Há 45 anos, o icônico realizador Ridley Scott fazia história nos cinemas com o lançamento do memorável e lendário longa-metragem ‘Alien, o Oitavo Passageiro’.
Considerado um dos filmes de terror e de ficção científica mais influentes de todos os tempos, o longa é centrado em uma nave espacial que, ao retornar para Terra, recebe estranhos sinais vindos de um asteroide. Enquanto a equipe investiga o local, um dos tripulantes é atacado por um misterioso ser. O que parecia ser um ataque isolado se transforma em um terror constante, pois o tripulante atacado levou para dentro da nave o embrião de um alienígena, que não para de crescer e tem como meta matar toda a tripulação.
Estrelado por Sigourney Weaver, Veronica Cartwright, Tom Skerritt, John Hurt, Harry Dean Stanton, Ian Holm e Yaphet Kotto, a produção recebeu críticas mistas à época de sua estreia, mas foi reavaliado pelos especialistas e, até hoje, carrega um legado infindável. A produção conquistou 93% de aprovação no Rotten Tomatoes e arrecadou US$184,7 milhões nas bilheterias, além de ter levado para casa a estatueta de Melhores Efeitos Visuais.
Com o iminente lançamento de ‘Alien: Romulus’, preparamos uma breve lista trazendo curiosidades de bastidores para você conferir.
Veja abaixo:
- A cena da explosão do peito não foi filmada de uma só vez (apesar do mito). A cena foi filmada duas vezes: na primeira tomada, o alien dentro do peito de Kane não conseguiu rasgar a camisa, então a equipe precisou reiniciar e filmar novamente. A tentativa fracassada é visível no filme final, já que o diretor Ridley Scott achou que isso fazia parecer que a criatura estava lutando para sair e tornou a cena mais violenta. Segundo o designer Ron Cobb, as duas tomadas da cena foram filmadas de vários ângulos e cerca de 40 minutos de filmagem estavam disponíveis para exibição.
- Preservativos picados foram usados para criar tendões nas mandíbulas ferozes do xenomorfo.
- As luzes laser azuis usadas na câmara dos ovos da nave alienígena foram emprestadas do grupo de rock The Who. A banda estava testando os lasers para seu show no estúdio ao lado.
- De acordo com Kotto, Scott pediu que ele irritasse Weaver fora das câmeras, para que houvesse uma tensão genuína entre seus personagens. Kotto se arrependeu, porque gostava muito da atriz.
- Para fazer com que o gato Jonesy reagisse com medo ao alien que descia, um pastor alemão foi colocado na frente dele com uma tela entre os dois, para que o gato não o visse a princípio. A tela foi então removida repentinamente para fazer Jones parar de avançar e começar a sibilar.
- Foi o artista conceitual Ron Cobb quem teve a ideia de que o alien deveria sangrar ácido. Isso aconteceu quando Dan O’Bannon bateu em uma parede com o roteiro sobre como lidar com a última metade do filme. Ele precisava de um bom motivo para os membros da tripulação não apenas atirarem na criatura e matá-la, mas ainda assim não torná-la um monstro indestrutível que não pode ser morto. O sangue ácido foi a ideia que resolveu esse problema.
- O xenomorfo tem apenas quatro minutos de tela e não faz sua primeira aparição antes de cerca de uma hora de filme.
- Quando perguntaram a Scott por que Ripley voltaria para buscar Jonesy, o gato, ele respondeu: “eu voltaria para buscar meus cachorros? Com certeza”.
- A morte de Lambert (Cartwright) fora da tela, de acordo com o romance, deveria ser com o alien forçando seu corpo em um respiradouro pequeno demais para isso.
- Scott revelou que a breve “corridinha” de Ash (Holm), antes de entrar em sua estação de ciências para monitorar o progresso de Dallas, Kane e Lambert, pode ser uma pista de que ele é um robô – e de que talvez todos os robôs fiquem rígidos e precisem manter suas articulações ativas.
- As mortes originais de Parker (Kotto) e Lambert envolveriam o alien matando Parker e usando seu corpo como escudo contra o lança-chamas de Lambert. O xenomorfo, então, sairia das chamas em direção a ela.