Três anos depois de ‘Planeta dos Macacos: O Confronto’, a saga de César chegou ao fim com o aclamado ‘A Guerra’, última parte da icônica e elogiada trilogia-reboot desse memorável panteão sci-fi.
Dirigido por Matt Reeves, que ficou responsável pelo capítulo anterior, o filme acompanha César e seu grupo são forçados a entrar em uma guerra contra um exército de soldados liderados por um impiedoso coronel. Depois que vários macacos perdem suas vidas no conflito, César luta contra seus instintos e parte em busca de vingança. Dessa jornada, o futuro do planeta poderá estar em jogo.
Além da aclamação crítica e de conquistar uma indicação ao Oscar de Melhores Efeitos Visuais, o longa fez um barulho considerável de bilheteria e arrecadou US$490,7 milhões mundialmente. E, para continuar nosso especial ‘Planeta dos Macacos’, preparamos uma lista elencando algumas curiosidades de bastidores do terceiro filme.
Confira:
- Os primatologistas que assistiram ao filme disseram que o comportamento dos macacos era surpreendentemente realista. A atuação de Karin Konoval como Maurice, o orangotango, foi especialmente notável.
- Ao promover ‘Planeta dos Macacos: O Confronto’ (2014), perguntaram a Andy Serkis se a droga ALZ-113 também havia afetado macacos fora da tribo de César. Reeves e Mark Bomback tomaram nota disso, o que levou à introdução do “Bad Ape” em ‘A Guerra’.
- Segundo Reeves, o nome do grupo de humanos rebeldes é Alfa e Ômega, uma referência à bomba que os mutantes adoravam em ‘De Volta ao Planeta dos Macacos’, de 1970. O logotipo em seus capacetes e bandeira corresponde ao logotipo original da bomba.
- A água despejada em César por volta de 1 hora e 27 minutos de filme deveria estar quente, mas a equipe se esqueceu de aquecê-la. A reação chocada de César é autêntica. Todos se desculparam depois, mas Serkis disse que funcionou para a cena.
- Quando Maurice fala para a criança humana com seu novo nome, “Nova… No-va”, o diálogo é a própria voz de Charlton Heston falando as mesmas palavras para Linda Harrison em ‘O Planeta dos Macacos’, de 1968. A voz foi alterada eletronicamente, mas ainda é claramente reconhecível.
- De acordo com Reeves, os macacos que servem aos humanos são chamados de “burros” (“donkeys”), uma referência tanto ao Donkey Kong quanto ao seu uso como animais de carga.
- Segundo Reeves, foi ideia de Woody Harrelson começar a se dirigir a César listando os rivais militares do passado, “Wellington e Napoleão, Grant e Lee, Custer e Touro Sentado”, ao mesmo tempo em que observava que, como macaco, César não saberia a que ele estava se referindo.
- A pós-produção levou mais de um ano tentando fazer com que os macacos, especialmente seus rostos expressivos, parecessem tão perfeitos quanto possível.
- Em ‘Planeta dos Macacos: A Origem’, César só conseguiu pronunciar algumas palavras, principalmente “não!”. Em ‘Planeta dos Macacos: O Confronto’, seu vocabulário aumentou muito e ele conseguiu falar frases quase completas com sintaxe e gramática, mas ainda com tom e cadência ásperos na voz. Neste filme, sua fala é quase idêntica à que um ser humano pode produzir, indicando seu crescimento.
- Steve Zahn, que interpretou Bad Ape no filme, admitiu em uma entrevista ao Film4 que chorou depois de ver o longa completo pela primeira vez.