quarta-feira , 20 novembro , 2024

Especial X | Ranqueamos os filmes da ELOGIADA franquia de terror de Ti West

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Em 2022, Ti West nos apresentou com sua própria perspectiva acerca de um dos gêneros mais açoitados do cenário do entretenimento – o slasher. Com o lançamento de ‘X – A Marca da Morte’, o cineasta mostrou um lado muito divertido e instigante desse estilo fílmico ao apostar fichas em uma releitura clássica e, ao mesmo tempo, moderna e recheada de comentários sociais ácidos que imediatamente caíram no gosto do público e da crítica.

Agora, caminhamos para o terceiro e último capítulo da saga (ao menos até agora, considerando que West já tem planos para mais uma iteração), MaXXXine, que chega aos cinemas no próximo dia 11 de julho.



Pensando nisso, preparamos uma breve lista ranqueando todas as entradas da franquia.

Veja abaixo e conte para nós qual a sua favorita:

3. MAXXXINE (2024)

X - A Marca da Morte,MaXXXine,Pearl

Antes de mais nada, é necessário dizer que nenhum dos filmes da saga é ruim ou falha em cumprir com o que deseja. MaXXXine, nesse aspecto, é o longa mais diferente dos três. West permanece fiel ao caráter slasher e indesculpável dos capítulos anteriores, mas trabalha com muito mais cuidado na questão estética e identitária, apostando fichas em um diabólico suspense neo-noir que presta homenagem a ‘Chinatown’‘Taxi Driver’ e inúmeras referências da Era de Ouro de Hollywood.

E é claro que isso não seria possível sem a performance aplaudível de Mia Goth, reiterando seu status como uma das melhores atrizes da atualidade. Aqui, Goth reprisa seu papel como Maxine Minx, finalmente em Hollywood e lutando para ter sua grande chance na sétima arte – algo que se concretiza ao ser escalada para um ambicioso filme de terror. Todavia, ele é caçada por uma misteriosa figura que assassina sumariamente todos próximos a ela, levando-a a lutar pela própria vida enquanto faz o possível e o impossível para alcançar o tão sonhado estrelato.

2. X – A MARCA DA MORTE (2022)

X - A Marca da Morte,MaXXXine,Pearl

O primeiro capítulo da saga é nada menos que icônico. Na trama, West conta a história de uma equipe de filmes adultos que viaja para uma fazenda inóspita no interior dos Estados Unidos para rodar uma produção pornô – até ser caçada por um casal de idosos completamente psicótico cuja mastermind é uma senhora frustrada por não ter conquistado seus sonhos.

Aqui, temos o trabalho espetacular do diretor ao pegar páginas emprestadas de ‘Sexta-Feira 13’‘O Massacre da Serra Elétrica’, à medida que traz elementos novos, como revelar logo de cara quem são os serial killers. E, para além do trabalho duplo de Goth como Maxine e como a antagonista (que depois descobrimos se chamar Pearl), Jenna OrtegaBrittany SnowKid Cudi auxiliam a pincelar essa propositalmente exagerada jornada, envolvendo-nos do começo ao fim.

1. PEARL (2022)

X - A Marca da Morte,MaXXXine,Pearl

Sequências de filmes de terror não costumam conseguir superar ou ao menos chegar no mesmo nível do original – com raríssimas exceções. Felizmente, Pearl remou contra a conhecida maré do gênero e, ao emergir como pré-sequência de ‘X’ focada na assassina e em no árduo caminho trilhado para entrar para o cenário do entretenimento, consegue criar mágica em um épico e sangrento slasher.

Novamente, West retoma parceira com Goth no que apenas podemos considerar como o maior papel de sua carreira. Aqui, ela dá vida a Pearl, uma jovem que é forçada a se confinar a uma fazenda isolada para cuidar do pai, enquanto é constantemente vigiada por uma mãe superprotetora e insana. Todavia, ela clama pelos holofotes e pelo glamour da vida nos cinemas, sendo arrastada para uma mixórdia de tentação e de repressão que explode em um ímpeto psicótico. E, já começando a se afastar do teor do filme anterior, West presta homenagens a títulos como ‘O Mágico de Oz’‘Mary Poppins’ para arquitetar a narrativa.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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Em 2022, Ti West nos apresentou com sua própria perspectiva acerca de um dos gêneros mais açoitados do cenário do entretenimento – o slasher. Com o lançamento de ‘X – A Marca da Morte’, o cineasta mostrou um lado muito divertido e instigante desse estilo fílmico ao apostar fichas em uma releitura clássica e, ao mesmo tempo, moderna e recheada de comentários sociais ácidos que imediatamente caíram no gosto do público e da crítica.

Agora, caminhamos para o terceiro e último capítulo da saga (ao menos até agora, considerando que West já tem planos para mais uma iteração), MaXXXine, que chega aos cinemas no próximo dia 11 de julho.

Pensando nisso, preparamos uma breve lista ranqueando todas as entradas da franquia.

Veja abaixo e conte para nós qual a sua favorita:

3. MAXXXINE (2024)

X - A Marca da Morte,MaXXXine,Pearl

Antes de mais nada, é necessário dizer que nenhum dos filmes da saga é ruim ou falha em cumprir com o que deseja. MaXXXine, nesse aspecto, é o longa mais diferente dos três. West permanece fiel ao caráter slasher e indesculpável dos capítulos anteriores, mas trabalha com muito mais cuidado na questão estética e identitária, apostando fichas em um diabólico suspense neo-noir que presta homenagem a ‘Chinatown’‘Taxi Driver’ e inúmeras referências da Era de Ouro de Hollywood.

E é claro que isso não seria possível sem a performance aplaudível de Mia Goth, reiterando seu status como uma das melhores atrizes da atualidade. Aqui, Goth reprisa seu papel como Maxine Minx, finalmente em Hollywood e lutando para ter sua grande chance na sétima arte – algo que se concretiza ao ser escalada para um ambicioso filme de terror. Todavia, ele é caçada por uma misteriosa figura que assassina sumariamente todos próximos a ela, levando-a a lutar pela própria vida enquanto faz o possível e o impossível para alcançar o tão sonhado estrelato.

2. X – A MARCA DA MORTE (2022)

X - A Marca da Morte,MaXXXine,Pearl

O primeiro capítulo da saga é nada menos que icônico. Na trama, West conta a história de uma equipe de filmes adultos que viaja para uma fazenda inóspita no interior dos Estados Unidos para rodar uma produção pornô – até ser caçada por um casal de idosos completamente psicótico cuja mastermind é uma senhora frustrada por não ter conquistado seus sonhos.

Aqui, temos o trabalho espetacular do diretor ao pegar páginas emprestadas de ‘Sexta-Feira 13’‘O Massacre da Serra Elétrica’, à medida que traz elementos novos, como revelar logo de cara quem são os serial killers. E, para além do trabalho duplo de Goth como Maxine e como a antagonista (que depois descobrimos se chamar Pearl), Jenna OrtegaBrittany SnowKid Cudi auxiliam a pincelar essa propositalmente exagerada jornada, envolvendo-nos do começo ao fim.

1. PEARL (2022)

X - A Marca da Morte,MaXXXine,Pearl

Sequências de filmes de terror não costumam conseguir superar ou ao menos chegar no mesmo nível do original – com raríssimas exceções. Felizmente, Pearl remou contra a conhecida maré do gênero e, ao emergir como pré-sequência de ‘X’ focada na assassina e em no árduo caminho trilhado para entrar para o cenário do entretenimento, consegue criar mágica em um épico e sangrento slasher.

Novamente, West retoma parceira com Goth no que apenas podemos considerar como o maior papel de sua carreira. Aqui, ela dá vida a Pearl, uma jovem que é forçada a se confinar a uma fazenda isolada para cuidar do pai, enquanto é constantemente vigiada por uma mãe superprotetora e insana. Todavia, ela clama pelos holofotes e pelo glamour da vida nos cinemas, sendo arrastada para uma mixórdia de tentação e de repressão que explode em um ímpeto psicótico. E, já começando a se afastar do teor do filme anterior, West presta homenagens a títulos como ‘O Mágico de Oz’‘Mary Poppins’ para arquitetar a narrativa.

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Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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