‘Game of Thrones’ fez história desde o momento de seu debute na televisão e permanece como uma das produções mais aclamadas de todos os tempos.
Seguindo os passos de outras franquias predecessoras de fantasia épica, como ‘Senhor do Anéis’ e ‘Harry Potter’, a série tornou-se marca registrada da HBO e levou para casa nada menos que 59 estatuetas do Emmy, pela impecável direção e pelo astuto roteiro – que, vez ou outra (especificamente na 8ª temporada), deslizou e se apressou para finalizar arcos profundos e complexos.
Para celebrar o décimo aniversário da estreia do primeiro episódio, o CinePOP preparou várias matérias especiais explorando o icônico mundo criado por George R.R. Martin. Nesta, você confere dez curiosidades de bastidores sobre a obra, desde segredos de bastidores até atores e atrizes que foram cogitados para os principais papéis.
Confira:
ODIADO POR TODOS
Joffrey Baratheon é, sem sombra de dúvida, um dos personagens mais sádicos de todo o panteão de ‘Game of Thrones’. Pouco depois que a série estreou, o ator Jack Gleeson, que o interpretou até a 4ª temporada, recebeu uma carta do próprio Martin que dizia: “parabéns por sua performance fantástica. Todos te odeiam”.
TYRION, O MAJESTOSO
Peter Dinklage interpretou majestosamente Tyrion Lannister e, por sua rendição espetacular, foi indicado oito vezes consecutivas (uma por cada temporada) à categoria de Melhor Ator Coadjuvante em Série Dramática no Emmy Awards. Ele levou a estatueta para casa quatro vezes, quebrando um novo recorde por maior número de vitórias na categoria pelo mesmo papel.
CHOVENDO DINHEIRO
O custo médio de produção por episódio, até o final da quinta temporada, foi de US$6 milhões de dólares, com o capítulo mais caro sendo “Blackwater” (02×09, US$8 milhões). Entretanto, a HBO decidiu aumentar o orçamento para US$100 milhões para o 6º ano, o que significa que cada episódio teve custo médi de US$10 milhões. A encargo de comparação, a série empata com ‘Friends’ como a mais cara de todos os tempos.
MELISANDRE LANNISTER
Carice van Houten conquistou o público a interpretar a vil e perigosa sacerdotisa Melisandre na série. Entretanto, ela havia sido considerada, previamente, para uma audição para a Rainha Cersei Lannister, mas não conseguiu participar dos testes em virtude de conflitos de cronograma: à época, ela estava rodando o filme ‘Intrusos’.
ATAREFADO
A princípio, Martin pretendia escrever um episódio para cada temporada, mas não assinou nenhum roteiro a partir da 4ª temporada, visto que estava focado em terminar o sexto livro da saga, ‘The Winds of Winter’. Quando o show terminou em 2019, o romance ainda não estava pronto.
O REI LOUCO
No piloto descartado, Liam Burke fazia uma aparição como Aerys II Targaryen, o Rei Louco, mas as cenas foram cortadas na versão remodelada. Eventualmente, uma sequência em flashback de Aerys foi incluída no episódio “Blood of My Blood” (06×06), mas trazendo David Rintoul como o personagem.
NÃO DESSA VEZ
Dominic West foi cogitado para participar da série, mas recusou a oferta da HBO. A West foi oferecido um papel secreto que ele mesmo descreveu como “amável”, mas, apesar de insistências de um sobrinho que era fã do show, ele decidiu passar o papel adiante para cuidar dos filhos. Ao que tudo indica, West interpretaria Mance Rayder (que foi vivido por Ciarán Hinds).
CASAMENTO VERMELHO
Martin comentou que o infame Casamento Vermelho foi o capítulo mais difícil que escreveu em ‘A Tormenta de Espadas’. Ele estava tão emocionalmente apegado aos personagens que escreveu o restante do romance primeiro, e então o capítulo em questão por último. Os produtores executivos David Benioff e D.B. Weiss, depois que leram a cena, revelaram que a sequência foi uma das principais razões por quererem transformar os livros em uma série de televisão.
KHALEESI E OS DRAGÕES
Após filmar suas últimas cenas como a icônica Daenerys Targaryen, a atriz Emilia Clarke fez uma tatuagem de três dragões em seu pulso, homenageando as criaturas que lhe acompanharam durante a série: Drogon, Viserion e Rhaegal.
ESCOLHAS CONTROVERSAS
A série foi alvo de constantes críticas pelo retrato explícito de violência física e sexual. Particularmente, cenas de estupro causaram inúmeras controvérisas. Martin defendeu suas escolhas artísticas ao dizer que queria levar os leitores direto para a ação, em vez de criar uma distância segura dos eventos por resumi-los. O autor comentou que, apesar de sua criação ser um épico de fantasia, a baseou na própria História, onde “estupro e violência sexual fizeram parte de todas as guerras já lutadas”.