krueger, com direito aos atores (como Heather Langenkamp e Robert Englund) e até o próprio Craven interpretando a si mesmos.

Mapas para as Estrelas (2014)

A visão distorcida e mofada de Hollywood através das lentes de David Cronenberg. Aqui, acompanhamos uma atriz que envelheceu e começou a perder seus melhores papeis, interpretada por uma Julianne Moore inspiradíssima. Ela faz de tudo para se manter jovem e continuar relevante nesta indústria cruel. Ao mesmo tempo, ao seu redor, estranhos eventos e personagens a cercam.

Acima das Nuvens (2014)

Lançado no mesmo ano, este filme guarda certas similaridades com Mapas para as Estrelas, embora seja menos ácido, cínico e caricato, e mais realista. Aqui também temos o problema da chegada da meia idade para uma estrela famosa, desta vez interpretada por Juliette Binoche. O filme aborda seu relacionamento profissional com a secretária e amiga, papel de Kristen Stewart, e a ameaça que surge nas formas da nova jovem estrela do momento, papel de Chloe Grace Moretz.

Fora de Controle (2008)

Filme pouco conhecido e mencionado, esta obra cult tem bastante pedigree. É dirigida por Barry Levinson (Bom Dia Vietnã e Rain Man) e protagonizada por Robert De Niro, na pele de um produtor de Hollywood, lutando para manter seu emprego e reestruturar sua vida pessoal, com a mulher e filha. O melhor são as cenas de bastidores de produções, com Sean Penn interpretando a si mesmo, e Bruce Willis brincando com sua persona de celebridade difícil.

Adaptação (2002)

Na lista já tivemos todo tido de bastidor de filme, perpassando por diversos gêneros, e inclusive abordando problemas de produtores, atores e diretores. Aqui, no entanto, o foco é em um profissional do cinema que não ganha tanto destaque no subgênero: o roteirista. Dirigido por Spike Jonze, Nicolas Cage vive um papel duplo, na pele de um roteirista de Hollywood – e seu irmão gêmeo – penando para conseguir adaptar o texto de um livro sobre orquídeas para o cinema. O curioso é que o roteirista Charlie Kaufman existe, mas seu irmão gêmeo é fictício. O que faz do filme uma semibiografia.

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